Angela Vieira fala sobre "Pega Pega"
30/12/2017 15:21 - Atualizado em 02/01/2018 14:07
Divulgação
Este foi o primeiro Natal que Angela Vieira passou sem a mãe dela, que morreu há oito meses, aos 93 anos. “Foi tudo bonitinho, ela ficou lúcida até o final. Tenho 65 anos, e tive mãe até agora. É estranho não ter mãe. E a minha filha vai visitar o irmão, por parte de pai, que vai ter bebê, em São Paulo. Então, vou ficar só eu e meu marido (Miguel Paiva) no Réveillon. Sempre tive muita inveja daquelas famílias grandes, que falam todos ao mesmo tempo”, confessa a atriz, mãe de Nina, do relacionamento anterior com o ator e diretor Roberto Frota.
No ar como a frívola Lígia, de “Pega Pega”, da Globo, Angela espera cada vez mais desafios. “Essa personagem é mais uma mulher chique que eu faço. Daqui a pouco, vou me livrar disso. Vou me começar a fazer uma sucessão de mulheres mais simples, eu espero”, deseja, aos risos. Assim que terminar de gravar a novela, a atriz pretende voltar aos palcos.
“Tenho duas peças que estão certas de sair, só não sei como vou fazer as duas. Estamos tentando viabilizar jogando uma para o primeiro semestre e outra para o segundo. E na Globo não sei como vai ser também, se eles têm planos. Mas teatro eu faço, com certeza”, afirma.
Como a trama de Claudia Souto está próxima da reta final — a história termina no dia 8 de janeiro —, a atriz nem desconfia de como será o desfecho de sua personagem. “Ainda tem muito capítulo secreto para vir. Esse final de novela fica apertado para todo mundo, cenas que chegam na última hora”, salienta a carioca, que na virada do ano ficará na cidade. "Réveillon vai ser bem quietinho. Gravamos até o dia 30 (ontem) e voltamos no dia 2. Daí, não dá para viajar”, lamenta, aos risos.
A trama - Angela conta que ficou surpresa quando leu o roteiro da novela e descobriu que sua personagem, Lígia, assume ter mandado cortar os freios do carro que Mirella (Marina Rigueira) dirigia, resultando em um acidente e na morte dela. Para fugir do cerco da polícia, a vilã tentará fugir do país.
“No início da novela, jamais imaginaria que a Lígia fosse se tornar uma mulher capaz disso, por exemplo. Aquela frivolidade da socialite, preocupada em casar a filha com homem rico e sempre preocupada que o marido, Athayde (Reginaldo Faria), tivesse mais do que já tem ou tinha. Então, não imaginei que fosse enveredar por atitudes desse porte”, observa.
Em março do ano que vem, Angela completa 40 anos de carreira e faz um balanço positivo da sua trajetória. “Ainda tenho muito fôlego pela frente. Sempre fico muito feliz vendo atores como Fernanda (Montenegro), Nathalia Timberg, Laura Cardoso, Reginaldo (Faria), Lima (Duarte). Espero chegar lá”, disse. (A.N.)

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