Um novo olhar no Projeto Cidadania com Silvia Elizabete abrindo a boca para Marco Barcelos
02/12/2023 | 09h51
Divulgação
“NOVO OLHAR em CAMPOS”
Data: 06/12/2023
Hora: 08:00h às 17:00h
Local: CEAM Mercedes Batista - Rua dos Goytacazes 257 Centro
Esse evento nasceu do Projeto Cidadania, Mobilidade, Acessibilidade e Inclusão ao Deficiente Visual da Retina Campos apresentado a Subsecretária Municipal de Políticas para Mulheres - Josiane Lima Borges Viana que abraçou a causa e deu toda a assessoria para realização.
Entre outros objetivos desse projeto temos:
• Buscar melhoria na condição de vida das pessoas com deficiência que, como todos cidadãos, precisam ter franqueado o acesso aos diversos espaços da cidade.
• Conscientizar a população quanto a necessidade de visitas periódicas ao oftalmologista;
• Alertar pais, alunos e professores o reconhecimento de uma dificuldade visual conscientizando sobre a convivência com a cegueira e a baixa visão;
• Ofertar consultas, exames gratuitos aos participantes.
A programação consta de ciclo de palestras sobre oftalmologia, inclusão, acessibilidade e direitos da pessoa com deficiência. Ação social com atendimento oftalmológico, jurídico, aquisição de documentos (RG, Carteira de Identidade PcD, Passe Livre Municipal, Passa Livre Intermunicipal, Passe Livre Interestadual) e doação de bengala para deficiente visual.
A realização do “NOVO OLHAR em CAMPOS” é da Associação de Retinopatia Norte Fluminense/Retina Campos e Subsecretaria Municipal de Políticas para Mulheres – CEAM com participacao e apoio da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes e Secretaria Municipal de Saúde.
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Comemoração dos doze anos de renascimento e provações
22/08/2023 | 23h48
Agradeço a Deus a oportunidade de poder estar dando este depoimento após doze anos de uma cirurgia de vesícula, fiquei com sequelas irreversíveis na fala e visão. Nestes anos fui me adaptando pois era tudo novo, como hoje posso digitar esta matéria onde aprendi no maravilhoso Educandario São José Operário que indico para quem perdeu a visão. Aprendi que Deus dá o fardo conforme a nossa capacidade de suportar e também sem fé não somos nada.
Em agosto de 2020 pedi ajuda a um rapaz para atravessar as duas pistas na avenida Nilo Pessanha pois iria para academia, ele ajudou atravessar uma das pistas e falou pode ir o restante sozinho e quando atravessei a segunda pista, um carro que nem freou me atropelou fraturando costelas e as duas mãos, sofrendo cortes no rosto. Ao tentar entender o porque do rapaz ter me ajudado daquele jeito, descobri que era altista, então mais uma vez Deus teve misericórdia de mim preservando minha vida.
Um outro caso, ocorreu com um grande amigo de Faculdade onde antes do ocorrido fazia cirurgia de implantes em seu consultório em Guarapari, me convidou para passar uns dias em seu sítio, e em uma linda manhã fomos passear de barco, estávamos nos divertindo quando chegou um amigo de jetski, daí Gustavo me convidou para dar uma volta, fomos e em um dado momento caímos a mais de um km da praia, eu não conseguia subir no jet ski, foi um sufoco, foi quando em um momento Deus enviou um anjo que apareceu do nada , numa prancha de stand up que me rebocou até a praia dos padres, nunca deixei de rezar para meu anjo da guarda.
No dia da última eleição antes de votar fui dar água ao meu bode de estimação e como minha visão é turva não vi os chifres se aproximando furando meu olho direito levando muitos pontos e consequentemente perdendo a pouca visão que tinha deste olho, graças a Deus poderia ser pior se fosse mais profundo.
Dia 22 de agosto meu aniversário de renascimento agradeçendo ao Pai Celestial pela vida, provações, sonhos e conquistas a serem alcançadas!!!
“Liberdade para voar superando obstáculos! O céu é o limite para quem tem fé"
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Saudades eternas do jovem amigo Ícaro Barbosa
20/05/2023 | 09h42
Na quinta passada, recebi um áudio dizendo: "Tio Marquinho, estou passando para desejar parabéns, saúde e tudo de bom para quem a gente gosta". Este era Ícaro, sempre muito carinhoso. Fiquei emocionado. Um jovem talentoso e com uma cultura invejável e um futuro brilhante, que quis o destino interromper precocemente. Dencanse em paz, jovem amigo, Ícaro Barbosa.
Na foto, estávamos conversando sobre seu novo desafio na direção do jornal, e ele, com segurança e tranquilidade, falava sobre suas novas ideias, com seu pai orgulhoso, que ponderava.
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O sol nasceu mais um uma vez na Sapucaí para o arquiteto campista Rodrigo abrindo aboca para Marco Barcelos
13/03/2023 | 17h45
 
  • Ton no camarote Folia Tropical

    Ton no camarote Folia Tropical

  • Artes visuais de Del Nunes

    Artes visuais de Del Nunes

  • Com arte visual de Del Nunes / Igor Mota

    Com arte visual de Del Nunes / Igor Mota

  • Na entrada do Folia Tropical / Igor Mota

    Na entrada do Folia Tropical / Igor Mota

  • Exibindo alguns dos móveis / Igor Mota

    Exibindo alguns dos móveis / Igor Mota

O arquiteto Rodrigo Dinelli no Projeto do Folia Tropical, o Camarote Mais Inclusivo da Sapucaí
Na fachada do Camarote Folia Tropical
Na fachada do Camarote Folia Tropical / Divulgação - Igor Mota
Rodrigo Dinelli, conte mais sobre a temática do sol que você desenvolveu este ano no seu projeto de arquitetura do camarote Folia Tropical e nos diga há quanto tempo faz esse trabalho na Sapucaí.
“Estou desde 2013 como arquiteto do camarote Folia Tropical e sou fiel a ele! Uma vez Folia, sempre Tropical! Este é o 11º ano fazendo esse trabalho com muito orgulho e, neste ano, o tema foi: “O sol vai brilhar mais uma vez”. Mas, por que o sol? O sol simboliza o nascimento, a luz e a esperança, que todos nós brasileiros temos de um país melhor. Com isso, criei uma grande bandeira do Brasil desconstruída de 35 metros de largura por 11 metros de altura, que constitui a fachada do camarote. As extremidades, com os jardins verticais, representam as nossas florestas; a parte inferior, com a grande cortina d’água de fundo azul, representa os nossos rios e oceanos; e o centro, com o círculo de 18 metros de diâmetro, representa o nosso grande sol da esperança! Nos interiores do camarote, continuei explorando muita vegetação, mas, desta vez, com a pontuação das flores do girassol, que trouxeram um amarelo vibrante na decoração”.
Fachada do Folia Tropical
Fachada do Folia Tropical / Reprodução
A cada ano você desenvolve um tema diferente. Como você faz para solucionar o problema de tantos materiais construtivos e elementos decorativos descartados.
“Muito pelo contrário… Nada é descartado! Sempre me preocupei em fazer um projeto sustentável na Sapucaí, justamente pela quantidade de lixo que seria gerado. Este ano, por exemplo, toda a ferragem estrutural da fachada do ano anterior se transformou em mobiliários, que desenhei exclusivamente para o projeto. A grama sintética que cobria a área externa num ano anterior, virou o forro de teto da área vip no ano seguinte. E assim também acontece com os elementos decorativos, estou sempre reaproveitando, mudando de lugar, criando novas composições, e assim vai... Porque o Carnaval é exatamente isso: Se reinventar a cada ano para surpreender! Vários outros recursos também são utilizados para tornar o projeto ecologicamente correto, como o uso das lâmpadas econômicas de led, tintas à base de água, válvulas de duplo acionamento nas caixas acopladas das bacias sanitárias, válvulas reguladoras de pressão nos lavatórios e até talheres de material biodegradável”.
Grama sintética virou o forro de teto da área vip
Grama sintética virou o forro de teto da área vip / Igor Mota
