Goytacaz renova contrato do técnico Paulo Henrique
Matheus Berriel 06/03/2018 16:27 - Atualizado em 08/03/2018 17:45
"Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Digam ao povo que fico!". A fala foi de Dom Pedro I, então príncipe regente do Brasil, no longínquo ano de 1822. Porém, serviria para o técnico do Goytacaz, Paulo Henrique Oliveira, um dos mais festejados pela torcida após a confirmação da permanência do clube na Série A do Campeonato Estadual, no último domingo (4). Nesta terça-feira (6), o treinador confirmou sua renovação de contrato até o fim do Estadual de 2019.
— Isso já estava definido antes de terminar nosso campeonato. Com muita honra, muito prazer, eu fico no Goytacaz. Independente do resultado contra o Resende, a gente daria continuidade no trabalho, porque foi um trabalho intenso realizado do primeiro dia, desde quando entrei, até agora. Apesar de eu ter algumas propostas para sair, preferi ficar no Goytacaz — disse Paulo Henrique.
Rodrigo Silveira
Daqui a pouco mais de uma semana, será completado o primeiro ano desta passagem do comandante alvianil pela rua do Gás. Sua apresentação aconteceu em 17 de março de 2017, retornando quatro décadas depois de ter praticamente começado ali, no estádio Ary de Oliveira e Souza, sua carreira como treinador. Desde então, Paulo Henrique levou o Goytacaz à primeira divisão, tirando o clube de uma fila de 25 anos, foi campeão da Série B1 e, nesta semana, confirmou a manutenção na elite. Nem mesmo a não-classificação na Seletiva desqualificou os demais feitos. E se engana quem pensa que ele credita a si todos os méritos.
— Fizemos um trabalho, conseguimos nossos objetivos, apesar de muita gente não acreditar. Conseguimos com muito trabalho, ajuda de Papai do céu. Foi muito gratificante. Agora, nossos jogadores são os heróis. Muita gente não acreditava neles — afirmou.
O presidente do Goyta, Dartagnan Fernandes, não escondeu a satisfação em continuar contando com Paulo Henrique. "Ele se identificou com os jogadores e com o torcedor. Então, não tínhamos motivos para dispensá-lo. Ele virou uma necessidade dentro do clube, pelo trabalho que fez. Um ídolo. Se um dia decidir não continuar como treinador, vai ser coordenador, funcionário em outro cargo. Nossa conversa foi nesse sentido. Mas, o contrato do treinador está renovado", destacou.

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