Carnaval fora de época de Campos será nos dias 21 e 22/04, na XV de Novembro
24/03/2023 | 04h50
Desfile da Ururau da Lapa na XV de Novembro em 2015
Desfile da Ururau da Lapa na XV de Novembro em 2015 / Foto: Rodrigo Silveira/Arquivo
Quinze anos depois, os desfiles carnavalescos de Campos retornarão à avenida XV de Novembro (Beira-Rio), no Centro. O martelo foi batido após reuniões entre representantes da Prefeitura e das ligas organizadoras, ficando definidas também as datas dos desfiles deste ano: 21 e 22 de abril, novamente fora de época. Devido ao curto tempo para que escolas de samba, blocos e bois pintadinhos se preparem, as apresentações serão reduzidas, cumprindo vários requisitos para serem consideradas mini-desfiles. Não haverá carros alegóricos, sendo permitidos apenas tripés.
Na sexta-feira (21), vão passar pela avenida XV de Novembro a Corte do Carnaval, os bois de samba do Grupo Especial e os blocos de samba tanto do Grupo de Acesso quanto do Especial. No sábado (22), será a vez de bois de samba convidados e dos bois que compõem o Grupo Especial, além das escolas de samba do Acesso e do Especial. Os mini-desfiles ocorrerão no trecho entre a ponte Leonel Brizola (Rosinha) e a praça do Santíssimo Salvador.
Como consta no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) “Meninos do Morrinho - Um flash colorido da televisão sobre o sucesso da cultura popular”, deste blogueiro e do também jornalista Jadir de Oliveira, há registros jornalísticos de desfiles de escolas de samba em Campos pelo menos desde 1949, embora muito antes já existissem os ranchos e cordões. A maior parte dos desfiles de escolas ocorreu na avenida XV de Novembro, incluindo a era de ouro, nas décadas de 1960 e 1970. O último desfile por lá se deu em 2008, sendo justamente o último no período oficial do calendário. A partir de 2009, Campos passou a ter desfiles fora de época, sendo que os de 2009, 2010 e 2011 aconteceram na avenida Alberto Lamego, próximo à Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), e os de 2012 em diante, no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop).
No dia 18 de janeiro, o blog antecipou que os desfiles deste ano seriam realizados por duas entidades: a Liga Independente das Escolas de Samba e Entidades de Carnaval de Campos dos Goytacazes (Liesecam), nova responsável por repassar recursos de patrocinadores às escolas e aos blocos de samba, e a Associação dos Bois Pintadinhos de Campos (Aboipic), agora responsável pelo repasse apenas aos bois. Também foi antecipado pela Folha, em 18 de fevereiro, a possibilidade de um mini Carnaval acontecer fora do Cepop, pois o mesmo tem vários danos em sua estrutura e necessita de reforma. 
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Letreiro da antiga Estação Leopoldina é transferido para o Museu Histórico de Campos
10/03/2023 | 02h31
Letreiro foi entregue à equipe do Museu Histórico nesta sexta
Letreiro foi entregue à equipe do Museu Histórico nesta sexta
Antes esquecido numa garagem no Museu Olavo Cardoso, como noticiado pelo blog na última segunda-feira (6), o letreiro da antiga Estação Leopoldina enfim foi transferido para o Museu Histórico de Campos. Lá, a peça já foi colocada numa sala junto ao restante do acervo ferroviário, e na próxima semana ganhará destaque em uma parede, dada a sua importância histórico-cultural.
Na quinta-feira (9), a presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Auxiliadora Freitas, informou que já havia sido feito um agendamento para a secretaria municipal de Obras retirar o letreiro, além de fazer a contenção da parte do Museu Olavo Cardoso que desabou. No mesmo dia, porém, a secretaria de Obras e Infraestrutura informou que "colocou novas estacas para manter o museu" (há anos em situação de abandono) e que "estuda a contratação de uma empresa para recuperar o espaço". A pasta justificou que o letreiro ainda não havia sido removido, pois demandava "mão de obra especializada, para evitar danos".
Agora removido, o letreiro foi entregue no Museu Histórico nesta sexta-feira (10). Ele se junta não somente ao acervo da estação ferroviária, como também ao que restou de um furto no Museu Olavo Cardoso em dezembro de 2020. O local foi alvo de nova tentativa de furto no último sábado (4), esta frustrada por policiais do programa Segurança Presente.
Estima-se que o letreiro da Estação Leopoldina estivesse no Museu Olavo Cardoso desde 2006, quando o casarão, situado à avenida Sete de Setembro, foi transformado pela Prefeitura num museu-casa. Atualmente, a antiga casa do usineiro Olavo Cardoso encontra-se fechada desde 2012, carecendo de reforma. Segundo Auxiliadora Freitas, após a definição da empresa que fará o projeto da obra, esta será licitada.
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Letreiro da histórica Estação Leopoldina está esquecido em garagem do Museu Olavo Cardoso
06/03/2023 | 04h49
Letreiro da Estação Leopoldina em garagem do Museu Olavo Cardoso
Letreiro da Estação Leopoldina em garagem do Museu Olavo Cardoso / Foto: Genilson Soares
Alvo de furto em dezembro de 2020 e de nova tentativa no último sábado (4), esta frustrada por policiais, o Museu Olavo Cardoso ainda guarda itens de importante valor histórico-cultural. Um deles é o letreiro da antiga Estação Leopoldina, que encontra-se numa garagem do prédio sem os devidos cuidados.
Originalmente do usineiro Olavo Cardoso, o prédio do museu que leva o seu nome data do fim do século XIX e foi doado à Prefeitura de Campos em 2006. Situado à avenida Sete de Setembro, no Centro, o museu-casa encontra-se fechado desde 2012, estando atualmente em situação de abandono e com uma parte da estrutura interditada. No final de 2020, criminosos furtaram do imóvel materiais de uso administrativo, mobiliário, ventiladores, computadores, bebedouros, condicionadores de ar e parte do acervo histórico-cultural. O que restou deste acervo foi restaurado e, em junho de 2021, transferido para o Museu Histórico de Campos, à praça do Santíssimo Salvador.
A transferência ao Museu Histórico incluiu peças como duas cristaleiras, duas mesas de jantar, 15 cadeiras, mesa de cozinha com outras três cadeiras de conjunto, um aparelho de bufê, guarda-roupas, cômoda, mesa de canto, penteadeira, três floreiras, três tapetes originais, duas colunas, relógio de parede de madeira, armário de louças, filtro com pedra vulcânica, documentos e fotos do casal Olavo Cardoso e Isabel Cardoso, frascos de perfumes usados por Isabel, além de fotos da primeira esposa de Olavo, Ambrosina, conhecida pianista de Campos no passado. Vários itens do mobiliário foram recebidos em estado degradável, desmontados, com vidros quebrados e algumas partes danificadas.
No último sábado, policiais do programa Segurança Presente prenderam dois homens tentando tirar parte da estrutura de ferro que compõe o muro do Museu Olavo Cardoso. Após a repercussão do caso, o blog tomou conhecimento de que continua no interior do terreno o letreiro da Estação Leopoldina, embora o restante do acervo referente à memória ferroviária de Campos também já tenha sido levado para o Museu Histórico, antes mesmo do furto de 2020 no Olavo Cardoso.
O blog apurou que, há anos, a Prefeitura tem recebido solicitações para que o letreiro da Leopoldina também vá para o Museu Histórico, onde teria mais segurança e ficaria junto a outras peças referentes à estação. Porém, esta transferência não aconteceu durante a última gestão municipal, como, até o momento, também ainda não foi realizada pela gestão atual. O letreiro estaria no Museu Olavo Cardoso desde que o casarão virou um espaço de memória, em 2006. Procurada, a Prefeitura não emitiu posicionamento até a publicação desta matéria.
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Letreiro da Estação Leopoldina em garagem do Museu Olavo Cardoso
Letreiro da Estação Leopoldina em garagem do Museu Olavo Cardoso / Foto: Genilson Soares
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Fernando Rossi e Rodri Mendes vão reeditar parceria em novo curta-metragem
12/02/2023 | 03h35
Filme será gravado na zona rural de Campos
Filme será gravado na zona rural de Campos / Foto: Reprodução/Facebook
Após estrear no mercado cinematográfico com o premiado curta-metragem “O homem do cachorro”, a parceria entre o diretor Fernando Rossi e o roteirista Rodri Mendes será reeditada. Está previsto para o final de abril o início das gravações de outro curta, “O menino da pipa avoada”, novamente tendo como inspiração um conto do escritor Adriano Moura. A produção do filme, inclusive, já tem visitado algumas locações.
