Segundo Garotinho, “existem interesses obscuros que em breve traremos ao conhecimento da justiça brasileira envolvendo as autoridades que conduzem esta ação em Campos, há também o preconceito daqueles que consideram o programa de complementação de renda, Cheque Cidadão, populismo”. O ex-governador diz ainda que “apesar das arbitrariedades, dos absurdos jurídicos, de depoimentos arrancados a base de tortura, nada temo, porque nada fiz de errado!”.
Garotinho volta a dizer que não tem conta no exterior e não enriqueceu ilicitamente na vida pública. No seu texto, cita que foram encontradas contas de “José Serra, José Dirceu, Cabral, Eduardo Paes, Aécio Neves, Eduardo Cunha e mais de uma centena de políticos. Diz ainda que foram encontrados imóveis “dos Picciani, Fernando Henrique Cardoso, Cabral, de vários petistas e outras centenas de políticos que enriqueceram ilicitamente”. Com relação a ele, diz que “nada foi achado”.
Sobre o “escandaloso esquema”, Garotinho teve a prisão revogada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram impostas medidas cautelares. Entre essas medidas, o juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral, havia proibido o ex-governador de tecer qualquer tipo de comentário sobre a ação que ele é réu. Essa medida foi revogada na última semana, pelo TSE (confira aqui). Em seu blog, ele comenta sobre o caso pela primeira vez desde que foi liberado, no que chama de uma “carta ao nosso povo”: “Não há uma só verdade nas acusações que foram feitas contra mim e outros companheiros neste processo que envolve o Cheque Cidadão”.