Cartilha chama atenção para prevenção de acidentes com crianças
12/10/2019 14:32 - Atualizado em 29/10/2019 16:25
Cadeirinha para transportar crianças pode evitar escoriações em acidentes
Cadeirinha para transportar crianças pode evitar escoriações em acidentes / Arquivo Agência Brasil
Cerca de 3,6 mil crianças morrem por ano no Brasil vítimas de algum tipo de trauma e outras 111 mil são hospitalizadas, segundo a Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (Sbait).
A entidade aproveita o Dia das Crianças, comemorado neste sábado (12), para chamar a atenção quanto ao tema e lançar uma cartilha virtual sobre prevenção e cuidados para os casos de trauma mais comuns na infância, como quedas, ferimentos, queimaduras, afogamentos, engasgos e acidentes de trânsito.
O guia “Prevenção de Traumas em Crianças – Você precisa saber evitar”, feito em parceria com o Comitê Brasileiro das Ligas de Trauma (Cobralt), tem onze páginas escritas e ilustradas de forma simples e didática e pode ser baixado gratuitamente no site, na seção Publicações.
Para cada item abordado são dadas dicas de prevenção e instruções de como agir, caso ocorra algum problema. Além disso, a cartilha também explica como fazer a RCP (Reanimação Cardiopulmonar), para casos graves de afogamento, e a Manobra de Heimlich, para os casos em que as crianças se engasgam.
Segundo o presidente da Sbait, o cirurgião do trauma Tércio de Campos, trauma é toda vez que alguma coisa se choca com o nosso organismo, causando um impacto físico e uma agressão ao corpo. Na maioria das vezes todos esses acidentes podem ser evitados se o adulto conseguir avaliar que a situação oferece risco.
— São cuidados simples que mostramos na cartilha. Mas, caso venha a ocorrer algum acidente, é importante saber agir. Os primeiros socorros, em muitos casos, podem ser a diferença entre viver, morrer ou viver com sequela. É muito, mas muito importante que o leigo saiba o que fazer até a chegada de uma esquipe médica. A cartilha tem o objetivo de enfatizar a prevenção e fazer as pessoas entenderem a potencial gravidade de algumas situações — disse o médico.
Fonte: Agência Brasil

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