Chequinho: TRE mantém condenação e Jorge Rangel vai deixar a Câmara
16/10/2017 19:41 - Atualizado em 16/10/2017 19:42
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) manteve nesta segunda-feira (16) a condenação do vereador Jorge Rangel (PTB) na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) originada da operação Chequinho. O recurso foi negado por unanimidade. Com a decisão em segunda instância, Rangel — como já ocorreu com com Jorge Magal (PSD) e Vinicius Madureira (PRP) — terá de deixar a cadeira de vereador na Câmara, que só assumiu em agosto deste ano. Cabe recurso, ainda, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No lugar de Rangel, volta Joilza Rangel (PSD).
No ano passado, Jorge Rangel nem chegou a ser diplomado. Em decisão do juiz Ralph Manhães, minutos antes da cerimônia, Rangel e os eleitos Kellinho (PR), Linda Mara (PTC), Miguelito (PSL), Ozéias (PSDB) e Thiago Virgílio (PTC) foram impedidos de receberem o diploma. Todas já conseguiram receber o documento, em liminares obtidas em outras instâncias, e foram empossados na Câmara. Jorge Rangel foi o último deles, em agosto deste ano.
Além da condenação confirmada no TRE na ação eleitoral, Jorge também réu em ação penal do “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos.
Na Curva do Rio, Suzy Monteiro noticiou primeiro a decisão do TRE por unanimidade, determinando a imediata saída de Rangel da Câmara.
Chequinho — Foram 38 Aijes instauradas com a investigação do “escandaloso esquema”, além das ações penais. Nas penais, já foram condenados a prisão o ex-governador Anthony Garotinho (PR), como o blog mostrou (aqui) no mês passado, e nesta segunda, como Suzy Monteiro mostrou Na Curva do Rio, foram condenados os vereadores Ozéias (PSDB), Miguelito (PSL), a ex-secretária de Desenvolvimento Humano e Social Ana Alice Alvarenga e Gisele Kock, ex-coordenadora do Cheque Cidadão.
Nas ações eleitorais, o juiz responsável pelos julgamentos foi Eron Simas. O único não condenado foi Wellington Levino, ex-comandante da Guarda Civil. Todos os recursos já estão TRE, que confirmou a condenação dos vereadores Magal e Madureira. Após a decisão da Corte estadual, os dois deixaram os cargos, o que deve acontecer com os eleitos que, eventualmente, tiverem a condenação confirmada pelo colegiado.

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    Arnaldo Neto

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