Muitos comentam que o camarote Folia Tropical se destaca na Sapucaí por ser um camarote inclusivo. Por quê?
“Fomos o primeiro camarote no sambódromo a levar esse assunto a sério. Desde 2013, me preocupei em desenvolver um projeto com toda a acessibilidade possível, criando vãos largos, rampas, espaços reservados para idosos e pessoas com deficiência e, até mesmo, recursos voltados para pessoas com nanismo, como por exemplo, vaso sanitário mais baixo e degraus para fácil acesso ao lavatório”.
Rebeca Costa no banheiro inclusivo
Rebeca Costa no banheiro inclusivo / Reprodução
“Além disso, apesar de não ser divulgado, todos percebem claramente que o Folia Tropical valoriza - eu diria que até prioriza - as pessoas negras no evento. Este ano tivemos como cantores Teresa Cristina, Péricles, Tiee e outros… Já cantaram em anos passados Alcione, Alexandre Pires, e muitos outros!”
Atrações do Folia Tropical
Atrações do Folia Tropical / Reprodução
“Seguindo aquela percepção, este ano o Folia Tropical convidou o Del Nunes, um artista visual que retrata a periferia e a cultura afro-brasileira para enriquecer ainda mais com esses valores as paredes do camarote”.
Chef João Diamante com Rodrigo Dinelli
Chef João Diamante com Rodrigo Dinelli / Divulgação - Igor Mota
“E para finalizar, tivemos o prazer de degustar os lindos e saborosos pratos do chef João Diamante, que, além de enriquecer o camarote com sua comida, trouxe o seu projeto “Diamantes na Cozinha”, onde ele gera oportunidades para alunos que aprendem trabalhando. Por tudo isso, percebo que, a cada ano, o Folia Tropical atrai mais e mais pessoas negras para o evento, e isso me deixa muito feliz! É assim que tem que ser!”.
Drag Chloe V na festa Candybox
Drag Chloe V na festa Candybox / Reprodução
“Outro fato é que, no dia inaugural dos desfiles do grupo de acesso, o camarote recebe o nome de Candybox, uma festa LGBTQIA+ que há anos vem mostrando que aqui não tem espaço para preconceito!”.
Ao fundo, Agnes Nilsson, mãe do Ton, e seus convidados
Ao fundo, Agnes Nilsson, mãe do Ton, e seus convidados / Reprodução
Para finalizar, qual foi seu maior orgulho de fazer o projeto do Folia Tropical este ano?
“Meu maior orgulho com certeza é fazer parte dessa família que, em meio do maior espetáculo da Terra, contribui para um Brasil melhor, mais inclusivo e de mais amor! Fico orgulhoso também de poder mostrar com a minha arquitetura que qualquer espaço pode e deve ser acessível, sustentável e inclusivo! E, é claro, tenho orgulho também de poder dizer que conheci grandes nomes da música brasileira como Alceu Valença e Jorge Ben Jor!”
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O Afro rompendo ciclos de desemprego, vulnerabilidade social, cultural, econômica e politica com Salvadora Maria de Souza abrindo a Boca para Marco Barcelos.
25/08/2022 | 20h48

1 - O que motivou a implantação do pré-vestibular Afro e qual a abrangência em nossa cidade, onde são ministradas as aulas e os interessados onde podem se informar?

