Boatos vão parar na delegacia
- Atualizado em 20/10/2017 22:25
Vice-presidente da Câmara, o vereador José Carlos (PSDC), e o secretário municipal de Governo, Fábio Bastos, registram, na tarde dessa sexta, na 134ª Delegacia de Polícia, notícia-crime sobre uma montagem de um print de conversa de WhatsApp, que está circulando em redes sociais. Em uma suposta conversa do parlamentar com secretários municipais, entre eles Fábio Bastos, contra os médicos, que decretaram estado de greve na última terça-feira. José Carlos reagiu com indignação, repudiou a montagem e quer que os autores sejam descobertos. Fábio também pediu investigação e disse que foi uma tentativa de minar a relação de diálogo iniciada entre Governo e a categoria médica.
José Carlos repudiou a montagem e disse que se trata de uma mentira.
- Ontem (quinta-feira) à noite começou a circular em alguns grupos no Whatsapp e nas redes sociais uma imagem (um print) de um grupo, no qual eu supostamente falaria palavras contra a comunidade médica campista. Venho aqui, com tranquilidade e indignação, repudiar essas ações de calúnia contra mim. Nunca falei nem escrevi coisas parecidas. Sempre estive na tribuna justamente defendendo os médicos e continuarei assim. Há uns dias estava aqui falando da importância da formação dos médicos para Campos, e do trabalho dos bons médicos. Essa imagem é uma montagem e estarei tomando as medidas judiciais cabíveis, para investigar de quem partiu essa mentira e personalizar um processo. Já sabemos de qual grupo essa baixaria partiria, mas isso não ficará impune - disse.
Já segundo Bastos, além de criminosa, a “viralização” da mensagem atentou contra um diálogo já estabelecido e consolidado junto ao Sindicato dos Médicos.
— Ontem (quinta-feira) eu recebi a mensagem e achei um absurdo sem tamanho, porque não existe nenhum grupo de WhatsApp entre secretários e vereadores. Trata-se de uma montagem grosseira que ganhou repercussão, por conta da ação de elementos que serão identificados a partir da investigação da polícia. Recebi dezenas de mensagens me questionando sobre o tal diálogo, uma prática sorrateira, e isto afetou a minha integridade quanto cidadão, pois tive que desmentir essa história inúmeras vezes. Nenhum membro do governo sequer participaria de um diálogo desse nível, muito menos para tramar contra a comunidade dos médicos, cujo diálogo é transparente e consolidado — declarou o secretário.
Bastos destacou que o município vive crise financeira sem precedentes onde a união de todos se faz necessária: “O momento é de união, não é tempo para práticas nocivas, como a disseminação de mentiras para a população em um momento em que estamos trabalhando para superarmos as dificuldades. A quem interessa o caos na cidade?”, questionou. (S.M.) (A.N.)

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