Reações um dia após classe médica entrar em estado de greve
Jane Ribeiro 19/10/2017 11:22 - Atualizado em 24/10/2017 19:25
Hospital Ferreira Machado (HFM)
Hospital Ferreira Machado (HFM) / Antônio Leudo
Um dia após a classe médica se reunir e decidir pelo estado de greve e ainda declarar que a saúde do município não tem gestão adequada, o Diário Oficial publicou a criação de um Comitê Gestor do Hospital Ferreira Machado (HFM), em busca de ações concretas e contínuas para melhoria do trabalho no hospital. O comitê é composto por profissionais de variadas áreas da saúde. A proposta vai de encontro às ideias dos médicos em apresentar propostas coerentes de gestão. Já o Sindicato dos Médicos de Campos divulgou nota esclarecendo que não haverá interrupção do atendimento durante os 30 dias do estado de greve.
O Simec vai elaborar as reivindicações que serão encaminhada a Administração Pública, a fim de resolver as demandas do Sistema, visando melhor atendimento. Serão incluídas sugestões de um novo gerenciamento, já que para o presidente do Conselho Regional de Medicina em Campos, Makhoul Moussalem, “o governo não tem competência de gestão”, por isso a ajuda.
Em nota, a Prefeitura informou que os atendimentos seguem nas unidades e que o dialogo é mantido. Segundo a nota, “todos estão sendo informados sobre a situação do município, que vive uma crise e mesmo assim, a administração não mede esforços para manter os atendimentos, nas unidades públicas e contratualizadas. Medidas foram tomadas, para reduzir o déficit, como revisão de contratos e redução de cargos comissionados. Sobre medicamentos e insumos, diz que a rede está sendo abastecida e que possíveis faltas podem ocorrer. Materiais específicos, são adquiridos atendendo a novas demandas e novos pregões já estão em andamento para aquisição de mais medicamentos e insumos”. 

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