R: Diferente dos alunos que frequentam escolas particulares, e que têm em sua maioria condições de pagar um cursinho pré-vestibular que lhe favorecerá na concorrência pelas vagas nas Universidades públicas e privadas e no Exame Nacional do Ensino Médio(ENEM), os alunos negros e carentes da rede pública, muitas vezes, não tem a mesma oportunidade e, ainda que tentem estudar para os exames por conta própria, acabam perdendo as vagas para aqueles que tiveram condições de se preparar melhor, fazendo um ou mais anos de cursinho. Fato que acaba desmotivando nossos jovens de sonhar com um curso superior e de ter uma formação que transforme sua realidade, rompendo com ciclos de desemprego e vulnerabilidade social, cultural, econômica e política.
1 – 1. Atendendo ao chamado do Papa Francisco que no dia 15 de outubro de 2020 lançou o Pacto Educativo Global, propondo ao mundo todo uma aliança em prol de uma educação de qualidade e na Campanha da Fraternidade de 2022 - Fraternidade e Educação no seu Texto Base especificamente no 262 - Serviços pastorais a favor da educação, em que nos item: a) Dada a complexidade da educação e sua importância fundamental para a formação da pessoa e sociedade, deve haver na organização pastoral da igreja (paróquias, dioceses, regionais) um setor que cuide de maneira articulada e organizada do serviço à educação. É urgente que esse seja apoiado e dinamizado e, quando não existir, seja organizado e item f - Propor ações solidárias em parcerias com outras pastorais e organismos em apoio aos estudantes em situação venerável.
Nesse contexto, em consonância com o Pacto Educativo Global e a Campanha da Fraternidade de 2022, a Pastoral Afro Brasileira do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, propõe a criação de um Curso Pré-vestibular solidário gratuito que atenda 100 estudantes, prioritariamente negros e carentes, que estejam concluindo o ensino médio em escola pública, ou que já concluíram e desejam ingressar na universidade.
O projeto visa reunir pessoas voluntárias, solidárias da causa, com a finalidade de possibilitar empoderamento e mobilidade social dessa parte da população.

1 – 2. O curso atende jovens que já concluíram e/ou estão em fase de conclusão do ensino médio, oriundos das diversas escolas públicas do município;

1 – 3. As aulas são ministradas na Faculdade Estácio de Sá;

1 – 4. As informações sobre a inscrição no curso são prestadas na secretaria do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

2 - Como funciona o projeto Escuta Solidária?

R: O Projeto tem por objetivo proporcionar espaço de Escuta e acolhimento psicológico a pessoas em situação de pobreza e vulnerabilidade social que estejam passando por sofrimento psíquico e pessoas com dificuldades emocionais relacionadas a situações de racismo, promovendo condições para que seu sofrimento possa ser expresso e amenizado.
Estão sendo atendidos estudantes do curso Pré-vestibular Solidário Redentorista, inscritos no projeto Escuta Solidária

Metodologia: Escuta ativa: focada e empática;
Tempo de duração: de 4 a 6 sessões de acordo com a avaliação do psicólogo.
Recursos: O Projeto dispõe de psicólogos, voluntários, inscritos no CRP.
O agendamento para atendimento online e gratuito é feito através de inscrição pelo Google formulários, link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeEiS0uYQN-JTXQVfOgMi6jjSb-KNJ8l98QuynbcdGs0ecFqg/viewform?vc=0&c=0&w=1&flr=0

Estamos precisando de mais profissionais voluntários, com registro no CRP, para reforçar a equipe de atendimento, inscrições pelo Google formulários, link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf9d8Gr-1xeGLZ-EvBuQCWmpxUtHVPlZgishXJyzt8nAJRVtQ/viewform

3 - Na comemoração de dois anos da Pastoral Afro-brasileira do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro será lançado o Jornal Negro Presente, como está sendo elaborado e qual público pretende alcançar?

