SJB deixou de arrecadar R$ 1,2 milhão por mês com paralisação de mineroduto
Terminal de minério do Açu
Terminal de minério do Açu / Paulo S. Pinheiro - Divulgação
A Anglo American já sinaliza a possibilidade de voltar a operar o mineroduto Minas-Rio ainda neste ano. E a expectativa dá ânimo também para a economia de São João da Barra, que prevê maior arrecadação de impostos com a retomada dos trabalhos. O duto percorre 529 quilômetros entre Conceição do Mato Dentro (MG), de onde a empresa extrai o minério, e chega até o Porto do Açu, no litoral sanjoanense, de onde é enviado para os clientes. Mas as atividades foram paralisadas em março, após dois vazamentos atingirem o Ribeirão Santo Antônio, na cidade de Santo Antônio do Grama (MG).
Com a paralisação do mineroduto, as operações de minério de ferro no Porto do Açu também pararam. A Ferroport, joint-venture formada pela Anglo American e pela Prumo Logística, manteve a exportação até acabar o estoque do pátio. O terminal dedicado à movimentação de minério de ferro está em operação desde 2014, com capacidade de 26,5 milhões de toneladas por ano.
Para a Prefeitura de São João da Barra, a suspensão das atividades resultou em menos receitas. De acordo com a administração municipal, houve redução na arrecadação do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) de aproximadamente R$ 1,2 milhão por mês. “Significa que a perda para os cofres municipais no período de dez meses será de R$ 12 milhões. Caso não ocorresse a paralisação das atividades da Anglo American e, por consequência, da Ferroport, a arrecadação municipal do exercício de 2018 do ISSQN ultrapassaria os R$ 60 milhões”, informou.
Segundo a Anglo, no momento trabalham diretamente no Porto do Açu cerca de 150 funcionários.
Confira aqui a íntegra da matéria publicada na Folha da Manhã no último domingo (28).
 
 

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    Arnaldo Neto

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