Legislativos de volta do recesso
19/02/2018 21:56 - Atualizado em 22/02/2018 13:46
Câmara Municipal
Câmara Municipal / Antônio Leudo
Com o final do recesso legislativo, as sessões ordinárias das Câmaras Municipais de Campos e Macaé estão de volta a partir desta terça-feira. Na planície goitacá a novidade fica por conta do retorno da suplente Joilza Rangel (PSD) que vai ocupar o lugar de Jorge Rangel (PTB), condenado em segunda instância por participação no “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal e afastado do cargo por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O presidente do legislativo campista, vereador Marcão Gomes (Rede), explica que as atividades não pararam durante o período considerado de férias. As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que apuram os contratos da Prefeitura durante a gestão da ex-prefeita Rosinha Garotinho com Odebrecht e Emec para construção de casas populares e paisagismo, respectivamente, avançaram nos últimos meses. Também houve sessão extraordinária para tratar do polêmico aumento na contribuição de Iluminação Pública e os desdobramentos dos julgamentos dos investigados na operação Chequinho deu início à dança das cadeiras entre vereadores e suplentes.
Além da mudança na composição por questões jurídicas, o plenário da Câmara também estará desfalcado do líder do governo Fred Machado (PPS), que se recupera de um infarto, e do vereador Jorginho Virgílio (PRP), também de licença médica.
No último dia 5 de fevereiro, a CPI da Lava Jato, que investiga a relação da última gestão municipal com a Odebrecht no contrato de R$ 1 bilhão para o Morar Feliz, ouviu ex-secretários do governo Rosinha. O presidente da comissão, vereador Genásio (PSC), relatou que mais duas pessoas do alto escalão seriam convocadas para prestar esclarecimentos. Genásio advertiu que, seguindo o regimento interno, os nomes dos interrogados não podem ser divulgados para não atrapalhar o andamento das investigações.
Em Macaé, o presidente da Casa de Leis, Eduardo Cardoso (PPS), considera que a disputa eleitoral influirá nos debates em 2018. “A discussão política será muito rica, estimulada pelas posições dos vereadores em relação ao pleito majoritário. Além disso, a nossa expectativa é de uma boa produção legislativa que é o total das proposições discutidas e aprovadas ou rejeitadas pelos parlamentares, constituindo um dos indicativos do trabalho realizado na Câmara". 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS