Rafael para Wladimir: "Não ter a marca de quebrar o município é melhor"
Aldir Sales 17/04/2019 18:58 - Atualizado em 19/04/2019 12:36
Folha no Ar entrevista Rafael Diniz
Folha no Ar entrevista Rafael Diniz / Rodrigo Silveira
Em entrevista ao programa Folha no Ar 2ª edição, da rádio Folha FM 98,3, na noite desta quarta-feira (17), o prefeito Rafael Diniz (PPS) respondeu ao deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), que declarou anteriormente que o governo “não tinha marca”, esquentando ainda mais o clima de um possível embate entre os dois nas urnas em 2020: “Só de não ter a marca de quebrar o nosso município, de não enganar a população, é muito melhor”, declarou Diniz, em referência ao governo da ex-prefeita Rosinha Garotinho (Patri). No entanto, ontem mesmo o parlamentar deu nova resposta ao prefeito.
Também no Folha no Ar, mas na 1ª edição, no último dia 5 abril, Wladimir defendeu Rosinha e disse que a atual gestão não teria nenhuma marca de obras como no governo anterior. Porém, Rafael retrucou: “Não só faço obras, como termino as que a mãe dele não fez”, dando como exemplo os hospitais de Travessão e São José, além de escolas e do Shopping Popular Michel Haddad. Novamente questionado sobre uma declaração de Wladimir, de que as obras no camelódromo foram deixadas com 90% de conclusão pela ex-prefeita, Diniz respondeu: “está provado que ele não entende de obra”.
Além disso, Rafael pediu união dos políticos locais, independente de partido ou ideologia, para ajudar à região na luta contra a redistribuição dos royalties do petróleo. “Estava em Brasília quando recebi a notícia de que (Dias) Toffoli (presidente do Supremo Tribunal Federal) pautou para 20 de novembro o julgamento da ação sobre a redistribuição dos royalties. Sai imediatamente da Marcha dos Prefeitos e fui ao Congresso defender os interesses de Campos e região. Não é hora de jogar para a galera, de pensar em interesses próprios, é o momento de união de todos”, declarou Diniz.
Resposta - Ontem à noite, mesmo, Wladimir se defendeu, e respondeu que o prefeito continua com discurso de campanha. “Rafael ainda insiste no discurso de campanha, enquanto fica preso nele, esquece de governar. Sua administração é uma bagunça, feita entre amigos de colégio e pessoas despreparadas em diversos setores.Não consegue sair do discurso, da retórica, para a prática. Eu simplesmente lamento que Campos tenha uma pessoa sem humildade de reconhecer suas falhas, que não são poucas, para seguir no caminho que não vem dando certo”.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS