Ato falho pelos microfones de rádio
20/06/2020 09:07 - Atualizado em 20/06/2020 09:11
Vou postar neste sábado mais uma história divertida envolvendo colegas jornalistas e radialistas no desempenho de suas atividades. Faz parte do livro “A imprensa de Campos pelo avesso – 400 gafes e pérolas”, que lancei em 2005.
Nos idos dos anos 70, Giannino Sossai apresentava um noticiário noturno na Rádio Cultura, das 20h às 21h. Em seguida, José Barbosa (o cantor) comandava o programa “Em Tempo de Bossa”, cujas músicas não eram do agrado do operador José Mota.
E todos os dias, pelos corredores da emissora, muito gozador, Mota, sempre que encontrava Giannino, repetia:
— Lá vem o tempo de bosta!
Eis que um dia, Giannino, quando fazia locução de escala na emissora, após o noticiário, traiu-se pelas brincadeiras de Mota.
Dono de um vozeirão, ele anunciou nos microfones:
— Transmite a PRF-7, Rádio Cultura de Campos, em ondas médias e curtas, para todo o Brasil... E agora, para apresentar “Em tempo de bosta”, aqui está José Barbosa!!!
Menos de um minuto depois, Mário Ferraz Sampaio, diretor da rádio, ligou para Giannino. Muito gentil, como sempre, perguntou:
— Como vai, meu caro Giannino?
— Vou bem, doutor Mário.
— Meu caro, você acabou de anunciar o programa do nosso amigo José Barbosa. Como é mesmo o nome do programa?
— Em Tempo de Bossa, doutor Mário.
— Interessante, parece que ouvi uma outra palavra, ao invés de bossa. Mas devo ter ouvido mal. Passar bem, meu caro, e uma boa noite.
— Boa noite, doutor Mário.
 
 
 
 

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    Saulo Pessanha

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