Educadores participam da escolha de livros didáticos
09/08/2018 15:14 - Atualizado em 10/08/2018 13:55
Supcom - Divulgação
Professores, gestores, pedagogos e coordenadores da rede municipal de ensino se reuniram nesta quarta-feira (8), no auditório da Universidade Federal Fluminense (UFF) Campos, para o Encontro Municipal do Livro Didático (PNLD) 2019. O evento deu início à escolha do material didático que será fornecido pelo Ministério da Educação (MEC) para o primeiro segmento de Ensino Fundamental e será utilizado pelos próximos quatros anos. Há aproximadamente oito anos, os professores do 1º ao 3º ano não participavam da escolha do livro que será utilizado por eles em sala de aula.
— Este momento é fundamental, um exercício estratégico e democrático, pois o livro é uma ferramenta poderosa que nos auxilia a dar frutos mais maduros no nosso trabalho cotidiano. É a hora de sentar e discutir aquilo que nós esperamos que nossos alunos aprendam, como esperamos que isso aconteça, as estratégias que adotaremos. Estamos discutindo algo muito maior do que o livro, estamos falando sobre os rumos da nossa rede e do nosso município, pois é uma escolha de quatro anos — frisa o subsecretário Pedagógico da secretaria municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece), Rafael Damasceno.
Para auxiliar os professores na escolha, a Smece formou uma comissão técnica, composta por especialistas nas diferentes áreas de conhecimento exigidas pelo MEC, que avaliou o material e deu um panorama, apresentando critérios específicos de cada disciplina. “Estamos cuidando da semente e projetando um futuro para os nossos estudantes. Este ano é o ano de escolha. Começaremos a receber este material em 2019. Hoje, temos a adesão completa do PND, após uma ruptura de mais de oito anos. E não poderíamos fazer isso sem dar voz ao professor”, ressalta Ana Raquel Pourbaix, coordenadora municipal do PNLD.
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Uma outra novidade é que os livros serão consumíveis. Os alunos poderão levá-los para casa e fazer exercícios neles. A professora Cláudia Monteiro gostou da possibilidade: “Desta forma é muito melhor. A gente manuseia o livro, analisa o conteúdo e vê o que é mais adequado para a realidade do nosso aluno”, destaca a profissional que trabalha na escola Nossa Senhora Aparecida desde 2006.
O evento contou ainda com uma apresentação do grupo de contação de histórias Gotta, formado por estudantes da rede municipal. (A.N.)

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