Turisguá volta com 50% da frota e IMTT fiscaliza clandestinos
Jane Ribeiro 31/01/2018 22:50 - Atualizado em 02/02/2018 14:43
Ônibus da Turisguá voltam a circular
Ônibus da Turisguá voltam a circular / Antônio Leudo
Depois de dois dias de paralisação dos funcionários, a empresa de transporte coletivo Turisguá voltou a circular com 50% da frota na manhã desta quarta-feira, em Campos. Já a empresa São Salvador, que iniciou a paralisação desde o último dia 22, continua parada. Não houve registro de manifestações por parte dos trabalhadores durante todo o dia e coletivos de outras empresas não foram impedidos de circular. Nesta quarta, o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) retornou com as operações de combate ao transporte irregular de passageiros.
As operações foram realizadas em vários pontos da cidade e diversos veículos, nos quais foram constatadas irregularidades como documentação em atraso, tiveram os donos, quando permissionários, notificados e foram rebocados para o depósito.
A Turisguá, cujos trabalhadores aderiram ao movimento da São Salvador, está operando com 50% da frota nas linhas Penha-Centro, Fazendinha, Estância, Imperial, Carvão, Baixa Grande e Goitacazes. Com exceção das últimas três localidades, o resto da Baixada Campista, até a praia do Farol de São Thomé, continuam sem o transporte público e contando somente com as vans.
A 1 ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Campos já intimou o Município para que resolva o problema, seja obrigando as empresas a cumprirem o que está previsto no edital, ou realizando nova licitação. Até o momento nenhuma das duas medidas foram tomadas. As empresas em paralisação, considerada irregular, e sem respeitar a continuidade de 30% da frota em circulação vêm sendo notificadas e multadas pelo IMTT.
Em nota, o IMTT explica que durante as operações do órgão para combate a ações irregulares no transporte de passageiros, quando constatada documentação em atraso, o veículo não caracteriza-se como regularizado. O presidente do IMTT explica que este não é um procedimento novo, mas está previsto desde o ano de 2010, sem alterações. Em casos de irregularidades encontradas, os donos dos veículos, quando permissionários, são notificados e os veículos rebocados. As medidas visam, principalmente, manter a segurança dos usuários do transporte coletivo. O IMTT reforça que as operações, em nova fase, seguem com intuito de oferecer o maior sigilo possível para manter eficácia das ações, especialmente nestes dois dias iniciais.

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