Militares suspendem empréstimo de PMs e estudam a volta do pessoal cedido para as ruas
23/02/2018 10:21 - Atualizado em 23/02/2018 11:04
Militares responsáveis pela intervenção na segurança pública do Rio já suspenderam os empréstimos de agentes das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e de agentes penitenciários para outros órgãos. O recado foi passado pela cúpula de cada corporação em reuniões, nessa semana, no Comando Militar do Leste. Atualmente, 3.131 homens das quatro instituições estão cedidos.
Esse efetivo está lotado em órgãos como a Assembleia Legislativa (Alerj), prefeituras diversas, Ministério Público e Tribunal de Justiça. A equipe do interventor, general Walter Braga Netto, estuda solicitar a volta de parte ou de todo pessoal cedido para reforçar o patrulhamento nas ruas do estado.
A corporação com mais agentes emprestados é a PM, com 2.044 agentes cedidos — efetivo maior, do que o que patrulha os 13 municípios da Baixada Fluminense, região habitada por cerca de 3,73 milhões de pessoas. Só para fazer a segurança dos palácios Guanabara e Laranjeiras, ambos na Zona Sul, onde o governador Luiz Fernando Pezão trabalha, a PM cede 253 agentes para a a subsecretaria Militar da Casa Civil. O 17º BPM (Ilha do Governador), responsável por patrulhar uma área com 212.574 habitantes, tem efetivo menor: cerca de 200 policiais trabalham na unidade.
(Fonte: Extra)

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    Suzy Monteiro

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