Pedido de ajuda para o coração da bebê Stella
Dora Paula Paes 27/11/2021 08:13 - Atualizado em 27/11/2021 09:56
Rodrigo Silveira
O teste positivo de uma gravidez provoca, no primeiro momento, uma vertigem de sensações de todos os tipos; da alegria ou medo do desconhecido. E não foi diferente para o casal campista David e Keilla. No "forninho" há 29 semanas, Stella de Cássia é amada; amor carregado de preocupação por parte dos  seus pais. Portadora de uma condição delicada de saúde, assim que nascer, a pequena precisará de um marca-passo para o coração aguentar bater fora do útero. Com 90% de chance de nascer com a Síndrome de Down, isso a torna ainda mais especial.
O analista de sistema, no momento desempregado, David Felipe Maciel Cabral, 32 anos, e autônoma, Keilla Manhães Petralha Cabral, 30, são os pais desse cristal. Mesmo na adversidade, o casal não se contém de alegria na doce espera. Também perdem o sono, mesmo antes de Stella de Cássia ir para as baladas. Keilla, que tem um plano de saúde coparticipativo, está preocupada com as despesas com os procedimentos médicos, por isso, criaram uma vaquinha para conseguir ajuda.
"Nós temos uma estimativa de que serão necessários uns R$ 40 mil, foi o que colocamos na vakinha, mas o que conseguirmos será bem-vindo e ajudará bastante", ressalta o pai. Para quem quiser ajudar pode ser através do Pix: [email protected] ou da vaquinha: https://vaka.me/2463739.
Esse tipo de cirurgia não se faz em Campos; as cidades mais próximas para a realização sãoa capital do Rio e Niterói. O casal diz que está com dificuldades financeiras para arcar com os gastos de transporte, estadia, alimentação e medicamentos para mãe e para a bebê quando nascer. "Sem contar que o plano de saúde não cobre 100% dos custos do parto e da cirurgia por ser coparticipativo. A família terá que pagar uma parte, como anestesista e uma porcentagem do quarto, entre outros gastos.
Diário de uma mãe 
"No dia 07 de junho descobri que estava grávida e logo agendei uma consulta com a obstetra. No dia 24 de junho foi o meu primeiro ultrassom, onde foi constatado que o feto estava com 120 batimentos por minutos (bpm) e 7 semanas de vida"...
"No final de julho eu peguei Covid, por esse motivo, não consegui ir às consultas e nem fazer a ultrassom"...
"No dia 17 de agosto, estava com 15 semanas e no ultra continuava apresentando 120 bpm, porém, no dia 31 de agosto, em minha consulta mensal, a obstetra não conseguiu escutar os batimentos cardíacos e tive que ir para a emergência para realizar uma ultrassonografia onde constou que os batimentos estavam oscilando entre 116 bpm e 111 bpm e, consequentemente, caindo"...
"Passei por mais outro ultrassom no dia 28 setembro, onde o médico responsável, juntamente com a obstetra me recomendaram a ir a um especialista em cardiologia fetal e no dia 07 de outubro foi constatado a má formação no coração de minha filha e um batimento muito baixo"...
"Com 23 semanas foi chegada à conclusão que minha bebe tem Defeito do septo atrioventricular forma total, Bloqueio atrioventricular de segundo grau tipo 2:1 e Estenose discreta em via de saída de ventrículo esquerdo, em resumo, o coração tem uma má formação onde a parte de cima não se comunica com a parte de baixo e, assim que nascer, deverá colocar um marca-passo para o coração aguentar bater fora do útero".
"Hoje, estou com 29 semanas e os batimentos da minha bebe variam entre 55 bpm e 60 bpm e estamos vivendo, respirando e lutando por ela".

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