População de Pernambuca se mobiliza para conter valas negras e buracos em estrada
Dora Paula Paes 08/08/2022 17:56 - Atualizado em 08/08/2022 18:21
Moradores de Pernambuca, localidade entre Ibitioca e Lagoa de Cima, em Campos, resolveram agir para conter valas negras e buracos na estrada que corta a comunidade. Segundo eles, estão cansados de esperar por ações da Prefeitura e da concessionária Águas do Paraíba, por isso, se mobilizaram para minimizar a questão do esgoto que correr a céu aberto. Também denunciam que as fossas em Pernambuca são em brejos e esses dejetos chegam à Lagoa de Cima. A Secretaria de Obras e Infraestrutura informa que já solicitou que um engenheiro vá avaliar a situação e definir as medidas que devem ser tomadas, da mesma forma, a Empresa de Habitação do Município (Emhab) disse vai enviar uma equipe para avaliar a situação e definir as medidas que devem ser tomadas.

- Em Pernambuca tem uma rede de esgoto que os próprios moradores compraram canos e continua a mesma situação. Agora, os moradores voltaram a se reunir para comprar um caminhão de pó de pedra. Até os ônibus não querem circular na comunidade devido a esses buracos com vala negra, por isso, arrumamos uma máquina hoje (nesta segunda-feira). A situação no nosso lugar está muito difícil, a Prefeitura abandonou essa localidade, além da Águas do Paraíba que colocou como rede dela e não vem tomar nenhuma providência – reclama o morador Paulinho.
Paulinho ainda denuncia que a rede de esgoto da comunidade de Permanbuca está chegando ao ponto de contaminar a Lagoa Cima. “A população reclama que as fossas foram instaladas nos brejos estão jogando o esgoto na Lagoa. Isso está prejudicando praticamente toda a população de Pernambuca. Nós não temos mais água apropriada para o consumo”, ressaltou.
A estrada afetada por buracos e valas negras além de afetar moradores, é o itinerário de um dos mais belos cartões postais do município, o balneário de Lagoa de Cima onde se localiza o Yacht Club. Também é o trajeto preferido por ciclistas visitam a Lagoa. Para custar esses trabalhos emergenciais, a comunidade que é formada na sua maioria por pessoas das classes mais baixas, está fazendo uma lista de colaboração financeira.
A Folha aguarda a posição da concessionária Águas do Paraíba.

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