Médico campista fala sobre papel da informação no Dia Mundial de Combate ao Câncer
Camilla Silva 04/02/2020 17:40 - Atualizado em 07/02/2020 15:39
Sino da esperança no HEAA
Sino da esperança no HEAA / Folha da Manhã
Esta terça-feira (4) é o Dia Mundial de Combate ao Câncer, criado para conscientizar sobre a prevenção e garantir o tratamento da doença que deve registrar 625 mil novos casos no país neste ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Pesquisadores e instituições apontam o papel da informação no luta contra a doença.
— Existem pessoas que têm tanto medo da doença que não conseguem nem falar o nome. Elas acabam não realizando exames por medo do diagnóstico. Mas precisamos estimular o diagnósticos precoce, porque é ele que permite que um tratamento busque a cura do paciente em vez de ser apenas paliativo em relação aos sintomas — afirmou o médico campista Frederico Barbosa, coordenador do setor de oncologia do Hospital Escola Álvaro Alvim e professor da Faculdade de Medicina de Campos. Segundo o médico, os tipos da doença com maior ocorrência, no município, são os de pulmão, cólon e reto, útero, mama e próstata, além da pele.
O Inca publicou que um a cada três casos de câncer poderiam ser evitados pela redução ou eliminação de fatores de risco, como, por exemplo, tabagismo e obesidade. Atividades físicas, cuidados com a exposição ao sol e alimentação saudável com frutas, vegetais e hortaliças frescos, evitando alimentos ultraprocessados, também podem ajudar a evitar o câncer.
“A prática de atividade física melhora a imunidade do corpo e reduz a produção de mediadores inflamatórios, fenômenos que minimizam as mudanças celulares e, consequentemente, os riscos de desenvolvimento da doença. Estudos mostram que a atividade física regular reduz de fato o risco de desenvolvimento de câncer de mama, cólon e endométrio”, explica o oncologista Duílio Rocha Filho, ligado à Sociedade Brasileira de Oncologia.
Histórico - A data foi instituída em 2008 pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), para aumentar a conscientização sobre a doença e estimular a preservação.

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