É segunda-feira? Cuidado, você pode morrer!
25/08/2019 15:24 - Atualizado em 25/08/2019 15:41
Um estudo publicado pelo American Heart Journal trouxe um alerta para todos a população mundial. Segundo uma pesquisa que levou oito anos para ser concluída e analisou mais de 156.000 registros de infarto, o maior risco de sofrer ataques cardíacos acontece às segundas-feiras.
Seguindo a mesma linha, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto analisaram 173.982 mil internações motivadas por distúrbios cardiovasculares. Os resultados mostraram que a segunda-feira é o dia mais propenso para se infartar, com 17% dos casos. Mas por que o risco de se morrer na segunda-feira é tão maior que nos outros dias da semana?
Sentimentos como estresse, descontentamento com a vida e com a rotina ou motivos financeiros costumam aflorar mais fortemente neste período de transição entre domingo e segunda-feira.
De acordo com o Departamento de Doenças Coronarianas da Sociedade de Cardiologia do Rio de Janeiro (Socerj), o estresse tem se tornado algo constante. Isso faz com que a pressão sanguínea aumente mais, que a pessoa fique mais ansiosa e nervosa, aumentando a frequência cardíaca e levando a uma piora do quadro geral. Some, a isso, o excesso de demanda diário, principalmente de trabalho.
Mas, calma! Não é motivo para você começar a sentir palpitações no peito e a respiração ficar ofegante. O problema geralmente acontece com pessoas que não investem tempo para olhar para suas emoções e trabalhá-las.
A cada dois brasileiros 50+, um é hipertenso
As doenças cardiovasculares são as de maior mortalidade no mundo, superando todas as outras causas de morte, como câncer, traumas ou infecções. A cada cinco óbitos, um acontece devido a problemas no coração.
Uma das principais causas do infarto é a pressão alta, que atinge um em cada quatro brasileiros. A situação é ainda pior para a população acima dos cinquenta anos: um a cada dois brasileiros 50+ sofrem de pressão alta.
Diabetes e obesidade são outros dois fatores que, segundo cardiologistas, caminham de mãos dadas. Resultado de uma população muito sedentária, com uma taxa de atividades físicas muito aquém da desejada, que é de 150 minutos por semana.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Instituto Mongeral Aegon

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    Helô Landim

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