Na torcida e de olho na grande decisão
Paulo Renato Porto 28/11/2017 23:10 - Atualizado em 30/11/2017 14:33
César Martins
César Martins / Paulo Pinheiro
Muitos meninos que cruzam com aquele senhor de meia idade e hábitos simples, a pé ou pedalando sua bicicleta, nas ruas de São João da Barra não conhecem a história de César Martins de Oliveira, 61 anos. Mal sabem que aquele moço levantou plateias com suas jogadas e gols decisivos, tornando-se ídolo imortal de milhões de gremistas pelo Brasil afora a partir daquele dia 28 de julho de 1983. Naquela data, César saltou para a glória, ao marcar nada menos que o gol do título da Copa Libertadores, nos 2 a 1 sobre o Peñarol, no Estádio Olímpico, feito que o clube gaúcho busca pela terceira vez no jogo desta quarta-feira (29), às 22h, em Buenos Aires, diante do Lanús (Argentina).
— O Grêmio jogou mal a primeira partida. Agora, terá que encarar um adversário aguerrido fora de casa. Os jogadores precisam ter consciência de que o Lanús usará de todos os meios para levar a taça. Vai ser uma guerra — disse o ídolo.
A torcida pelo Grêmio é natural, mas César tem motivo especial para torcer nesta quarta. Afinal, desta vez o mesmo Renato (seu amigo, também campeão em 1983) estará à beira do campo a comandar o time. Para César, os últimos bons resultados mostram que Renato está entre os melhores técnicos do país.
— Ele é agregador e fala a linguagem do boleiro. Além de tudo, é um bom observador e conhece muito futebol. Já vinha realizando bons trabalhos onde passou, mas faltava ganhar um título. Esse trabalho agora no Grêmio já o faz merecedor de uma grande conquista — analisou ainda César.

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