X-Men: Fênix Negra - Reunindo os cacos do velho mundo
10/06/2019 18:37 - Atualizado em 19/06/2019 18:27
Nas telas dos cinemas, os super-heróis da Marvel estão em crise. Wolverine morreu. Homem de Ferro também. Os produtores anunciaram o fim das franquias “Os vingadores” e “X-Men”. O mundo já não é o mesmo. Super-heróis também morrem. Foi o destino de Raven/Mística (Jennifer Lawrence) em “X-Men: Fênix Negra”, marcando o fim dos mutantes no cinema. Depois de viagens ao espaço, lutas ciclópicas, muito fogo e muita destruição, o professor Charles Xavier, agora representado por James McAvoy, se aposenta ou é obrigado a se aposentar. Ele ainda é jovem para descansar. Ao contrário dos outros filmes, ele se encontra com Magneto(Michael Fassbender), seu arqui-inimigo, para uma partida de xadrez.
Roteiro e direção do filme couberam a Simon Kinberg. Enquanto roteirista, ele foi direto. A narrativa é simples: uma menina mutante com poderes de quebrar fica aparentemente órfã dos pais e é levada por Xavier para sua escola de crianças especiais. Os mutantes conseguiram convencer os humanos da sua intenção de ajudar o mundo, quiçá a galáxia. A menina Jean Gray (Sophie Turner) cresce, recebe uma forte dose de radiação ao integrar uma expedição de salvamento de humanos, e se torna a poderosa Fênix.
Com enorme poder de destruição, ela se volta contra seus colegas mutantes e se torna uma ameaça ao grupo. A situação entre eles não é das melhores. Embora em paz com os humanos, eles precisam demonstrar o tempo todo que não representam perigo. O poder de Xavier começa a ser contestado por Raven. As discórdias serão aproveitadas pela misteriosa personagem de Jessica Chastein. Se Sophie Turner como Fênix deixa muito a desejar, Chastein rouba a cena de todos. Com seu tipo exótico, magra e com boca carnuda, ela é uma supervilã que busca retirar seu povo das trevas. Ela e sua raça representam o lado sombrio.
Se o roteiro de Kinberg é reto, a direção exagera em efeitos especiais. Com muita luta, demonstração gratuita de superpoderes e muita destruição, o bem triunfa com dificuldade sobre o mal. Ao fim, restam os cacos do velho mundo no universo da Marvel. É preciso juntá-los e recomeçar. Depois do grande desastre enfrentado pelos Vingadores, Homem-Aranha vem aí.

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