Escritora integra antologia mundial
03/03/2018 19:15 - Atualizado em 08/03/2018 17:28
Membro honorário da Académie de Lettres et Arts Luso-Suísse (Alals), em português Academia de Letras e Artes Luso-Suíça), a escritora e professora de Genética aposentada Adriane Lírio Ribeiro Gomes, que utiliza o pseudônimo Riane Salt Li, ficou em segundo lugar, na categoria contos, no concurso literário da antologia “Sem Fronteiras Pelo Mundo”. Com isso, ela teve um conto publicado no terceiro volume do “Sem Fronteiras Pelo Mundo”, que tem alcance mundial. A solenidade de lançamento da obra aconteceu na última terça-feira (27), na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, conforme explicou Adriane, que na ocasião recebeu troféu e diploma.
— Concorri com outros 140 trabalhos e fiquei em segundo lugar. Esta coletânea, “Sem Fronteiras Pelo Mundo”, está em seu volume três no Brasil e tem alcance mundial, já que os livros vão para 28 países. Conheci a antologia no ano passado, quando uma amiga, que é poetiza, ganhou menção honrosa e falou comigo sobre o assunto. Todo ano eles abrem um concurso e lançam edital para o livro, que reúne poemas, contos, prosas, tudo na obra. Depois que você envia seu trabalho, ele passa, assim como todos os outros enviados, por uma comissão julgadora que seleciona três primeiros colocados e 10 menções honrosas, além de outros que participam — disse Adriane, que é carioca, mas mora em Campos há mais de 20 anos.
Ela contou que foi uma surpresa ter sido premiada.
— Mandei o conto, mas sem grandes expectativas. Até que recebi um comunicado que havia sido premiada e ficado em segundo lugar. Fiquei muito surpresa, porque o tema era “viagem e passeio” e eu escrevi, sob o título de “Viagem ao Fundo do Poço”, sobre a relação de pessoas com as drogas, levando, ainda, em consideração que sou uma escritora nova. Comecei a escrever contos, por hobby, no ano passado, depois que me aposentei, apesar de já ter publicado um romance em 2013 (“O Preço de um Engano”) e ter participado de várias antologias. E meu conto foi publicado no livro, que é organizado por Dyandreia Valverde Portugal e conta com versos e prosas de cerca de 140 pessoas, que são chamadas de coautoras.
Adriane também comentou sobre a solenidade de lançamento na Câmara do Rio.
— Foi uma festa linda. Depois que recebi o comunicado que havia sido premiada, comecei, cada vez mais, a entender a repercussão e importância que a “Sem Fronteiras Pelo Mundo” tem. Foi uma grande solenidade. Dos homenageados, quase todos estiveram presentes, sendo que veio gente de várias partes do Brasil e de alguns países.
“Sem Fronteiras Pelo Mundo” — De acordo com a publicação, a obra é promovida pela Rede Mídia de Comunicação e pela Editora Sem Fronteiras, em comemoração aos cinco anos do Jornal Sem Fronteiras, desenvolvido para a promoção e divulgação da Cultura Brasileira em todo o território brasileiro e para leitores de língua portuguesa em 28 países do mundo, nos cinco continentes.
Academia de Letras e Artes Luso-Suíça — Formada em genética pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também fez mestrado e ministrou aulas de genética e genética bioquímica, Adriane Lírio Ribeiro Gomes recebeu o convite para se tornar membro honorário da Académie de Lettres et Arts Luso-Suísse, que tem sede em Genebra, na Suiça, e tomou posse em cerimônia ocorrida no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (26).
— O presidente da academia, Augusto Lopes, como faz parte da “Sem Fronteiras Pelo Mundo”, aproveitou a sua vinda ao Brasil para fazer a cerimônia de posse. Apesar de já fazer parte de várias associações acadêmicas no Brasil, como a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasi (Ajeb) e a Rede de Escritoras Brasileiras (Rebra), fiquei surpresa e muito feliz com o convite.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS