Jorge Rangel consegue liminar no TRE para impedir prisão
Aldir Sales 13/12/2018 21:58 - Atualizado em 17/12/2018 14:59
Folha da Manhã
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estendeu ao ex-vereador campista Jorge Rangel (PTB) os efeitos dos habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos outros condenados criminalmente na operação Chequinho para não prendê-lo. O TRE julgou na última quarta-feira o último recurso de Rangel em segunda instância na ação que o condenou a cinco anos e cinco meses de prisão no “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal. A informação foi publicada pela jornalista Suzy Monteiro, no blog Na Curva do Rio, hospedado no Folha1.
Com a condenação e o esgotamento de todos os recursos em segunda instância, Rangel poderia ser preso, segundo entendimento do próprio STF. Outros vereadores condenados conseguiram um habeas corpus com o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo, para impedir a prisão antes do transitado e julgado do processo, mas o ex-vereador do PTB não possuía nenhum pedido no STF. No entanto, com as últimas decisões de Lewandowski que beneficiou Ozéias (PSDB), Miguelito (PSL), Kellinho (PR), Thiago Virgílio (PTC) e Linda Mara (PTC), além da ex-secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Ana Alice Alvarenga, e da ex-coordenadora do Cheque Cidadão, Gisele Koch, a Corte Regional resolveu estender a liminar a Jorge Rangel também.
O político do PTB perdeu em definitivo a cadeira na Câmara de Campos após o trânsito e julgado de seus recursos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também no caso Chequinho, mas esfera cível-eleitoral. Além dele, também perderam os cargos Roberto Pinto (PTC) e Jorge Magal (PSD).

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