R: O Jornal está sendo elaborado com o objetivo de:
3 – 1. Atuar, a luz do Evangelho, nas necessidades e desafios sociais os quais os negros estão expostos dentro da sociedade, enfrentando discriminação, preconceito, racismo, desigualdade falta de oportunidade e estigmatização;
3 – 2 Atuar para a promoção de uma tomada de consciência, em especial dos jovens negros, para que assumam seu real papel na sociedade, se tornem os principais agentes de mudança de sua realidade e agentes multiplicadores para a promoção de mudanças em seu meio social;
3 – 3 Atuar para a efetivação de políticas afirmativas de promoção de igualdade racial.
Enfim, sensibilizar a sociedade e a igreja como um todo para o conhecimento das questões afro-brasileiras, animar os grupos negros católicos existentes e incentivar o surgimento de novos grupos. Trata-se da construção de uma consciência coletiva sobre a necessidade de empreender ações solidárias visando a superação das desigualdades, da miséria, da vulnerabilidade, exclusão social e violência contra a população negra e desconstrução de práticas racistas e de intolerância religiosa, a luz do Evangelho.

4 - Salvadora Maria, a cada dia temos mais casos de racismo e frequentemente no futebol. Na sua opinião qual o caminho para banir este mal da sociedade?

R: A ampliação de oportunidades de acesso à educação, trazendo para dentro da sala de aula, desde a infância, a discussão de uma educação antirracista, já que no Brasil o racismo é um problema estrutural que precisa ser enfrentado através do discurso de respeito e equidade racial, da denúncia de situações de racismo, da divulgação da Lei contra o racismo (7.716/ 1989) e cobrança de sua aplicação.

5 - Quais iniciativas podem contribuir para promover a autoestima e o protagonismo negro e influenciar uma negritude verdadeiramente empoderada e consciente de suas possibilidades para ocupar espaços de liderança, inteligência, arte e beleza na sociedade como um todo?

R: Ainda estamos longe de qualquer cenário inclusivo, por isso é fundamental: a) ressaltar trajetórias de negros e negras que se destacaram em suas áreas de atuação; b) propiciar condições de igualdade de acesso a oportunidades, e de promoção do desenvolvimento e valorização do negro, desde sua infância, incutindo neles a certeza de que são capazes de chegarem onde quer que seja.
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Do céu as trevas em um só dia
02/08/2022 | 09h16
No dia 18 de julho acordei recebendo a notícia que meu sonhado título de MESTRE EM IMPLANTODONTIA tinha sido deferido e ainda completava 30 anos de formado; estava em êxtase de felicidade, parecia que estava no céu, literalmente nas nuvens!!!
Não obstante, também neste fatídico dia 18/07 recebi a notícia que aguardava por longos 9 anos e onze meses, mas não como esperava: o MM Juiz da Terceira Vara Cível desta Comarca, de forma sequer crível, indeferiu meus pedidos no processo indenizatório.
Tenho certeza: fui vítima de erro médico claro, com responsabilidades subjetivas e objetivas (nenhuma sequer deferida) que sofri em uma cirurgia simples de vesícula, ficando com sequelas irreversíveis, perdendo mais de 70% da visão e com a fala comprometida, após dois meses em coma, ceifando minha carreira promissora de implantodontista.
A frustração de perder a ação e ser, praticamente, acusado de culpado por minhas sequelas por estar obeso à época é lastimável.
Mesmo assim, apesar das trevas, a minha FÉ é maior que tudo. Ingressei com Embargos Declaratórios e caso as omissões e contradições não sejam sanadas pelo citado Juiz, recorrerei ao Tribunal de Justiça e até onde mais meu DEUS permitir. Não descansarei até que seja, pelo menos, indenizado, em parte, do erro que inutilizou meu futuro, pois hoje vivo com dependência de terceiros, com dificuldades financeiras graves e condenado a lembrar, pelo resto da vida, do que poderia ser e não foi.
DEUS irá permitir que eu vença, mesmo com poderosas forças contra mim. DEUS É MAIOR!
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Comemoração do Jubileu de Ouro da Faculdade de Odontologia de Campos com Rafael Corrêa Abrindo a Boca para Marco Barcelos
17/05/2022 | 14h19

1- Rafael Corrêa, qual a sensação de ser Coordenador da Faculdade de Odontologia e qual a programação prevista para as comemorações no Jubileu de Ouro?

