Ponto Final: Biometria é ponto de discórdia e greve em Campos
03/08/2019 09:47 - Atualizado em 09/09/2019 14:35
Decisão de greve
A categoria médica decidiu que vai entrar em greve na próxima semana. Direito de qualquer servidor, com base em suas reivindicações. O que mais chama atenção é o momento em que a proposta surge. O serviço de saúde no país — seja público, em todas as esferas, ou privado — não é dos melhores. Campos, infelizmente, não é exceção. Não são de hoje as reclamações por falta de estrutura, insumos e medicamentos. E, talvez, nem seja o pior momento. A decisão de greve, e tomara que as negociações avancem para que não se concretize, só ganhou forma quando apertou no bolso dos médicos, com a suspensão de gratificações e substituições.
 
 
Reivindicação atendida
No dia 31 de julho, um dia antes da greve decretada em assembleia, a Prefeitura já tinha definido que as substituições serão pagas. O secretário de Saúde Addu Neme (PR) já tinha solicitado que a folha de substituição de junho, no valor de R$ 1.392.862,30, que será paga neste mês, logo que o dinheiro da Participação Especial de petróleo relativo ao segundo trimestre do ano, que costuma entrar por volta do dia 10, cair nas contas do município. Sobre as gratificações, a Prefeitura chegou a informar que pagará, mas não disse quando.
 
 
Ponto do problema
Por mais que se compreenda os pleitos dos médicos, há de se destacar que não é motivo para fazer circular na mídia uma ameaça de paralisação do Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (Utip) do Hospital Ferreira Machado. A Prefeitura logo emitiu nota para dizer que a suspensão do serviço, que deixaria toda região desassistida e sobrecarregaria a unidade do Hospital Plantadores de Cana, não aconteceria. Ao que parece, o grande problema mesmo está na instalação do ponto biométrico nas unidades hospitalares, e a consequente exigência do cumprimento da carga horária, mesmo com algumas flexibilizações propostas.
 
 
Reforço
A secretaria de Saúde recebeu, ontem, três novas ambulâncias tipo A para o reforço da frota. A entrega dos veículos 0 Km, que foram adquiridos com verba própria do município, ocorreu no pátio da secretaria. Nos últimos meses, a Saúde de Campos tem recebido reforço com novos veículos, equipamentos médicos e mobiliário. De acordo com o secretário de Saúde e presidente da Fundação Municipal de Saúde, Abdu Neme, a ampliação da frota garante maior segurança e conforto para o trabalho da assistência.
 
 
Câmeras
O presidente da Companhia de Desenvolvimento de Campos (Codemca), Vinicius Viana, disse ontem, durante entrevista ao Folha no Ar, da Folha FM 98,3, que o cemitério da Caju, em Campos, será monitorado por câmeras, que serão ligadas ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp). A medida visa coibir o uso, pelo tráfico, do local, além de oferecer maior segurança a quem for visitar os túmulos. A previsão é que as câmeras sejam instaladas em até 40 dias. Outros pontos destacados foram a reforma do Shopping Estrada e a conclusão do novo Shopping Popular, apontada como prioridade por Vinicius.
 
 
Nova rodoviária
Está avançado a obra de reforma e ampliação do Terminal Rodoviário de São Fidélis. Iniciada em 27 de novembro do ano passado, a intervenção tem previsão de entrega para 26 de setembro. A nova rodoviária terá dois andares. No primeiro, ampliado, haverá embarque e desembarque de passageiros, enquanto o segundo receberá setores da administração municipal. Durante a obra — orçada em R$ 916.674,63, em uma parceria da Prefeitura com o Governo Federal —, foi montado um terminal provisório na Beira-Rio, também no Centro da cidade. Foram remanejados para o local os quiosques e as duas bancas de jornal da rodoviária.
 
 
Redução
A Petrobras reduziu o preço do gás de cozinha (GLP) vendido nas refinarias às distribuidoras para botijões de 13 quilos de R$ 26,20 para R$ 24,06. O novo preço entra em vigor na segunda-feira nas unidades da empresa. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a queda do GLP residencial oscilará entre 6,5% e 12% nas refinarias. De acordo com as informações recebidas da Petrobras, a queda do GLP residencial oscilará entre 6,5% e 12%, e a queda do GLP empresarial entre 11% e 17%, dependendo do polo de suprimento.
José Renato

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