O ex-governador Anthony Garotinho (sem partido) coleciona mais uma condenação à prisão por calúnia e difamação. E outra vez em ação movida pelo ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Luiz Zveiter. A juíza Gisele Guida de Faria, da 38ª Vara Criminal, condenou Garotinho a um ano e nove meses de prisão, inicialmente em regime aberto. O político da Lapa também foi condenado ao pagamento de 67 dias-multa, cada um no valor de meio salário mínimo (no total, mais de R$ 33 mil). Como a condenação é de primeira instância, ainda cabe recurso. A Folha não conseguiu contato com o ex-governador.

A mais recente condenação de Garotinho, sentenciada na última semana, foi por dizer em entrevista ao repórter Roberto Cabrini, no programa Conexão Repórter de 23 de outubro de 2017, coisas como “Luiz Zveiter é o braço direito de Sérgio Cabral no Judiciário” e que “recebeu dinheiro de propina da construtora Delta por conta das obras de ampliação do TJRJ, superfaturadas”. Também são levadas em consideração outras declarações de Garotinho contra o magistrado, inclusive em postagens no seu blog.

Na entrevista a Cabrini, Garotinho ainda mirou mais uma vez contra o juiz campista Ralph Manhães, responsável por julgá-lo em primeira instância na ação penal da Chequinho. Segundo o ex-governador, Ralph agiu sem imparcialidade, a mando de Zveiter. Para a juíza Gisele Faria, é “outro crime de calúnia” afirmar que Zveiter, “praticava o delito de advocacia administrativa, ao 'mandar' no Juiz de Campos, determinando tudo o que este deveria ou não fazer, patrocinando de forma parcial e sem neutralidade, seus próprios interesses”.

Em março deste ano, o juiz Marcello de Sá Baptista, da 43ª Vara Criminal, condenou o ex-governador Garotinho a 6 meses e 6 dias de detenção em regime aberto por injúria contra Zveiter. Na queixa-crime, o magistrado aponta um programa de rádio que foi ao ar em agosto de 2017 no qual o réu disse que Zveiter recebeu R$ 30 milhões de um empresário “todo poderoso” do TJ. As críticas de Garotinho, em rádio no seu blog ou emissoras de TV, são praticamente as mesmas que embasam a nova condenação.

A novela de condenações entre Garotinho e Zveiter não para por aí, já vem de longa data. O político da Lapa já foi condenado em pelo menos outros dois processos ajuizados pelo ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Uma foi em setembro de 2018, por ter escrito em seu blog que um emissário de Zveiter tentou pressioná-lo para não denunciar supostos crimes do magistrado. E, em outubro de 2018, por acusar Luiz Zveiter de receber propina e persegui-lo.

A segunda-feira (5) é de ponto facultativo em Campos e também em São Francisco de Itabapoana. Na principal cidade do Norte Fluminense, a decisão é pela proximidade com o feriado municipal de terça-feira (6), dia do Santíssimo Salvador, padroeiro de Campos. Em SFI, o motivo também é religioso, mas não por uma festa do município. O dia é dedicado a Nossa Senhora das Neves, no santuário que fica na cidade vizinha de Presidente Kennedy (ES). A devoção dos sanfranciscanos é tão grande, que as principais ruas do município ficam desertas todo dia 5 de agosto.

As inscrições para o XXI FestCampos de Poesia Falada seguem até o dia 15 de agosto. O concurso acontecerá durante a 3ª edição do Festival Doces Palavras (FDP!), realizado pela Prefeitura de Campos, Associação de Imprensa Campista (AIC) e Academia Campista de Letras (ACL), em setembro, no Jardim do Liceu. Para participar, é necessário ser maior de 18 anos e entregar três poesias, com tema livre. Há inscritos do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia entre outros. A inscrição é gratuita e cada autor pode inscrever até três poesias.