Protocolos da Anvisa em prática no Porto do Açu para prevenção do coronavírus
29/01/2020 10:05 - Atualizado em 31/01/2020 16:38
Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta
Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta / Divulgação/Agência Brasil
Uma das preocupações do Brasil com o coronavírus são as portas de entrada, aeroportos e portos, como o do Açu, que recebe navios chineses. O assunto foi abordado na coluna Ponto Final dessa segunda-feira (27). Nessa terça-feira (28), a Prumo Logística informou que já toma medidas preventivas, que são determinadas pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também ontem, o Ministério da Saúde a notificação de três casos suspeitos da doença no país, Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG).
Em nota, a administração do Porto do Açu informou que “os procedimentos para controle do coronavírus são conduzidos pela Anvisa e são os mesmos adotados para outras doenças, sendo, portanto, já estabelecidos e seguidos pelos portos brasileiros. O Porto do Açu atua em conformidade com os protocolos definidos pela agência reguladora, visando a segurança de suas operações e da comunidade local, e continuará acompanhando o assunto junto às autoridades responsáveis”.
A situação dos três casos suspeitos elevou o nível de atenção para alerta de perigo iminente da presença do vírus no país. De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta os dois pacientes do Sul se enquadram na definição de quadro suspeito estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com febre, pelo menos um sinal ou sintoma respiratório e possível contato com a doença nos últimos 14 dias. No caso de Belo Horizonte, uma estudante de 22 anos, que esteve na China está internada, em observação.
Caso a infecção seja confirmada em um dos pacientes, o nível de alerta no país sobe para emergência de saúde pública nacional.
De acordo com Comitê de Operações de Emergência do Ministério da Saúde, de 3 a 27 de janeiro foram analisados 7.063 rumores de pessoas com coronavírus, 127 exigiram verificação detalhada, 10 casos se enquadraram como suspeitos e nove foram descartados. O único caso tratado como suspeito foi o de Belo Horizonte, até outros dois casos também serem estudados. (A.N.)

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