Setor sucroalcooleiro investe e se reinventa
Dora Paula Paes - Atualizado em 31/12/2022 09:38
Safra de cana-de-açúcar
Safra de cana-de-açúcar / Divulgação - Agência Brasil
Mesmo não alcançando as expectativas de moagem para 2022, o setor sucroalcooleiro na região, que depende de boas condições climáticas, continua se reinventando com novos investimentos e espera melhores números no próximo ano. A Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro) não alcançou a expectativa de esmagar neste ano 1,1 milhão de toneladas de cana-de-açúcar. Já a Nova Cana Brava moeu 600 mil toneladas, também menos do que a indústria esperava (1 milhão de toneladas).
Este ano, a Coagro/Unidade Paraíso e a Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan) iniciaram um trabalho junto a fornecedores de cana de Quissamã, Carapebus e da Baixada Campista. O chamamento, no primeiro semestre, foi para discutir o plantio de cana e informar sobre investimentos que estão sendo feitos no parque industrial para a reabertura da usina. A meta é que a Unidade Paraíso comece a operar em junho de 2023, com investimentos de R$ 30 milhões.
Segundo o presidente da Coagro, Frederico Paes, a nova unidade vai gerar 1.500 empregos diretos. Durante a reunião, Frederico destacou que a usina vai fomentar o plantio, fornecendo cana semente e realizando o plantio, para que os pequenos produtores possam pagar na safra. “Nós vamos fornecer a cana para o plantio e o produtor vai pagar em cana, exatamente na mesma quantidade fornecida”, explicou Frederico, informando que serão destinados R$ 5 milhões especificamente para esse fim.
Seminário — Em setembro, Campos sediou o V Seminário da Cana de Açúcar. O evento discutiu expectativas econômicas para o setor nas próximas safras. Cerca de 400 produtores compareceram aos debates, na Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro (UFRRJ).

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