Porto do Açu é finalista do Prêmio Faz Diferença 2023
22/04/2024 | 18h16
Maior empreendimento privado do Norte Fluminense, o Porto do Açu está concorrendo ao Prêmio Faz Diferença. Trata-se de uma honraria concedida pelo jornal O Globo com patrocínio da Firjan Sesi, que compreende a atuação de Serviço Social da Indústria (Sesi) no estado do Rio de Janeiro. A indicação ocorreu na categoria Desenvolvimento do Rio, junto à Bayer e à Oficina Muda.
Para definir os finalistas da 21ª edição do prêmio, referente a 2023, a Firjan Sesi avaliou itens como boa visão de negócios, bem-estar de funcionários, projetos sociais e preservação do meio ambiente. Em relação ao Porto do Açu, foi considerada a atuação para proteção da restinga na Reserva Caruara, unidade de conservação ao lado da sua base, em São João da Barra. Em 16 meses, o projeto Biodiversidade para Todos recebeu mais de 25 mil visitantes de grupos escolares e de projetos sociais.
Sobre os concorrentes do Porto do Açu, o jornal O Globo destacou que a Bayer ampliou o programa B.Território em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, onde possui instalações; levantou problemas e soluções da região em áreas como saúde e segurança, e ofereceu consultoria a ONGs locais. Cinco projetos foram inscritos em leis de incentivo ao esporte e à cultura, podendo impactar 30,9 mil pessoas. Já a Oficina Muda, de upcycling, destina resíduos têxteis do Grupo Soma (dono de Farm e Animale) a artesãs de 15 municípios, por meio do Projeto Retalhos. Em três anos, 50 toneladas foram doadas, permitindo a produção de 300 mil peças e gerando R$ 6,3 milhões em renda a artesãs, que atualmente são 300, integrando 70 grupos produtivos.
Os vencedores das 14 categorias do 21º Prêmio Faz Diferença serão definidos por meio de votos de jornalistas, vencedores da edição de 2022 e leitores, que podem votar on-line (aqui). A votação vai até o próximo domingo (28), e o resultado será divulgado no dia 11 de maio.
Na 19º edição do Prêmio Faz Diferença, realizada em 2022, o Porto do Açu foi finalista na mesma categoria. A indicação deveu-se à ação Juntos na Luta Contra a Covid-19 e às ações na implementação de medidas de mitigação dos efeitos da pandemia no Norte Fluminense. Na época, porém, a honraria ficou com a produtora carioca Dona Rosa Filmes, que deu forma ao projeto “Projeta Rocinha”, a maior exibição de cinema a céu aberto da América Latina em 2021.
Compartilhe
Campista Marcelo Leandro é eleito melhor árbitro da Superliga Feminina de Vôlei
22/04/2024 | 15h02
Marcelo Leandro com o prêmio conquistado
Marcelo Leandro com o prêmio conquistado / Foto: Reprodução/Facebook
Encerrada nesse domingo (22), a temporada 2023/2024 da Superliga Feminina de Vôlei teve como melhor árbitro o campista Marcelo Leandro. O prêmio foi divulgado ao término do campeonato nacional, conquistado pelo Minas Tênis Clube ao vencer o Praia Clube, por 3 sets a 1, no Recife.
— Um momento mágico! Poder acompanhar a final da Superliga Feminina ao lado da quadra, dividir a quadra com os melhores árbitros, poder receber o prêmio de melhor árbitro da temporada — publicou o campista no Instagram.
Marcelo Leandro é fundador e responsável pela arbitragem da Liga Interior de Vôlei (LIV-RJ), que tem etapas realizadas em vários municípios fluminenses, como Campos, São Fidélis e Saquarema. Além da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), ele também é vinculado à Federação de Voleibol do Estado do Rio de Janeiro (FVR). Tanto a LIV-RJ quanto a FVR parabenizaram Marcelo em postagens nas redes sociais.