— O roteiro se passa na zonarural de Campos dos Goytacazes. É a historia de uma cortadora de cana que tem um filho cujo maior sonho é ter uma pipa para brincar com os amigos. É um filme sobre a profunda relação entre mãe e filho — explica Fernando Rossi. — Estamos na fase de pré-produção, aguardando também o edital da Lei Paulo Gustavo para a realização — complementa.
Em outubro do ano passado, o curta “O homem do cachorro” recebeu o prêmio de melhor filme pelo júri popular no Festival de Cinema de Rio Bonito (RibaCine), além de também ter vencido a categoria de melhor roteiro adaptado. “Foi uma parceria que deu super certo”, comemora o diretor de ambas as produções.
Junto a Fernando Rossi e Rodri Mendes, outro campista vai atuar na produção de “O menino da pipa avoada”. Trata-se do cantor e compositor Matheus Nicolau, que em novembro venceu o 34º Festival Sanjoanense da Canção (Fescan), em São João da Barra, nas categorias de melhor autor, melhor arranjador e melhor intérprete, com a música “5 pães e 2 peixes”. Foi ele o escolhido para assinar a trilha sonora do novo curta-metragem, já tendo composto a canção-tema.
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Presidente da ALB em Campos recebe Prêmio Literatura Clarice Lispector
12/02/2023 | 03h07
Sol recebeu o prêmio das mãos da realizadora Jô Ramos
Sol recebeu o prêmio das mãos da realizadora Jô Ramos / Foto: Divulgação
Presidente-fundadora da seccional de Campos da Academia de Letras do Brasil (ALB), a escritora Sol Figueiredo recebeu há uma semana o Prêmio Literatura Clarice Lispector, realizado pela Editora ZL Books. A cerimônia aconteceu no último dia 4, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e teve Sol como premiada na categoria melhor editora de 2022. Entre os vencedores, também estava o desembargador Siro Darlan.
Criado em 2016, o Prêmio Literatura Clarice Lispector é aberto a inscrições e contempla diversas categorias, premiando autores e editores de livros com língua portuguesa. O objetivo é divulgar novos escritores e/ou os que estejam fora das grandes editoras. Carioca radicada em Campos, a premiada Solange da Silva Figueiredo (Sol) é professora, escritora, poeta e integrante de entidades como ALB Brasil Campos, ALB Suíça e Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, entre outras.
 
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Apape Campos e Asilo do Carmo recebem camisas do Flamengo autografadas por jogadores
22/12/2022 | 05h48
Entrega na Apape
Entrega na Apape / Foto: Divulgação
Representantes da Embaixada Fla Campos e do programa de embaixadas e consulados do Flamengo realizaram na terça-feira (20) a entrega de camisas do clube autografadas por jogadores a duas entidades assistenciais da planície goitacá. A entrega finalizou a campanha de Dia das Crianças promovida pelo Fla, que permitiu a crianças de várias instituições desenhar os números e nomes de atletas rubro-negros para a partida contra o Atlético Mineiro, dia 15 de outubro, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após o jogo, as camisas foram destinadas a várias entidades, entre elas a Associação de Pais de Pessoas Especiais (Apape) e o Asilo Nossa Senhora do Carmo, em Campos.

De acordo com o presidente da Embaixada Fla Campos, Thiago Corrêa, foram duas camisas doadas à Apape e uma ao Asilo do Carmo. Com autógrafo de vários jogadores, as camisas serão comercializadas por meio de rifas e/ou outras ações do tipo, com objetivo de arrecadar recursos para as instituições. Além de Thiago Corrêa, também participou da entrega o coordenador do programa de embaixadas e consulados do clube carioca, Eduardo David. A ação é realizada pelo Flamengo desde 2019, envolvendo também os departamentos de marketing e responsabilidade social.
