Governo e lojistas reabrem discussão
Paulo Renato Pinto Porto 19/09/2017 10:10 - Atualizado em 20/09/2017 15:43
Empresários discutiram Código Tributário
Empresários discutiram Código Tributário / Rodrigo Silveira
Os pontos de questionamento dos critérios de aplicação dos valores das alíquotas do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) do Código Tributário Municipal serão esclarecidos numa reunião nesta quarta-feira (20), na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), entre o secretário municipal de Fazenda de Campos, Mario Tito, e representantes da classe empresarial. O encontro foi acertado por telefone entre o secretário e o presidente da CDL, Joílson Barcelos, após uma reunião na entidade dos lojistas entre os presidentes e diretores de entidades dos segmentos do comércio e indústria, na noite desta segunda-feira (18).
— Vamos elaborar uma proposta, mas precisamos dele (o secretário) aqui, para que explique os fatores de cálculo a fim de que as entidades possam esclarecer aos seus associados sobre como os técnicos chegaram a esses valores — afirmou Joílson.
Durante a reunião surgiu a idéia de se fazer um levantamento dos valores de alíquotas de IPTU cobrados em cidades do mesmo porte no Estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo, a fim de se estabelecer uma comparação e chegar a valores médios a serem inseridos na proposta de emendas ao Código.
Durante a reunião, os lojistas assistiram à exposição dos principais itens do Código questionados pelos empresários. Além da CDL, estiveram presentes presidentes e representantes da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Sindicato do Comércio Varejista de Campos (SindiVarejo), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoa (Carjopa).
A Câmara Municipal de Campos espera colocar o Código em primeira discussão na sessão desta terça-feira. O projeto deve ser votado no Legislativo no mês de em outubro.
— A decisão do governo abre mais uma vez um canal de diálogo. Não é que ninguém goste de pagar imposto, tem que pagar, mas tem que lutar para que seja justo — afirmou o presidente da Acic, José Luis Escocard.
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