Projeto Língua do P pelas Américas
14/07/2018 12:33 - Atualizado em 17/07/2018 14:40
Divulgação
Promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de Macaé, o projeto “Língua do P” começou em abril de 2016, com ações para quem ama e faz poesia, num encontro de fruição, produção e disseminação. Semanalmente, reúne grupos interessados, todas as segundas-feiras, às 19h, no Balcão Nobre do Teatro Municipal. Já são mais de 100 encontros até agora, com a participação de diversas pessoas. Em 2018, o projeto segue uma “Viagem Poética pelas Américas”, que começou no Chile e vai terminar no Canadá. A cada encontro, os participantes vão conhecendo os principais poetas de um país americano e um pouco da história de cada roteiro. Nesta segunda (16), será a vez de dar uma parada na Venezuela.
O “Língua do P” tem sua versão itinerante, quando acontece através das oficinas em escolas municipais públicas e particulares; em universidades, como UFRJ, UFF e Salesiana; quando participa de outros projetos, como o “Sábado em Cena”, da Rinha das Artes; ou quando representa Macaé em saraus de outras cidades, como Campos e Cabo Frio. Realiza, também, os saraus do Língua, que acontecem na praia a cada estação do ano.
O “Língua do P” também se desdobra no “Poesia pede passagem”, curso de poesia desenvolvido no Centro de Educação Tecnológica e Profissional (Cetep), em parceira com a Secretaria Municipal de Educação.
— Com essa gama de ações para levar a poesia até as ruas, praças, praias, bibliotecas, bares, auditórios, teatros, escolas, universidades, atingimos a comunidade macaense por todos os bairros e distritos: do centro à periferia, chegando à serra macaense. A poesia, modesta e vagarosamente, vai invadindo e ocupando a cidade — avalia Gerson Dudus, que conduz a Língua do P.
A partir de julho, em mais um desdobramento, será realizado o “VRAU de Poesia’, que mistura sarau e varal, numa exposição de poemas e na fala dos poetas na Praça das Artes, e outras praças, uma vez por mês. E, no segundo semestre, dois novos projetos poéticos vão acontecer: O “SLAMBUZAR”, torneio de “poesia slam”, e o “VociFera”, pequenos vídeos de poesia gravados com poetas locais em pontos da cidade. (A.N.)

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