R: Quando recebi o convite, em 2018, foi como um chamado. Havia me formado em 2002 e desde então segui minha formação de especialização, mestrado entre outros cursos em Instituições distintas, no Brasil e Estados Unidos. Ou seja, havia perdido a conexão com a antiga FOC (Faculdade de Odontologia de Campos), hoje UNIFLU, onde passei anos tão importantes em minha vida pessoal e profissional. Por isso, senti naquele convite a oportunidade de retribuir tudo que a Odontologia me deu. Desta forma assumi a Coordenação do Curso, ciente dos desafios, mas determinado a construir um legado que unisse a tradição do curso às novas tecnologias do ensino e da Odontologia Contemporânea.
Teremos um ano inteiro dedicado a comemoração deste Jubileu, mas nosso “pontapé” inicial será em nossa Semana Acadêmica, que acontecerá de 18 a 20 de maio, onde temos como objetivo resgatar nossa história, oferecer à comunidade acadêmica uma grade científica de peso e realizar um grande encontro de alunos, ex-alunos, professores e funcionários em nosso Campus.


2 - Com a fusão da Faculdade de Odontologia, Direito e Filosofia para UNIFLU, como ficou a parte organizacional?

R: A fusão e transformação destas importantes Instituições (FOC, FDC e FAFIC) para o Centro Universitário Fluminense (UNIFLU) ocorreu pela Portaria Ministerial de 25/10/2004. Desta forma, a Fundação Cultural de Campos (FCC) que era a mantenedora das faculdades, passa a ser a mantenedora do UNIFLU, que, enquanto Centro Universitário passa a ter em seu Organograma a figura de uma Reitoria e Pró-reitoria unificada, e que possui como subordinados os coordenadores dos cursos da Instituição. Assim, as decisões acadêmicas passam a ser centralizadas, guardadas as devidas especificidades de cada curso.


3 - A união da Faculdade de Fonoaudiologia a de Odontologia foi uma grande integração. Como a sociedade campista poderá ter acesso a estes importantes atendimentos?

R: O Curso de Fonoaudiologia chegou para somar dentro do Centro Universitário, reafirmando nossa vocação até então apenas pela Odontologia, de formar profissionais na área da saúde de vanguarda, que sempre se destacam no mercado de trabalho. Com a Fonoaudiologia não vem sendo diferente, e nossos serviços, tanto na Odontologia, como na Fonoaudiologia, são ofertados em nosso Campus II, na Rua Visconde de Alvarenga, 143, no Parque Leopoldina, local onde por muitos anos funcionou a antiga FOC (Faculdade de Odontologia de Campos), e que hoje concentra os dois cursos da área da saúde.


4 - Rafael Corrêa, há 4 anos coordenando a Faculdade de Odontologia, quais foram seus principais desafios e conquistas?

R: O desafio inicial era conhecido, e consistia em organizar melhor nosso Projeto Pedagógico, trazendo as novidades que a Odontologia experimentou nos últimos anos e conferindo um ensino moderno, com ferramentas contemporâneas. Além disso, adequar toda a estrutura do curso às exigências do Ministério da Educação (MEC) e fortalecer nosso tripé sustentador: o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.
Porém, além dos desafios conhecidos, eis que em 2020, surge um obstáculo inesperado: a pandemia do Coronavírus. Com o apoio de nossa mantendedora, da Reitoria, além dos professores e claro, alunos, conseguimos estruturar, em tempo recorde, o ensino remoto, que perdurou por meses a fio. Mas sabíamos que a Odontologia não se ensina apenas de forma remota, as atividades práticas são insubstituíveis. Assim, em julho de 2020, após uma grande reforma em nossa estrutura, e após criar um Protocolo rígido de Biossegurança, elaborado por uma Comissão de Biossegurança própria, conseguimos retomar as aulas práticas, estágios e atendimentos clínicos, que são fundamentais para a formação do egresso, com toda segurança e controle. Podemos dizer que fomos a primeira Instituição de Ensino de Odontologia do estado do Rio de Janeiro a retomar estas atividades, fato que foi seguido pelas demais escolas de Odontologia em outros momentos.
Hoje, com a retomada do que consideramos nosso “novo normal”, muitos protocolos foram mantidos, por entendermos que seriam benéficos para a formação do nosso aluno e proteção dos mesmos, além de professores e funcionários.


