Blog na capa do JB: condenação do Banco Cédula pode gerar indenizações de mais de R$ 100 milhões
24/09/2020 11:51 - Atualizado em 24/09/2020 12:55
Uma matéria postada aqui, em 2017, sobre a vitória da Associação dos Consumidores de Serviços Bancários de Campos, representada pelo escritório de advocacia Miller, em uma ação civil pública milionária contra o Banco Cédula, decretada em segunda instância, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ), foi base para uma matéria do mítico Jornal do Brasil que hoje estampou a capa do site do jornal, como pode ser visto acima.
A matéria do JB (confira aqui) critica a agiotagem legalizada, onde financeiras e bancos de menor porte emprestam dinheiro a altas taxas de juros, narrando a história do Banco Cédula desde o seu nascedouro, através de seu fundador Michel Stivelman, e dando como exemplo o caso de Campos, onde centenas de investidores foram lesados pela quebra do correspondente local do banco em 2005.
Diante da omissão do Banco Cédula no controle do seu correspondente local em Campos (do Grupo BMR e ex-Banco Morada), de onde auferia lucros com empréstimos a altas taxas de juros, o TJ-RJ, confirmando a sentença de primeira instância, condenou, em 2017, o banco a indenizar, reparar e ressarcir todo e qualquer credor que venha a comprovar efetivamente a sua aplicação financeira.
O Banco Cédula recorreu da decisão do TJ-RJ, mas o escritório de advocacia Miller confirmou em última instância, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 18 de novembro de 2019, a vitória da Associação dos Consumidores de Serviços Bancários de Campos, sacramentando a vitória na ação civil pública milionária em todas as instâncias.
Com a vitória no STJ, o que lhe abre caminho para as indenizações de seus clientes, o escritório de advocacia Miller, comandado pelo respeitado Dr. Fernando Miller, entrará com ações individuais para cada cliente seu lesado pelo Banco Cédula.
Já há cerca de uma centena de ações de investidores campistas, com os créditos devidamente documentados, prontas para serem ajuizadas nos próximos dias. Os valores principais montam uma grandeza de R$ 20 milhões. Corrigidos, hoje, eles superariam cerca de R$ 120 milhões.
"O pagamento aos lesados por Stivelman vem sendo protelado pelo Banco Cédula. Após 15 anos, o banco perdeu em todas a instâncias, e vai ter de pagar cerca de mais de R$ 100 milhões para os clientes lesados. E agora vamos entrar com mais de 100 ações individuais de clientes que também foram enganados pelo Cédula” " afirmou Cristiano Miller, braço direito do pai no comando do escritório, além de presidente da OAB Campos. O escritório ainda conta na linha de frente com os competentes advogados Fábio Miller e Carlos Abreu. 

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    Christiano Abreu Barbosa

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