Compartilhe
Segunda edição do Festival Comida de Boteco de Campos começa sexta-feira
04/04/2024 | 14h50
Evento foi lançado na noite dessa quarta-feira
Evento foi lançado na noite dessa quarta-feira / Foto: Matheus Berriel
Desta sexta-feira (5) até o próximo dia 28, será realizada a segunda edição do Festival Comida de Boteco de Campos. A novidade será a participação de um restaurante de São Fidélis e um de São João da Barra — além de 22 da planície goitacá —, dando um caráter regional à iniciativa. Uma coletiva de imprensa e um coquetel marcaram o lançamento, ocorrido na noite dessa quarta-feira (3), na sede campista da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
Vencedor da primeira edição, em 2023, o Boteco do Cabeça é um dos estabelecimentos de Campos confirmados. Junto a ele estarão o Pururuca Culinária Mineira, Malandro Botequim, El Mexicano, Dona Chica Botequim, The Bricks, Sagritos Botequim, Pizza Bus, Spetão Pelinca, Seu Santo, Seu Evaldo, Mandacaru Cuscuzeria, Libanu's Rock, Lapa Botequim, Chef Diogo Coupey American Barbecue, Nomad Smoke House, Fratello Brasa, Cantinho do Peixe, Sociedade Boemia, Tulip's Bar, Camim de Casa Butequim e El Beco Latino. O Reservado será o representante de São Fidélis, enquanto o Ricardinho Restaurante vai representar São João da Barra.
Cada estabelecimento participante preparou um petisco para ser vendido no seu próprio espaço, durante todo o período do festival, pelo preço unitário de R$ 34,90. Quem degustar os petiscos terá direito a dar uma note on-line, limitada por CPF. Além da votação popular, os estabelecimentos também serão avaliados por um juri técnico, considerando itens como sabor e apresentação do prato, atendimento e tempo de espera. Todos os 24 bares e restaurantes também vão comercializar a cerveja oficial do festival, produzida artesanalmente pela cervejaria Barril Cheio, além do drink Benta Pereira, à base de cachaça Tellura. De forma simultânea ao festival, em duas datas a serem divulgadas, vai acontecer a Baratona — um tour etílico pelos bares participantes. Por fim, ainda estão previstos momentos de network para os donos de estabelecimentos.
Realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio) e por uma agência de marketing, o 2º Festival Comida de Boteco de Campos tem apoio da secretaria municipal de Turismo e do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf), além da iniciativa privada.
Compartilhe
Show no Sesc Campos dará roupagem infantil a sucessos da música popular brasileira
03/04/2024 | 15h59
Grupo Cria
Grupo Cria / Foto: Divulgação
Despertar o interesse das crianças pela música popular brasileira. Esse é um dos objetivos do Grupo Cria com o show “Recria”, que será apresentado neste domingo (7), às 16h, no Sesc Campos. Trata-se de um espetáculo com músicas dos repertórios de artistas consagrados, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Tom Jobim, Edu Lobo e Adriana Calcanhoto, em versões especiais para o público infantil.
Formado por Gustavo Pereira (voz e violão), Maíra Martins (voz), Ayran Nicodemo (violino), Frederico Cavaliere (clarinete) e Mateus Xavier (percussão), o Grupo Cria é um conjunto carioca, dirigido por Vinicius Castro. O show no Sesc Campos foi viabilizado por meio do edital Pulsar, usado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) para democratizar o acesso à cultura.
Serviço: Ingressos a R$ 10, cada, com meia-entrada a R$ 5 e gratuidade para quem possui credencial plena do Sesc ou integra o Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG). As entradas podem ser adquiridas no Sesc Campos.
