Consórcio Planície já opera em linhas da Baixada
Jane Ribeiro 06/03/2018 17:17 - Atualizado em 07/03/2018 15:11
Foto: Antônio Leudo
Como previsto em portaria publicada no Diário Oficial do município, o consórcio Planície assumiu nesta terça-feira as linhas deficitárias do consórcio União. De acordo com publicação, em caráter emergencial, o Planície passou a operar as linhas dos bairros Fazendinha, Parque Imperial, Goitacazes, Bugalho, Tocos, Ponta Grossa e Farol de São Thomé.
A publicação suspende, ainda, as ordens de serviço concedidas ao consórcio União para prestação do serviço de transporte coletivo nestas linhas, ficando o referido consórcio impedido de operá-las, com base no decreto municipal 30/85, artigo 35, “d” Art. 2o.
Na manhã desta terça era possível ver ônibus da empresa São João, integrante do consórcio Planície, circulando em localidades da Baixada Campista e as linhas mais próximas do Centro como Goitacazes. Na rodoviária Roberto Silveira foi possível localizar usuários à espera do ônibus que faz a linha Farol, a maioria idosos. Dona Amarilia Santana, de 72 anos, disse que não via a hora do retorno do ônibus. Ela veio receber o pagamento.
— Graças a Deus, o ônibus voltou. Eu estava há muito tempo querendo vir até o Centro, fazer compras e hoje foi possível. De van eles cobram a passagem e para nós que somos idosos fica difícil. Espero que os ônibus continuem circulando – disse ela.
Por meio de nota, o consórcio Planície informou que a frota e os horários estão sendo estudados. Já a Prefeitura de Campos informou que, a partir desta semana, novas propostas serão estudadas junto aos concessionários do serviço público para reformulação do sistema e novas melhorias na qualidade de atendimento à população. Entre elas, programadas ainda para o primeiro semestre de 2018, será implantado o sistema eletrônico de bilhetagem. A partir deste, o município terá a oportunidade de montar uma central de monitoramento para controlar os trajetos do ônibus.
Transtornos — Foram 19 dias de transtorno sem ônibus na Baixada. Moradores viveram uma verdadeira “via crucis” para chegar ao trabalho. Alguns utilizavam bicicletas, outros andavam alguns quilômetros a pé. Esse foi o caso da assistente administrativa Bruna Pessanha, que tinha que andar quase vinte minutos até a pista principal, parada dos transportes coletivos.
— Quem tem bicicleta, vem de bicicleta. E quem não tem? E quando chove? Vamos ver se agora vai ter mesmo ônibus rodando — declarou Bruna.

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