Bienal do Livro amplia universo de leitura
Jhonattan Reis 29/10/2018 18:32 - Atualizado em 03/11/2018 14:38
“A leitura precisa ser incentivada. Quem lê tem a chance de se libertar, porque a leitura é um instrumento de ampliação da visão”. As palavras são da presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Cristina Lima, ressaltando que a 10ª edição da Bienal do Livro de Campos terá uma programação recheada, com mais de 100 atividades, que terão duração de cerca de 75 horas. O evento literário, que acontecerá entre os dias 20 e 25 de novembro, no Instituto Federal Fluminense (IFF) campus Centro, tem, como slogan, “Literatura que Liberta”.
— Será um grande evento. A leitura é uma questão muito importante. A sobrevivência humana pode ser muito favorecida por essa atividade. Através dela, o ser humano não só compreende a sua realidade como outras — relatou Cristina.
Na Bienal, que é a única feira literária do interior do Estado do Rio, serão lançados 36 livros e realizadas 19 mesas de debates, cinco rodas de conversa, oito palestras, dois bate-papos, quatro cafés literários, dois festivais (de Poesia Falada e de Cosplay), um concurso (de Contos José Cândido de Carvalho), nove espetáculos teatrais infantis e três adultos, além de outras atrações, como mostras de arte e shows.
A pré-programação foi anunciada em cerimônia ocorrida no Sesc Campos, no último dia 16, com a presença do prefeito Rafael Diniz.
Entre as atrações, Leoni (que fará show no dia 21), Aluysio Abreu Barbosa, Wagner Schwartz, Claudia Eleonora, Ocinei Trindade (que participarão da mesa “Fakenews: mentiras verdadeiras”, no dia 23), Bráulio Bessa (que fará sarau no dia 23), Léo Santos, Marissol Rios (presentes em um bate-papo, no dia 24), Sylvia Paes, Genilson Soares, Joaquim Eloy, Hélio Coelho, Vilmar Rangel (parte da mesa “150 anos de Nilo Peçanha”, no dia 20), Vanessa Henriques, Paola Souza, Mariângela Honorato, Joice Berth, Carla Akotirene (que debaterão sobre o tema “Feminismo não é mimimi”, no dia 22), Léo Puglia, Antônia Pellegrino e Anielle Silva (que estarão na mesa “Marielle, Moa, Anderson: todos presentes”, no dia 24).
O patrono da edição deste ano da Bienal será Nilo Peçanha, campista que foi o sétimo presidente do Brasil e considerado o maior estadista fluminense. Este ano completou o sesquicentenário de seu nascimento. Também haverá homenageados: o médico e poeta fidelense Antônio Roberto Fernandes; o ator e diretor teatral Félix Carneiro; e Lenilson Chaves, ex-professor do antigo Cefet e um dos idealizadores da primeira Bienal de Campos, em 2000.
Para o prefeito Rafael Diniz, a Bienal é um evento bastante importante para Campos e região, já que a leitura pode transformar vidas.
— A nossa juventude precisa, e muito, ser resgatada. E não é com armas que faremos isso, é com livros. Realizaremos uma das melhores bienais deste município, sempre valorizando nossas grandes riquezas culturais.
Cristina Lima também comentou sobre a valorização dos artistas locais.
— Um grande tesouro de nossa terra são nossos artistas. Traremos artistas de fora, mas vamos priorizar nossos grandes talentos.
Ponto de vacinação — A 10ª Bienal de Campos terá ponto de vacinação para crianças, adolescentes e adultos. Uma equipe da Vigilância Epidemiológica da secretaria Municipal de Saúde realizará, nos dias 23, 24 e 25, a atualização de cadernetas de vacinação.
Para as crianças menores de cinco anos, estarão disponíveis as seguintes doses: Pentavalente, Pneumo 10, Poliomielite, Rotavirus, Meningite C, Tríplice Viral (VTV), Hepatite A, Tríplice Bacteriana (DTP), Varicela e febre amarela. Para os adolescentes, estarão disponíveis doses de VTV, HPV (meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos), Meningite C (11 a 14 anos) e Febre Amarela.
Já para os adultos, Hepatite B, dTPa — gestante (contra a coqueluche), dT (tétano e difteria), VTV e Febre Amarela. No primeiro dia, a equipe trabalhará de 18h às 21h. No segundo, de 9h às 21h. Já no último dia de evento, as imunizações poderão ser feitas de 10h às 19h.

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