Bruno Vianna desconsidera apoiar Caio, mas diz que PSL ainda não se definiu sobre o pleito
21/07/2020 07:20 - Atualizado em 21/07/2020 21:48
Pré-candidato a vereador nas próximas eleições, o presidente do PSL em Campos, Bruno Vianna, disse nesta terça-feira (21) que o partido ainda não definiu se terá candidatura própria a prefeito ou apoiará algum pré-candidato. Entrevistado na primeira edição do Folha no Ar, na Folha FM 98,3, Bruno ressaltou não existir hipótese de dar apoio a Caio Vianna, de quem seu pai, o ex-deputado estadual Gil Vianna, morto em maio por Covid-19, foi vice em chapa derrotada nas eleições de 2016 e com quem teve discordâncias políticas.
— Com o Caio, é bem inviável que a gente caminhe junto. Não pela pessoa do Caio, deixando bem claro. Mas, pelo posicionamento do meu pai. O Caio não é uma hipótese. Ainda não temos posicionamento definido, mas, posso dizer que caminhar com Caio é muito difícil, por conta da última eleição, de tudo o que aconteceu. Tenho um carinho por Caio, nada contra. Tenho uma boa relação com todos os principais pré-candidatos a prefeito: Wladimir (Garotinho), Rafael (Diniz), Rodrigo (Bacellar), que não sabe se vai vir, se vai lançar alguém... — disse Bruno Vianna.
Na entrevista, Bruno comentou a declaração do vereador Alberto Neném (PSL), também ao Folha no Ar, no último dia 8, de que caso o partido não tenha candidatura própria, o apoio deve ficar entre Rafael Diniz (Cidadania) e Wladimir Garotinho (PSD),
— Antes do falecimento do meu pai, ele já tinha um pensamento para caso não viesse candidato a prefeito. O cenário, hoje, é delicado, difícil. Não sabemos como serão os próximos quatro anos, a previsão orçamentária, toda essa pauta. Então, é uma decisão muito delicada. Ouvi a opinião do Neném, que deixou claro ser uma opinião pessoal dele. Tenho boa relação com todos (os pré-candidatos — explicou Bruno. — Vamos tomar uma decisão no PSL. Mas, hoje, eu dar um posicionamento e falar que vai ser esse, não posso afirmar, porque ainda estou conversando no diretório nacional, no diretório regional, e posso ficar numa situação delicada. A resposta que posso dar é que com o Caio (Vianna) é inviável, praticamente impossível —pontuou o presidente campista do PSL.
Em análise do governo do atual prefeito Rafael Diniz, Bruno Vianna considerou um ponto negativo a falta de comunicação com os governos estadual e federal: “Sei das dificuldades, mas senti muita falta de estar presente se posicionando”. Por outro lado, elogiou a atuação da Prefeitura no combate à pandemia do novo coronavírus: “Parabenizo pela situação do posicionamento em relação à Covid-19 e pelo Centro de Combate. Destoou em tudo o que está acontecendo em relação ao estado”.
Sobre Wladimir Garotinho, avaliou como “bom” seu atual mandato como deputado federal. “Bem ativo nisso de estar presente, buscando alternativas, buscando recursos. Acho que é um cara bastante preparado para o pleito. Não só ele, como os outros. É um cara por quem tenho carinho. Não descarto a possibilidade de que o PSL vá caminhar com ele, assim como não descarto que o PSL lance a candidatura própria, pelo tamanho do PSL no cenário nacional”, enfatizou.
Herdeiro político de Gil Vianna, Bruno descartou a possibilidade de ser candidato a prefeito nas eleições de 2020 por estar iniciando a carreira:“Meu pai me ensinou a dar o primeiro passo, e esse primeiro passo é tentar ser vereador. Depois é outra história”, salientou, emocionando-se ao falar do legado de Gil. “Deixou uma história muito bonita. Estar aqui falando sobre ele e sobre tudo isso é muito gratificante. Mostra o quanto ele foi importante no cenário campista. Espero ser metade do que ele foi um dia”.
Confira a entrevista completa:
 
 
 
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS