Assassino da jovem Luiza estava à procura do dono da lavanderia, diz jornal
07/07/2017 19:57 - Atualizado em 07/07/2017 21:28
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O jornal Gazeta Online (aqui) atualizou a matéria sobre a prisão, nesta sexta-feira (7), do suspeito de matar a universitária sanjoanense Luiza Mariano da Silva, de 23 anos, dentro da lavanderia na qual trabalhava, em Vila Velha, na semana passada. Segundo o jornal, Leandro Matheus Marins Silva, 28 anos, teve o mandado de prisão temporária expedido pela 4ª Vara Criminal de Vila Velha, e confessou o crime. Ele disse que estava à procura do proprietário do estabelecimento para cobrar uma dívida da esposa referente à verba de rescisão do contrato dela, mas Luiza se negou a passar o contato — nada justificaria essa brutalidade, mas o motivo é banal ao extremo, o que aumenta ainda mais a revolta.
O jornal capixaba relata que o assassino confesso disse que na noite anterior ao crime ingeriu bebidas alcoólicas e usou cocaína. Depois, já de dia, foi uma primeira vez à lavanderia, por volta das 9h, à procura do proprietário do estabelecimento. Lá encontrou Luiza. Ele pediu o telefone do proprietário, mas ela negou a informação. A esposa de Leandro é ex-funcionária do estabelecimento.
Ainda de acordo com o assassino, por volta das 10h40, ele retornou à lavanderia e pediu novamente o telefone do dono do estabelecimento e Luiza disse que não passaria. Naquele momento ele pediu que Luiza pegasse uma sombrinha e um chinelo que pertenciam à esposa dele (ex-funcionária do local). Quando Luiza pegou uma sombrinha e mostrou, ele disse que não era aquela. Luiza volta ao banheiro para procurar e Leandro se aproveitou para dar um golpe de 'gravata' na vítima, a derrubando.
Foto do assassino confesso foi divulgada pelo jornal capixaba
Foto do assassino confesso foi divulgada pelo jornal capixaba / Reprodução
A vítima tentou se defender e pegou um objeto perfurante. Só que Leandro usou um fio de ventilador para enforcar a vítima e tomar o objeto cortante das mãos dela, dando três golpes no pescoço de Luiza. Em seguida, ele pegou o dinheiro do caixa, o celular da vítima e fugiu. O assassino diz que jogou o aparelho no canal de Itapoã, próximo ao local do crime.
Luiza foi encontrada morta dentro da lavanderia na qual trabalhava em Vila Velha. O crime aconteceu no dia 29 de junho e a jovem foi sepultada no dia seguinte no cemitério de São João da Barra. Luiza cursava Psicologia na Universidade de Vila Velha. Sua família, tradicional em SJB, é proprietária da fábrica de picolés N. Silva.

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    Arnaldo Neto

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