Para quem tem carro de passeio zero quilômetro ou pretende comprar um, o Departamento Estadual de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) aumentou para cinco anos o prazo de isenção de vistoria contados a partir da data da compra. A medida valerá a partir de 2018 e abrangerá veículos novos, particulares, com capacidade para até cinco passageiros, cujos donos não precisarão pagar a taxa de licenciamento anual, de R$ 135,32.

A dispensa da vistoria, no entanto, não elimina a exigência de emissão anual do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Todos os proprietários devem agendar o serviço por telefone (21 3460-4040/4041 ou 0800-020-4040) ou pelo site. O CRLV poderá ser obtido sem necessidade de levar o carro ao posto de vistoria.

Esse benefício vai facilitar a vida de muitos motoristas. Esse é o caso da psicóloga Rosilane Carneiro. Ela informou que troca de carro a cada três anos e não gosta de enfrentar fila para vistoria “Não esperava esse aumento no prazo, mas chegou na hora certa. Só em não ter que ficar enfrentando fila para fazer a vistoria é muito bom. Agora ao invés de trocar de carro a cada três anos vamos poder trocar com cinco”, disse.

A isenção, porém, não atinge veículos que passarem por mudança de domicílio ou residência, transferência de propriedade, alteração de características e mudança de categoria. Nestes casos, é obrigatória a expedição de um novo Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o pagamento da taxa de vistoria.

A vistoria permanece obrigatória para os veículos que pertencem à frota de uso intensivo, tais como ônibus, micro-ônibus, caminhões, veículos do ciclo diesel e automóveis, caminhonetes, camionetas, motos e utilitários cuja categoria seja de aluguel. No mesmo caso estão ainda os automóveis, caminhonetes, camionetas e utilitários com capacidade superior a cinco passageiros, cuja categoria seja par-ticular.

A concessão da isenção se baseia no entendimento dos técnicos do Detran e do Conselho Estadual do Meio Ambiente de que, devido ao avanço tecnológico, o desgaste dos carros em cinco anos não compromete as condições mínimas de segurança, assim como o nível de emissão de gases. (J.R.) (A.N.)