Briga por lugar honroso no pódio
Matheus Berriel 13/07/2018 18:55 - Atualizado em 17/07/2018 14:37
Chegar às semifinais da Copa do Mundo foi um grande feito tanto para a Bélgica, seleção com pouca tradição no futebol, quanto para a Inglaterra, que não alcançava esta fase desde 1990. O primeiro objetivo, de deixar seu povo orgulhoso, já foi cumprido por ambas. Mas, se a possibilidade do título acabou escapando, ainda há motivo para as badaladas equipes lutarem nesta Copa. A medalha de terceiro lugar, que vai ser inédita para quem vencer, estará em jogo no confronto deste sábado, às 11h (de Brasília), em São Petesburgo. Fora isso, os atacantes Harry Kane e Romelu Lukaku brigam pelo prêmio de artilheiro do Mundial, com vantagem atual de dois gols para o inglês.
Harry Kane já balançou a rede seis vezes em solo russo, em cinco partidas. O principal jogador inglês fez dois gols na estreia, contra a Tunisia, e anotou um hat-trick contra o Panamá, na segunda rodada. Contra a Bélgica, fechando a primeira fase, assistiu do banco a derrota de sua equipe por 1 a 0. Voltou a marcar nas oitavas de final, de pênalti, contra a Colômbia. Depois disso, passou em branco contra a Suécia, nas quartas, e a Croácia, na semifinal. Se fizer dois gols no jogo deste sábado, igualará a marca de Ronaldo, com oito, em 2002. Caso marque três, repetirá o feito do português Eusébio, em 1966. Os maiores goleadores de uma única edição são o alemão Gerd Müller (com 10, em 1970) e o francês Just Fontaine (com 13, em 1958).
Principal concorrente de Harry Kane, o belga Lomelu Lukaku foi um dos carrascos da eliminação brasileira, nas quartas de final. Apesar de não ter marcado, fez a grande jogada que originou o gol de De Bruyne. Seus quatro gols foram anotados contra Panamá (dois) e Tunísia (dois). Além do Brasil, ele também não marcou contra Inglaterra, Japão e França.
Eis uma nova oportunidade para os camisas 9 serem decisivos num jogo de grande peso.

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