Governador Wilson Witzel assina licenciamento da GNA II
27/01/2020 21:30 - Atualizado em 07/02/2020 15:18
O governador Wilson Witzel formalizou nesta segunda-feira (27) a licença de instalação da usina termelétrica GNA II, no Porto do Açu, no quinto distrito de São João da Barra. O projeto, considerado o maior da América Latina - com capacidade instalada de 3 GW - é operado pela GNA, uma joint venture formada pelas empresas Prumo Logística, BP e Siemens. A usina terá investimentos de cerca de R$ 3,2 bilhões e expectativa de gerar 4 mil empregos na região.
— Hoje, damos início à segunda fase de um grande empreendimento para aproveitar todo o potencial do gás no estado. Essa energia que será gerada deve ser pensada e canalizada para que, daqui a 30 anos, quando houver outras formas de energia, nós tenhamos também tecnologia desenvolvida. Temos que criar demanda para que essa energia seja consumida e, para isso, é preciso investimentos em áreas como, por exemplo, a mobilidade urbana — afirmou o governador.
Segundo o presidente da GNA, Bernardo Perseke, a usina termelétrica GNA I está com 90% das obras concluídas e a empresa tem a expectativa de iniciar a operação comercial em janeiro de 2021. Já foram gerados cerca de 10 mil postos de trabalho na região. Ainda de acordo com o Perseke, a partir da licença de instalação da GNA II, será possível iniciar a construção da segunda unidade.
— A construção da GNA II terá início ainda neste segundo semestre, graças a esta licença. Isso significa mais emprego para o estado. O nosso plano de investimentos contempla ainda a chegada da rota 5 do Açu e esperamos contribuir com a industrialização do Rio de Janeiro — disse Perseke.
Juntas, as usinas GNA I e GNA II irão gerar energia para atender cerca de 14 milhões de residências. Quando estiver em operação, o complexo será responsável por 17% da geração térmica a gás natural do Brasil.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Relações Internacionais, Lucas Tristão destacou que “a localização estratégica do Porto possibilitará que o Rio se torne um hub de gás para recebimento, processamento e transporte do gás, bem como exportação de grandes blocos de energia”. (A.N.)

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