A Firjan Senai Campos se juntou ao Instituto Federal Fluminense (IFF) para produzir máscaras de proteção para profissionais de saúde que atuam no enfrentamento ao coronavírus. A Firjan Senai abriu as portas de seu FabLab para a produção dos equipamentos. Todo o material será doado a hospitais e unidades de saúde da cidade.
A máscara, também conhecida como Face Shield, é composta por três partes: a viseira, o visor e a faixa de fixação. Ela cobre uma extensão maior do rosto, protegendo do contato com gotículas expelidas pelo paciente por tosse ou espirro e, por isso, tornou-se item essencial no dia a dia dos profissionais de saúde.
O material é feito em impressoras 3D, onde as viseiras levam cerca de uma hora e meia para ficarem prontas.
— Nossa intenção é entrar nessa rede colaborativa e contribuir para a segurança destes profissionais. Estamos buscando com indústrias do setor, matéria prima e parcerias para ampliar a produção — afirma Fernando Aguiar, presidente da Firjan Norte Fluminense.
Firjan também lançou programa Testes Covid-19
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Divulgação
Testes para para trabalhadores da indústria
A Firjan, através da Firjan Sesi, também lançou o programa Testes Covid-19 para todos os trabalhadores da indústria fluminense. O objetivo é promover testes em massa nos funcionários para agilizar o diagnóstico de doença, protegê-los e, assim, contribuir para evitar a propagação do coronavírus no estado do Rio. A iniciativa terá capacidade de processar até 2.248 testes por dia e entregar os resultados em 24 horas.
Os testes serão oferecidos gratuitamente pela Firjan Sesi para pequenas indústrias, e a preço de custo para as grandes. O objetivo é facilitar o acesso aos testes a todos os 556 mil trabalhadores das indústrias fluminenses. O programa começa em abril e deve ser estender até setembro e será executado pelo Centro de Inovação Sesi Higiene Ocupacional (CIS HO) em parceria com a UFRJ.
A primeira leva será oferecida para indústrias que possuem ambulatórios da Firjan Sesi em suas unidades e para funcionários de Saúde da Firjan Sesi, que atuam na linha de frente do programa fazendo as coletas do material para as análises. A prioridade nas coletas começará pela cidade do Rio de Janeiro, onde há mais casos de Covid-19, seguindo depois para a Região Metropolitana e, por fim, por todo o estado.
O Centro de Inovação Sesi Higiene Ocupacional, localizado no Maracanã, fará a análise das amostras em conjunto com a UFRJ. A metodologia usada será a do padrão-ouro para diagnóstico, com coleta de secreções do nariz e garganta com o auxílio de hastes flexíveis.