Compartilhe
Aprovada a criação da Associação de Amigos de Ao Livro Verde
29/03/2024 | 14h11
Tema foi deliberado pelo comitê organizador da campanha SOS Ao Livro Verde
Tema foi deliberado pelo comitê organizador da campanha SOS Ao Livro Verde / Foto: Divulgação
O comitê organizador da SOS Ao Livro Verde deu início à segunda fase da campanha, agora voltada a reabrir a então mais antiga livraria do Brasil, que fechou as portas em novembro do ano passado, com 179 anos de história. Na última quinta-feira (28), dia em que celebrou-se o 189ª aniversário da elevação de Campos à condição de cidade, uma reunião foi realizada na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), renovando a mobilização da sociedade civil.
Durante o encontro do comitê organizador, foi aprovada a criação da Associação de Amigos de Ao Livro Verde (AALVE). Esta ser[a uma entidade civil privada, de interesse público, voltada ao acompanhamento e à deliberação de assuntos referentes à preservação e à perenização da livraria. A iniciativa, inclusive, já estava prevista no relatório final apresentado por uma comissão mista em outubro, na Câmara Municipal, contendo 19 propostas ao todo.
No último dia 21, o comitê organizador da SOS Ao Livro Verde já havia enviado um ofício ao prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, na tentativa de agendar uma reunião para tratar justamente do relatório final da comissão mista. Entre as sugestões do relatório, está a desapropriação dos dois imóveis que formam o prédio onde funcionava a Ao Livro Verde, na rua Governador Teotônio Ferreira de Araújo, evitando que um dia venham a ser demolidos ou abandonados.
Outro passo considerado importante pelo comitê organizador é a criação da Casa de Cultura Livraria Ao Livro Verde, que funcionaria no próprio local, como um marco da revitalização do Centro Histórico de Campos. Nesse equipamento, haveria espaço para a manutenção de uma livraria, bem como áreas para venda de artesanato e souvenirs, exposições artísticas, pesquisas, cursos, exibição de filmes, cyber café e praça de alimentação. Esse tema também está previsto para abordagem na reunião a ser agenadada pelo prefeito.
Do encontro de quinta-feira, participaram lideranças como o idealizador da campanha SOS Ao Livro Verde, o jornalista Adelfran Lacerda; o subsecretário de Turismo de Campos, Edvar Júnior; o presidente da Academia Campista de Letras (ACL), Ronaldo Júnior; o presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), Wellington Cordeiro; os historiadores Genilson Soares e Sylvia Paes, entre outros.
Histórico — Fundada em 1844 e reconhecida pelo “Guinnes Book” como a mais antiga do Brasil enquanto estava em atividade, a Ao Livro Verde fechou as portas no dia 10 de novembro do ano passado. Em pedido de autofalência feito à Justiça no final de maio, foi relatado que as dívidas da livraria totalizavam R$ 1.886.264,91. Colaboraram para o acúmulo de débitos fatores como a pandemia da Covid-19, o esvaziamento do Centro de Campos nos últimos anos e a consequente queda nas vendas — não apenas de livros, mas também de materiais escolares.
Desde julho, a campanha que tentou evitar o fechamento da livraria Verde ganhou apoio de mais de 60 entidades, entre elas a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e as associações Estadual e Nacional de Livrarias (AEL e ANL, respectivamente). Um abaixo-assinado on-line da SOS Ao Livro Verde (aqui) conta com mais de 2.100 assinaturas.
Entre outros feitos já obtidos pela SOS Ao Livro Verde, destaca-se o reconhecimento da livraria como patrimônio histórico e cultural de Campos, após uma iniciativa do presidente da Câmara Municipal, Marquinhos Bacellar, ser sancionada pelo prefeito Wladimir Garotinho. O mesmo reconhecimento deve ser feito a nível estadual, pois um projeto do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, já foi aprovado pela Comissão de Justiça e Redação e será votado em plenário. (M.B.)
Compartilhe
Primeiro jogo entre Brasil e Inglaterra teve gols de dois campistas, em 1956
23/03/2024 | 11h23
Seleção Brasileira no estádio de Wembley em 1956. Paulinho é o primeiro agachado, e Didi, o quarto
Seleção Brasileira no estádio de Wembley em 1956. Paulinho é o primeiro agachado, e Didi, o quarto / Foto: Reprodução/Old Football Photos
As seleções masculinas de futebol de Brasil e Inglaterra se enfrentam neste sábado (23), às 16h (de Brasília), pela 27ª vez na história. Será na Grande Londres, em amistoso que abre o atual período de Datas Fifa. O que pouca gente sabe — ou ao menos lembra — é que o primeiro encontro de brasileiros e ingleses teve dois campistas em campo, ambos balançando a rede, há 68 anos. Ali, Paulinho Almeida e Didi deixavam os seus nomes marcados na história de um confronto envolvendo dois países que revolucionaram o futebol.
O fato ocorreu no dia 9 de maio de 1956, no mítico estádio de Wembley, que, embora tenha sido demolido em 2003, ficava no mesmo local e emprestou seu nome ao palco do amistoso deste sábado. Naquela ocasião, a Seleção Brasileira fechava a sua primeira excursão à Europa para amistosos.
— A excursão ocorreu em abril e maio, e constou de sete jogos, com três vitórias, dois empates e duas derrotas — recorda o jornalista campista Péris Ribeiro, na época um pré-adolescente de 11 anos. 
Então estudante do Liceu de Humanidades de Campos, Péris Ribeiro deixou a escola apressado e pegou dois bondes para chegar à casa a tempo de ouvir Inglaterra x Brasil. Num tempo em que o rádio dominava a audiência em eventos esportivos, a emissora Continental, do Rio de Janeiro, enviou o narrador Waldir Amaral a Londres para transmitir a partida. Foi por intermédio da voz de Waldir que Péris acompanhou o que acontecia em Wembley.
Desde o dia 8 de abril, o Brasil já havia vencido Portugal, empatado com a Suíça, superado a Áustria, ficado na igualdade com a Thecoslováquia, perdido para a Itália e derrotado a Turquia, respectivamente. Diante dos ingleses, um revés brasileiro já estava desenhado desde os seis minutos de jogo, pois Tommy Taylor abriu o placar aos três, e Colin Grainger ampliou logo em seguida. Acontece que o escrete canarinho tinha nomes de respeito, como Gilmar, Djalma Santos, Pavão, Nilton Santos, Dequinha, Paulinho Almeida e, especialmente, o seu camisa 10: Didi.
Apesar do início ruim, o Brasil reagiu no início do segundo tempo. E a reação foi protagonizada por dois jogadores nascidos na mesma cidade, começando por Paulinho Almeida. Ainda com 22 anos, o jovem atacante campista tinha no currículo os feitos de ter dado ao Flamengo o bicampeonato carioca em 1954, fazendo o gol do título contra o Vasco, e de ter sido o artilheiro na campanha do tri de 1955. No amistoso em Londres, Paulinho anotou o seu único gol pela Seleção Brasileira, descontando aos oito minutos da etapa complementar. Apenas dois minutos se passaram até Didi, outro campista, fazer 2 a 2. Então atleta do Fluminense, o meia já ostentava um futebol que, dois anos mais tarde, lhe daria o prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 1958, a primeira vencida pelo Brasil.
Voltando a Wembley, pouco adiantaram os gols de Paulinho e Didi. Jogando em casa, os ingleses acabaram vencendo por 4 a 2. John Atyeo e Roger Byrne ainda desperdiçaram dois pênaltis — um deles cometido por Didi, mas ambos defendidos por Gilmar — antes de Tommy Taylor e Colin Grainger marcarem mais uma vez, cada. Ainda assim, tratou-se de um jogo histórico para o futebol brasileiro.
Em junho de 1957 — portanto, pouco mais de um ano depois —, dois jogadores campistas voltaram a balançar a rede pela Seleção em um só jogo. Novamente, Didi foi um deles, dessa vez contando com o auxílio do ponta-esquerta Tite, do Santos, para garantir a vitória por 2 a 1 sobre Portugal. Ocorrido no Maracanã, o confronto teve caráter amistoso e fez parte da programação pela visita do então presidente português, Francisco Craveiro Lopes, ao Brasil.
