Baixada Campista e alguns bairros ainda sem ônibus
Jane Ribeiro 30/01/2018 21:57 - Atualizado em 31/01/2018 15:57
Empresa amanhece paralisada
Empresa amanhece paralisada / Folha da Manhã
Localidades da Baixada Campista e alguns bairros continuam sem o transporte público e contando exclusivamente com vans. Funcionários das empresas São Salvador e Turisguá continuam em paralisação, como protesto por quatro meses de salário atrasados, além do 13º de 2017. Ao contrário da última segunda-feira, nesta terça-feira não houve manifestações por parte dos trabalhadores. As reclamações sobre o falta do transporte público já chegaram ao conhecimento do Ministério Público Estadual (MPE), que já está tomando providências. Já as operações realizadas pelo IMTT para coibir o transporte irregular foram interrompidas, temporariamente, por conta das chuvas.
Em nota, a 1 ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Campos informou que as reclamações já são de conhecimento da promotoria e que já existe uma ação civil pública em tramitação sobre a regularização do transporte coletivo, o que não ocorreu mesmo após a última licitação realizada pelo Município. A promotoria informou ainda que requereu no processo a intimação do Município para que informe como resolverá o problema, seja obrigando as empresas a cumprirem o que está previsto no edital, seja realizando nova licitação.
Já a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que já solicitou ao líder do Consórcio União que se reúna com os outros membros para pôr fim ao movimento, considerado “ilegal e arbitrário liderado pela empresa São Salvador”.
Fiscalização — O presidente do IMTT, Renato Siqueira, informou que a fiscalização ao transporte clandestino está sendo intensificada durante a semana. A realização das operações conta com o apoio de diversos órgãos, como a Guarda Civil Municipal, a Superintendência de Paz e Defesa Social e a Polícia Militar. Desde outubro de 2017, mais e 1000 veículos foram abordados por operações do IMTT, em conjunto com órgãos de segurança.
Nesta terça, a fiscalização foi prejudicada pela chuva. Renato Siqueira informou ainda que, neste primeiro momento, não foi possível qualquer avaliação sobre as operações do transporte irregular, já que a terça-feira foi um dia de chuva e de anúncio de mudança na fiscalização, fatores que podem ter desmobilizado os carros piratas.

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