Se for candidato, Garotinho usará o velho discurso do "tostão contra o milhão"
Saulo Pessanha 29/06/2022 09:00 - Atualizado em 29/06/2022 09:26
Anthony Garotinho ainda não conseguiu um sinal verde do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que possa pleitear, junto ao União, a vaga de candidato ao governo do estado. Por ora, continua com a elegibilidade ameaçada.

Não ficando inelegível, e ganhando a vaga de candidato, Garotinho já tem um mote para levar na campanha: a luta do tostão contra o milhão. Tal bandeira é antiga. É sempre desfraldada por ele.

Por suas redes sociais, certamente para alimentar o discurso de seus correligionários, Garotinho diz que de um lado estarão os candidatos “ricos, poderosos, que são a continuação do Sérgio Cabral”.

Do outro lado, revela Garotinho, está a sua pré-candidatura, que, sustenta, está “comprometida com o povo”. O discurso de confronto contra os ricos foi usado lá atrás, quando se elegeu prefeito em 1988.

No uso do mote tostão contra o milhão, Garotinho fez carreira política. E sem desapegar do discurso é possível que volte a falar que o seu único patrimônio é uma casa na Lapa, fruto de herança.

Sobre a elegibilidade de Garotinho, para que possa ser candidato, e usar o bordão de outras campanhas, vale citar que dos seis desembargadores do TRE-RJ, quatro já votaram contra os embargos de declaração que o favorecem.

Daí que o panorama é o seguinte: o cenário não fica alterado com os dois pedidos de vistas já feitos. Garotinho só ficará bem na fita a partir da reversão de dois votos. E o voto favorável dos dois que pediram vistas.

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