Compartilhe
Comitê organizador da campanha SOS Ao Livro Verde solicita reunião com Wladimir
21/03/2024 | 17h41
Histórica livraria fechou as portas em novembro de 2023
Histórica livraria fechou as portas em novembro de 2023 / Foto: Rodrigo Silveira
Campos ainda pode voltar a ter a livraria mais antiga do Brasil em funcionamento. Pelo menos é nisso que acreditam alguns membros da campanha SOS Ao Livro Verde, encabeçada pelo jornalista Aldefran de Lacerda. Nesta quinta-feira (21), um ofício foi enviado ao prefeito Wladimir Garotinho solicitando uma reunião com o comitê organizador da campanha, em caráter urgente e prioritário, para tratar do relatório final da comissão mista sobre o tema. Apresentado na Câmara Municipal em 10 de outubro do ano passado, o documento sugere medidas originalmente voltadas a evitar o fechamento da livraria, mas que agora podem servir para a sua reabertura.
Ao todo, são 19 as propostas da comissão mista. Uma delas é a desapropriação dos dois imóveis que formam o prédio onde funcionava a Ao Livro Verde, na rua Governador Teotônio Ferreira de Araújo, evitando que um dia venham a ser demolidos ou abandonados. Outro passo considerado importante é a criação da Casa de Cultura Livraria Ao Livro Verde, que funcionaria no próprio local, como um marco da revitalização do Centro Histórico de Campos. Nesse equipamento, haveria espaço para a manutenção de uma livraria, bem como áreas para venda de artesanato e souvenirs, exposições artísticas, pesquisas, cursos, exibição de filmes, cyber café e praça de alimentação, esta priorizando comidas campistas.
Fundada em 1884, a Ao Livro Verde fechou as portas em novembro do ano passado. Em pedido de autofalência feito à Justiça no final de maio, foi relatado que as dívidas da livraria totalizavam R$ 1.886.264,91. Colaboraram para o acúmulo de débitos fatores como a pandemia da Covid-19, o esvaziamento do Centro de Campos nos últimos anos e a consequente queda nas vendas — não apenas de livros, mas também de materiais escolares.
Desde julho, a campanha que tentou evitar o fechamento da livraria Verde ganhou apoio de mais de 60 entidades, entre elas a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e as associações Estadual e Nacional de Livrarias (AEL e ANL, respectivamente). Um abaixo-assinado on-line da SOS Ao Livro Verde (aqui) conta com mais de 2.100 assinaturas.
Compartilhe
Prédio do Grande Hotel Gaspar é cotado para sediar órgão da Prefeitura
16/03/2024 | 11h45
Prédio do Grande Hotel Gaspar
Prédio do Grande Hotel Gaspar / Foto: Genilson Pessanha
O prédio em que funcionou o Grande Hotel Gaspar, na praça do Santíssimo Salvador, está sendo avaliado para sediar uma secretaria da Prefeitura de Campos. Durante esta semana, a secretária e o subsecretário de Turismo, Patrícia Cordeiro e Edvar Júnior, inclusive visitaram o prédio junto a arquitetos da secretaria de Planejamento Urbano, Mobilidade e Meio Ambiente. O bom estado da edificação e a sua importância são dois fatores que favorecem a possibilidade de levar um órgão público para o local, funcionando como um marco simbólico para o projeto de revitalização do Centro Histórico.
Construído por volta de 1830, o prédio em questão, originalmente, foi a residência do fazendeiro José Gomes da Fonseca Paraíba, 40º provedor da Santa Casa de Misericórdia de Campos e fundador do Recolhimento das Expostas no Asilo da Lapa. Reformado em torno de 1840, o imóvel chegou a ser especulado como local para receber o então imperador Dom Pedro II durante visita a Campos, mas este acabou se hospedando na casa do Barão de Muriaé, onde hoje está sediado o Corpo de Bombeiros.
