Protesto por volta de ambulância
26/07/2017 11:38 - Atualizado em 26/07/2017 17:55
Moradores protestaram na Fazendinha
Moradores protestaram na Fazendinha / Jane Ribeiro
Moradores de Fazendinha, na Penha, fecharam a Avenida Nilton Guaraná, em protesto quanto à retirada da ambulância do Posto de Urgência (PU) do bairro. Eles atearam fogo em galhos de árvores e pneus. O trânsito ficou impedido por quase duas horas. A retirada teria ocorrido há duas semanas. A tarde, outra manifestação fechou a BR 101, em Guarus.
Robson Luiz Viera, morador do bairro, disse que a reirada da ambulância prejudicou quem mais precisa.
— Faço hemodiálise duas vezes na semana e não tenho carro. Ir de ônibus não tem como, a gente fica muito debilitado — disse ele.
A dona de casa, Maria das Graças das Dores Ribeiro, 63 anos também desaprovou. “Tenho problemas sérios de saúde e preciso da ambulância para chegar ao hospital. Agora não tem mais, o que vamos fazer? Vamos ficar dependendo de carona de vizinhos. A Prefeitura não pode fazer isso. Não adianta cortar gastos mexendo na saúde”, informou ela preocupada.
Em nota a secretaria de Saúde, através do setor de Transportes, informou que se reunirá com a empresa contratada para fornecimento do serviço de ambulância nesta quarta-feira (26), para negociação de retomada do serviço na localidade de Fazendinha. O órgão informa ainda que a população do local permanece assistida através do serviço de ambulância nos bairros próximos como Cambaíba, Novo Jóquei e Penha. O serviço de atendimento emergencial em domicílio também atende no local e pode ser solicitados através do número 192.
Na BR 101 - No início da tarde, uma manifestação entre o Parque Aeroporto e a localidade de Lagoa das Pedras, parou o trânsito na BR 101. Familiares de um suspeito cometer assalto com uniforme do CCZ, em Campos, atearam fogo em galhos e pneus pedindo justiça. Segundo eles, o detento estaria no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca e teria morrido no Rio de Janeiro. A família alega que não foi informada da transferência.
O bloqueio deixou o trânsito engarrafado. Quem estava no Jardim Carioca levou cerca de meia hora para chegar ao ponto da manifestação, pouco depois do Aeroporto de Campos.
(J.R.) (D.A.)

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