Eziel Pedro lança pré-candidatura a vice-prefeito em SJB
10/04/2020 15:52 - Atualizado em 10/04/2020 16:39
Emilson Amaral e Eziel Pedro podem compor chapa para outubro
Emilson Amaral e Eziel Pedro podem compor chapa para outubro / Divulgação
 
 
A oposição em São João da Barra tem a primeira possível chapa para disputa majoritária desenhada. Vereador pelo segundo mandato, Eziel Pedro, que deixou o MDB e assinou no Partido Social Cristão (PSC), diz que pensa em voos mais alto na vida pública. Ele declarou que estuda “fortemente” a possibilidade de não ser candidato para mais uma eleição na Câmara. Segundo o vereador, ele já deu a sua contribuição ao Legislativo sanjoanense e o momento exige uma reflexão para uma nova postura política para o próximo pleito.
— Estou praticamente convencido de colocar humildemente o meu nome, junto com outros nomes, para que o partido estude a possibilidade e me dê uma oportunidade de ser candidato a vice-prefeito. Antes de confirmar a decisão, vou conversar com as pessoas que me acompanham no grupo político — afirmou Eziel, que não esconde o seu entusiasmo na dobradinha com o PSD, que tem como pré-candidato a prefeito Emilson Amaral. Para o vereador, o radialista resume a vontade e o anseio da população neste momento.
Eziel analisa que modelo político e administrativo praticado no município a partir de 2005, levou a população a uma estagnação insuportável: “Muito desemprego, o comércio vivendo uma situação no limite sem a circulação de dinheiro, a inexistência de obras públicas importantes para melhorar a vida da população. Uma política velha, arcaica, inadmissível para uma cidade que tem umas das maiores arrecadações do Brasil”.
Outras pré-candidaturas — Além do prefeitável Emilson Amaral, a oposição tem, por ora, outros três pré-candidatos a prefeito: Márcio Nogueira (Podemos), Renê Fernandes (Patriota) e Otávio Carvalho (PMN). Na base governista, a prefeita Carla Machado (PP) é pré-candidata natural à reeleição. Condenada em duas instâncias na ação decorrente da operação Machadada, ela obteve uma liminar do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que mantém sua elegibilidade até julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que não tem previsão para acontecer. A sanção de inelegibilidade do processo, em caso da manutenção da condenação na última instância, é de oito anos, e expira após o pleito deste ano. A única possibilidade jurídica que impediria Carla de entrar na disputa seria esse julgamento e se o TSE mantivesse o entendimento das instâncias inferiores. 

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    Arnaldo Neto

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