Após a morte de José Paraíba, sua casa foi integrada aos bens da Santa Casa e posteriormente vendida pela sua segunda esposa, Izabel Maria Pessanha, para o português Gaspar Cardoso, em 1883. Este fez do prédio um hotel, cujo salão nobre recebeu reuniões de campistas adeptos à proclamação da República. Em 1891, o renomado maestro e compositor Carlos Gomes se hospedou no local. Outro hóspede ilustre foi o escritor Mário de Andrade, em 1935, quando o Hotel Gaspar já era apontado como o mais luxuoso da região. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural em 1987, o prédio se encontra fechado desde 2013. Reformas realizadas durante os quase 200 anos de existência tornaram eclética a sua arquitetura.
Compartilhe
Ferj confirma licenciamento do Goytacaz
15/03/2024 | 16h28
Agora é oficial: o Goytacaz não disputará competições oficiais nesta temporada. Terminou nessa quinta-feira (14) o prazo dado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) para que o clube repensasse um pedido de licenciamento feito na última semana. Como o Goyta não voltou atrás, o pedido foi acatado na tarde desta sexta (15). Com isso, o alvianil está automaticamente rebaixado à quarta divisão (Série B2) do Campeonato Estadual, assim como aconteceu com o Barra da Tijuca, também licenciado.
No dia 23 de fevereiro, o Goytacaz chegou a divulgar uma nota oficial em que anunciava a decisão de se licenciar da Série B1 e da Copa Rio neste ano. Na nota, o clube reclamou da arbitragem em competições estaduais e criticou o fato de apenas um clube conquistar o acesso, tanto da terceira para a segunda quanto da segunda para a primeira divisão do Estadual. Também mencionou altos gastos, falta de apoio do poder público municipal e ausência de investidores.
Na prática, o pedido de licenciamento não foi oficializado em fevereiro, mas acabou formalizado no início deste mês. Embora a Ferj tenha feito ponderações e dado ao Goytacaz a possibilidade de voltar atrás, o clube manteve a medida, especialmente devido às dificuldades financeiras.
A aprovação do licenciamento prevê que o Goyta volte às competições em 2025. Se confirmado o retorno na próxima temporada, será a segunda vez do clube na quarta divisão em 112 anos de história, repetindo 2022, quando jogou a Série B2 e conquistou o acesso à B1.
Compartilhe
Palinha Olivério é o novo técnico do Americano
14/03/2024 | 14h38
Treinador assinou contrato e foi anunciado nesta quinta-feira
Treinador assinou contrato e foi anunciado nesta quinta-feira / Foto: Divulgação/Americano
O Americano levou menos de 24 horas para definir o seu novo treinador. Um dia após a oficialização da saída de Anderson Florentino, que rescindiu contrato devido a problemas familiares, o elenco profissional alvinegro já tem como técnico Palinha Olivério, que no início desta temporada comandou o Operário do Amazonas. O profissional já chegou ao Centro de Treinamento Eduardo Viana e assinou contrato nesta quinta-feira (14).
Gaúcho de Porto Alegre, Palinha tem 58 anos e treinou o Operário-AM por sete partidas, sendo demitido na última segunda-feira (11). Sob seu comando, o clube teve apenas uma vitória, um empate e cinco derrotas, ocupando atualmente a zona de rebaixamento do Campeonato Amazonense. Apesar do insucesso no último trabalho, o treinador tem no currículo um título da Série B1 do Rio de Janeiro pelo Olaria, em 2021. Ele comandou o Olaria de 2020 a 2022 e também possui passagens por Duque de Caxias, Rio São Paulo, Itumbiara e Serra Macaense, além da base do Internacional.
Em pré-temporada desde o início do mês, o Americano se prepara a Série A2 do Campeonato Estadual. A estreia está marcada para o dia 13 de maio, fora de casa, contra o Resende. A partir da segunda quinzena de julho, o Cano também disputará a Copa Rio.
Compartilhe