Feijó depõe e diz que não viu irregularidade
Suzy Monteiro 17/07/2017 21:00 - Atualizado em 18/07/2017 14:25
O deputado federal Paulo Feijó (PR) prestou depoimento, na tarde dessa segunda-feira, na Ação Penal (AP), referente ao caso Chequinho, que tem entre os réus, o vereador eleito e não diplomado Jorge Rangel (PTB). Testemunha de defesa de Rangel, Feijó disse que participou de várias reuniões da campanha dele e não presenciou nenhuma oferta de Cheque Cidadão em troca de voto. E afirmou que tanto ele quanto o vereador estão afastados do grupo do ex-governador Anthony Garotinho (PR). Também ontem, o juiz da 100ª Zona Eleitoral, Ralph Manhães, determinou o fim de algumas medidas restritivas impostas anteriormente a Rangel. E marcou para 9 de agosto interrogatório dos envolvidos nesta AP.
De acordo com Feijó, ele é amigo de vários anos de Jorge Rangel. Em razão desses laços, participou de suas reuniões de campanha - umas 10 - em locais diversos por conta das zonas eleitorais. Ainda segundo ele, nas reuniões, sempre com mais de 200 pessoas, não havia outro candidato. Disse, também, que não presenciou sequer alguma menção a Cheque Cidadão.
Respondendo questionamento do Ministério Público, Feijó afirmou que participou apenas de um evento do candidato a prefeito Dr. Chicão (PR), mas “logo em seguida se afastou das campanhas, permanecendo, tão somente, na campanha de Jorge Rangel”.
Ao juiz, o deputado respondeu que Jorge Rangel era ligado ao grupo político cuja liderança local “era do senhor Garotinho” e afirmou que ele e, ao que sabe, Jorge Rangel também está afastado do grupo.
Dentro desta Ação, de acordo com o blog de Arnaldo Neto, hospedado no Folha Online, o juiz revogou algumas medidas restritivas impostas a Rangel, como a proibição de contato com outros réus da Chequinho e das testemunhas de defesa, incluindo Feijó, mas manteve limitações no contato com as de acusação. Também foram revogadas as medidas que impediam Jorge Rangel de deixar a cidade por mais de oito dias sem autorização judicial e de entrar na Câmara de Vereadores, embora ele continue sem mandato.
Manhães marcou para 9 de agosto o interrogatório dos réus da mesma ação penal de Rangel, que tem também Kellinho (PR), Linda Mara (PTC) e Thiago Virgílio (PTC), além de Ozéias (PSDB), Miguelito (PSL) e Ana Alice Alvarenga, ex-secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social.

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