Investigação do MPF aponta ação orquestrada de hackers
13/06/2019 09:23 - Atualizado em 19/06/2019 18:50
  • Deltan Dallagnol

    Deltan Dallagnol

  • Sérgio Moro

    Sérgio Moro

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) possuem indícios de que o ataque de hackers que revelou as conversas do então juiz Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol foi mais amplo, orquestrado e atingiu o “coração” da operação Lava Jato. É o que mostrou, nessa quarta-feira (12), o site do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, também foram alvos do ataque cibernético integrantes da força-tarefa da Lava Jato em pelo menos três estados: Rio de Janeiro, Distrito Federal e Paraná, além de delegados federais de São Paulo e juízes do Rio e Curitiba.
Também foram alvo de ataques a juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, que herdou processos de Moro temporariamente quando ele deixou o cargo, o desembargador Abel Gomes, relator da segunda instância da Lava Jato no Rio, o juiz Flávio de Oliveira Lucas, do Rio, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, os procuradores Januário Paludo, Paulo Galvão, Thaméa Danelon, Ronaldo Pinheiro de Queiroz, Danilo Dias, Eduardo El Haje, Andrey Borges de Mendonça, Marcelo Weitzel e o jornalista Gabriel Mascarenhas, do Globo.
A Polícia Federal abriu inquéritos para investigar os casos. Nas mensagens, divulgadas no último domingo pelo site The Intercept, Moro dá orientações e opina sobre como proceder com as investigações. Segundo o site, as conversas foram passadas por uma fonte anônima antes da invasão pelos hackers. (A.N.)

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