Cestas de chocolate são alternativa aos ovos de Páscoa em Campos
Aldir Sales 18/04/2019 00:11 - Atualizado em 19/04/2019 12:48
Rodrigo Silveira
A Páscoa está chegando e, com ela, a corrida de consumidores ao comércio local em busca dos tradicionais produtos do período, como ovos de chocolate e o bacalhau, continua intensa. No entanto, a recomendação da superintendência do Procon de Campos é para que os clientes gastem a sola do sapato para pesquisar o preço dos produtos. Um levantamento realizado pelo Procon entre os dias 10 e 11 de abril em 21 estabelecimentos mostra que o valor de alguns itens podem variar até 115%. No entanto, em busca do melhor custo-benefício, a procura por cestas de chocolate também têm feito sucesso.
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) mostra que o preço médio dos ovos de chocolate de 100 gramas subiram 40,5% em relação a 2018. Já os ovos de 400 gramas tiveram reajuste de 8,25%, com preço médio de R$ 49,59. Em contrapartida, segundo a FGV, outros itens, como os bombons e chocolates (com exceção dos ovos de Páscoa) tiveram aumento abaixo da inflação, com reajuste médio de 3,6%.
Pelo menos em supermercado no Centro, segundo a gerência, a diferença dos preços fez com que a busca por cestas de chocolate aumentasse. É o caso da dona de casa Maria Aparecida da Silva, de 52 anos, que resolveu não levar para casa os ovos de Páscoa. “Vim com o dinheiro para comprar alguns ovos de Páscoa, mas as cestas estão compensando muito mais. Com o mesmo dinheiro, vou poder comprar chocolate para a família inteira e ainda vai sobrar uma coisinha”, disse.
No entanto, de acordo com o Procon, o maior vilão na mesa da ceia do campista passa longe do chocolate. O produto que mais registrou variação de preço foi a batata inglesa, com variação de 115% (R$ 2,49 a R$ 5,35). O tradicional bacalhau, tipo saithe, apresentou variação de 46% do local mais caro, R$ 37,99, para o mais barato, R$ 25,98 o quilo. O não menos tradicional azeite, tipo único, de 500ml, por sua vez, registrou variação de 28%.
Segundo o superintendente do Procon, Douglas Leonard, a operação de fiscalização do órgão, até o momento, nenhum estabelecimento sofreu autuação. 

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