Na edição deste ano, as camisas destinadas à Apape Campos foram às de número 22, de Rodinei, e 2, de Varela. Já o Asilo do Carmo recebeu a número 16, de Filipe Luis. Em imagens divulgadas nas redes sociais, é possível identificar nos uniformes autógrafos de jogadores como Santos, João Gomes, Everton Cebolinha, Marinho, Ayrton Lucas, Matheusinho, Victor Hugo, Hugo Souza.
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Entrega no Asilo do Carmo
Entrega no Asilo do Carmo / Foto: Divulgação
Camisas doadas
Camisas doadas / Foto: Divulgação
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Sylvia Paes é a nova diretora de Artes e Culturas da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima
01/12/2022 | 02h14
Sylvia Paes ao lado de Kátia Macabu
Sylvia Paes ao lado de Kátia Macabu / Foto: Secom
A professora, historiadora e escritora Sylvia Paes é a nova diretora de Artes e Culturas da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. Ela foi a escolhida para substituir Kátia Macabu, braço direito da presidente da  fundação, Auxiliadora Freitas, desde o início do governo Wladimir Garotinho. A troca foi anunciada pela Prefeitura nesta quinta-feira (1°), agradecendo em nota a Kátia pelos serviços prestados
A possível saída de Kátia Macabu, por decisão própria, vinha sendo comentada nos bastidores do setor cultural da cidade nas últimas semanas. Escolhida para substituí-la, Sylvia Paes é atuante na causa da preservação da memória campista. Já foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Campos e integrante dos Conselhos Municipais de Cultura e de Proteção ao Patrimônio Arquitetônico, além de ser membro da Academia Campista de Letras, em cuja sede relançará no próximo sábado (3) o seu livro "Oculta exuberância: Cemitérios como museus”. Também já atuou em equipamentos como Museu Olavo Cardoso, Biblioteca Municipal Nilo Peçanha e Museu Histórico de Campos.
Até então no cargo, a diretora teatral e atriz Kátia Macabu foi uma das responsáveis pela elaboração do plano de gestão "Culture, Campos - com horizonte". Também teve atuação importante na organização da 11ª Bienal do Livro e da edição do ano passado do Festival Doces Palavras, entre outros eventos.
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No centenário de Darcy Ribeiro, Uenf inaugura grafite com Darcy, Brizola e Niemeyer
26/10/2022 | 01h38
Painel foi inaugurado nesta quarta
Painel foi inaugurado nesta quarta / Foto: Rodrigo Silveira
No dia em que o antropólogo Darcy Ribeiro completaria 100 anos, na última quarta-feira (26), um painel de grafite com o seu rosto foi inaugurado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), que leva o seu nome, em Campos. Além do idealizador da instituição, também são homenageados na arte o ex-governador Leonel Brizola e o arquiteto Oscar Niemeyer, que integraram o trio fundador da Uenf junto a Darcy.
O desenho do painel foi desenvolvido pelo ilustrador Breno Medeiros, bolsista do projeto de extensão Rede Uenf Social. Já o grafite teve como autores o próprio Breno e o artista Andinho IDE, importante nome da arte urbana na planície goitacá. Com 22 metros de largura e 2,6 metros de altura, o painel foi feito em cinco dias. Ele fica localizado em frente ao prédio da Reitoria da Uenf, no campus principal.
— Eu me sinto muito realizado, pois a Uenf é muito especial para mim. Fiz pré-vestibular aqui e retornei para cá como estagiário da assessoria de comunicação (Ascom), e agora, bolsista em design gráfico. Tenho um orgulho muito especial por esse trabalho. Tudo começou com um desenho encomendado para o outdoor dos 100 anos do Darcy, que evoluiu para esse lindo mural com os grandes Niemeyer, Darcy e Brizola — comenta Breno Medeiros.
Além de parceiros no trabalho, Breno e Andinho também são, inclusive, colegas de turma de design gráfico no Instituto Federal Fluminense.
— Com a ajuda dele, eu consegui, pela primeira vez, transpor a minha arte para uma escala muito maior do que uma folha de papel ou a tela do celular — enfatiza Breno.
Com grandes artes na carreira, entre elas parte do maior painel vertical de grafite do interior do Rio de Janeiro, no conjunto habitacional Pombal, em Campos, Andinho Ide também vê o painel da Uenf como especial.
— Estou realizado em fazer parte de um “trampo” desses e poder retratar essas personalidades tão importantes da história aqui na Uenf — destaca ele.
Inaugurada em 1993, a Uenf começou a ser pensada em 1991, quando o então governador Leonel Brizola delegou ao professor, sociólogo e antropólogo Darcy Ribeiro a tarefa de conceber o modelo e coordenar a implantação da nova universidade. A parte arquitetônica a ficou a cargo de Oscar Niemeyer, um dos maiores nomes da arquitetura moderna. Darcy cercou-se de pensadores e pesquisadores renomados para elaborar o projeto, apresentado como a “Universidade do Terceiro Milênio’” Inclusive, previu a presença da Uenf em Macaé, onde viriam a ser implantados os Laboratórios de Engenharia e Exploração do Petróleo (Lenep) e de Meteorologia (Lamet).
Breno e Andinho durante a confecção do painel
Breno e Andinho durante a confecção do painel / Foto: Clara Freitas/Ascom Uenf
Painel foi inaugurado nesta quarta
Painel foi inaugurado nesta quarta / Foto: Rodrigo Silveira
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Filme de Fernando Rossi e Rodri Mendes leva dois prêmios no Festival de Cinema de Rio Bonito
25/10/2022 | 05h00
Arnaldo Zeus Neto vive o protagonista de O homem do cachorro
Arnaldo Zeus Neto vive o protagonista de O homem do cachorro / Foto: Divulgação
Uma produção campista brilhou no RibaCine, o Festival de Cinema de Rio Bonito, que aconteceu de 3 a 8 deste mês. Baseado em um conto homônimo do escritor e professor Adriano Moura, o curta-metragem “O homem do cachorro” recebeu o prêmio de melhor filme pelo júri popular, além de também ter vencido a categoria de melhor roteiro adaptado. A direção é de Fernando Rossi, com roteiro de Rodri Mendes. Classificação: 16 anos. Duração: 11 minutos.
“O homem do cachorro” tem como personagem principal um homem solitário, em situação de rua, cujo maior amigo é um cachorro. Interpretado por Arnaldo Zeus Neto, o personagem testemunha pelas ruas a violência e a miséria sofridas pelos que, como ele, não possuem o mínimo para uma vida digna. O surgimento de um homem misterioso, dirigindo um carro preto, conduz o personagem a um sentimento até então não experimentado: o homoerotismo.
— É um filme sobre a miséria material e afetiva dos seres humanos no caos social contemporâneo — justifica a sinopse do curta de Fernando Rossi, que também assina a direção de arte e o figurino.
Rodri Mendes, Whiverson Reis, Nathan Silva, Artur Velasco Florêncio, Mayko Maehika e Clara Abreu completam o elenco. A direção de fotografia, a edição de som e a trilha sonora são trabalhos Ítalo Auatt, com maquiagem de Fabrício Simões.
Além de fazer parte da Mostra LGBT do RibaCine, “O homem do cachorro” também foi exibido no Cineclube Goitacá, em Campos, dia 28 de setembro, e nesta quinta-feira (27) terá uma sessão no Cine Darcy, no Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), a partir das 19h30. Um bate-papo está previsto para acontecer após a exibição. Antes, às 17h, haverá sessão do curta “Faroeste Cabrunco”, outra produção campista, esta com direção de Victor van Ralse.
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Festival Aberto e Festival Estudantil de Poesia com inscrições abertas em São Fidélis
23/10/2022 | 12h50
Foram abertas na última sexta-feira (21) e segue até o próximo domingo (30) as inscrições para o 12° Festival Aberto de Poesia Falada e o 7° Festival Estudantil de Poesia de São Fidélis. Ambos os eventos são realizados pela Prefeitura, por meio da secretaria municipal de Cultura e Turismo. Ao todo, serão mais de R$ 30 mil em premiações.
Tanto os editais quanto as fichas de inscrição nos eventos estão disponíveis no site da Prefeitura de São Fidélis. Enquanto o Festival Aberto de Poesia Falada pode receber poetas de qualquer cidade, estado e país, de todas as idades, o Festival Estudantil é destinado a alunos do ensino fundamental II e ensino médio das redes pública e particular de São Fidélis.
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