Ensaio com Roulien Boechat
30/03/2019 09:37 - Atualizado em 30/03/2019 09:38
 
 
Roulien Boechat
Roulien Boechat
Meu nome é Roulien Boechat, fotógrafo e historiador, de agora em diante vamos nos encontrar por aqui toda semana, pra bater um papo, sobre quase tudo que envolva relacionamentos, preconceitos, liberdade de expressão e principalmente auto-estima.
Pegando carona com o fato que aconteceu há algumas semanas, assunto de incrível relevância aqui neste Blog, na reportagem sobre preconceito à fotografia feminina sensual, é importante frisar que o mundo deixará de ser machista quando as mulheres, forem todas respeitadas nos espaços privados e nos espaços públicos.
Todas, sem exceção: as que usam biquíni e as que usam saias longas. E também as que usam outras vestimentas. E ainda, respeitar principalmente, as que preferem não usar nada. E o mundo esquecerá que um dia foi machista quando o respeito dos homens e das instituições pelas mulheres for não mais uma obrigação, mas um desejo de todos.
Muita coisa mudou para as mulheres do mundo ocidental, desde as primeiras batalhas feministas, em meados do século 20. Direito ao voto, acesso ao mercado de trabalho, emancipação e possibilidade de constituição de uma vida independente. Mas ainda há muito por fazer. As mulheres continuam sendo menos contratadas para altos cargos e ganham menos que seus correlatos masculinos.
Um estupro é cometido a cada 11 minutos no Brasil, considerando só os casos denunciados. A agressão doméstica segue uma realidade, e 50,3% dos assassinatos de mulheres no país são cometidos por familiares, dos quais 33,2% são seus companheiros ou ex.
Diante desse quadro, especialistas respondem a uma questão que continua na pauta do dia.
Citarei três grandes (respostas) vertentes sobre a humanidade:
1. Resposta darwiniana: quando houver muito menos mulheres que homens no mundo e cada um deles perceber que, na concorrência pela atenção, os machistas não terão vez.
2. Resposta freudiana: quando os homens se curarem dos sintomas infantis da angústia de castração e entenderem que ter ou não ter pênis não confere nem mais nem menos valor a ninguém.
3. Resposta marxista-leninista: quando as mulheres enfrentarem os desrespeitos vindos dos pais, maridos, filhos e patrões, conscientes de que nada têm a perder a não ser os seus grilhões.
Finalizando nosso bate-papo da semana, entenda uma coisa: você não precisa de aprovação de ninguém.
O mundo é cheio de inveja, quando alguém julga outro alguém ou faz algum comentário negativo,  se revela muito mais do que de quem ele fala.
Até a próxima semana, curtam nosso ensaio.
@roulienboechat
1º Ensaio da coluna RB
GABRIELA MELLO
Itaperuna-RJ
Estudante de Enfermagem 
Roulien Boechat
Roulien Boechat
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    Nino Bellieny

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