Caso Patrícia: acusados serão ouvidos hoje
Camilla Silva e Marcus Pinheiro 24/01/2017 12:16
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Patricia Manhães / Divulgação
Foi realizada nesta terça-feira (24), a oitiva dos envolvidos no assassinato da analista judiciária Patrícia Manhães. A audiência aconteceu no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos, onde as primeiras testemunhas foram ouvidas no dia 13 de dezembro. Na audiência desta terça, foram interrogados os três acusados do crime, entre eles o marido de Patrícia, Uenderson Mattos, e uma testemunha apresentada pela defesa.
Uenderson, que era Guarda Civil Municipal (GCM), preso preventivamente desde 25 de maio de 2016, é acusado de ser o mandante do crime, classificado como homicídio triplamente qualificado. Uenderson chegou a socorrer a esposa após os disparos, no veículo de Patrícia, um Spin preto, e levá-la ao Hospital Ferreira Machado (HFM), mas, ela não resistiu aos ferimentos e morreu.
Ouvido nesta terça, Uenderson se mostrou confuso e sem entender a pergunta do juiz a respeito da autoria do crime. Ao ser questionado, o GCM disse "sim", confirmando ser responsável pelo crime. No entanto, corrigido em seguida, se retificou.
A primeira a ser ouvida na audiência, foi Cláudia Márcia Gomes, mãe de um amigo de Jonathan Bernardo Lima, que teria sido contratado por Uenderson para efetuar o crime. "No dia do crime vi o Jonathan pela manhã e quando voltei do trabalho. Ele estava na rua, como de costume, em frente à minha casa. O conheço há quatro anos. Ele é colega do meu filho", disse. Diferente de Uenderson, Jonathan não respondeu aos questionamentos do juiz, optando pelo silêncio.
Condenado a pena de 6 anos, também acusado de ser um dos autores do crime, Geneci José Maria Filho, GCM lotado na Guarda Ambiental, também optou pelo silêncio.
O crime - No início da noite do dia 13 de abril de 2016, a analista foi vítima de “um crime muito astucioso, muito complexo, de difícil imaginação”, como apontou, na ocasião, o promotor de investigação criminal do Ministério Público Estadual (MPE), Fabiano Rangel. Patrícia foi morta ao ser baleada, por volta das 18h30, em frente à sede do Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal, na antiga sede da Ceasa, no Parque Boa Vista. O caso segue em segredo de justiça e os envolvidos permanecem presos.

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