5 - No início da década de 90 estava cursando a antiga FOC e prestávamos concurso para Suseme que era o melhor estágio concorrido por todas as faculdades do estado e tínhamos um alto índice de aprovação. Atualmente qual o grau de interesse dos acadêmicos no aprendizado e desenvolvimento de suas habilidades?

R: Hoje, a realidade difere um pouco de outrora. O acesso à informação é quase instantâneo, as ferramentas tecnológicas criaram novas possibilidades de aprendizado e a realidade dos desafios da profissão pode ser reproduzida de maneira muito mais fiel. Porém, novas Instituições surgiram em profusão, e que infelizmente não possuem o mesmo compromisso no ensino que sempre prezamos, onde o aluno passa a ser “cliente” e o diploma quase que uma “mercadoria” que pode ser comprada. Com isso, passa-se a nivelar um pouco mais abaixo, o que certamente favorece os cirurgiões-dentistas formados pelo UNIFLU, pois o que não mudou foi o padrão de destaque que nossos egressos apresentam quando se colocam no mercado de trabalho.
Temos o orgulho de observar ex-alunos se destacando no Brasil e até mundo afora, e que exibem com orgulho o carimbo da Odontologia do UNIFLU (leia-se também FOC), e que possuem um enorme carinho pela nossa Instituição.
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Oportunidade de debater e discutir o poder da comunicação no meio acadêmico com professor Wilson Heidenfelder abrindo a boca para Marco Barcelos.
16/01/2022 | 17h07
Hoje nosso bate papo será com um dos mais respeitados Coaches da região. Wilson Heidenfelder, 52 anos, casado, comunicólogo social, jornalista e professor da FMC (Faculdade de Medicina de Campos). Ele é especialista em Comunicação e Oratória, atuando há mais de 26 anos com desenvolvimento pessoal e profissional. Analista comportamental tem contribuído com centenas de pessoas a identificarem os entraves emocionais responsáveis pelas mais diversas fobias, medos capazes de dificultar a realização de uma vida plena e feliz. Neste ano de 2022 se prepara para o lançamento do seu livro “Comunicação Que Salva Vidas” e a inauguração de um espaço dedicado a receber pessoas que desejam mudar seus resultados e alcançar seus objetivos. Nesta entrevista vamos falar sobre sua experiência como professor da Faculdade de Medicina de Campos, do programa de treinamento que está coordenando na prefeitura da cidade e quais as suas expectativas para esse ano pós-pandemia.
1 – Professor Wilson Heidenfelder, inicio nossa entrevista perguntando como um jornalista, formado em Comunicação Social acaba se tornando um professor de um curso de medicina?
R – Na verdade me formei em 2003, na antiga FAFIC com a expectativa de me tornar professor universitário em jornalismo, mas não rolou. (rsrsrs) Acho que não me queriam no quadro. Mas, o Universo está sempre nos surpreendendo e nos entregando mais do que realmente prospectando para ele e, assim em 2018 após ministrar uma palestra para os alunos dos cursos de Medicina e Farmácia na FMC acabei sendo convidado pelo diretor geral da instituição o prof. Dr. Edilbert Pellegrini para assumir uma das cadeiras optativas do Curso de Medicina.
2 - Mas, o que a comunicação tem haver com formação de médicos?
R: Na verdade tudo. Diversos estudos dão conta de que o acadêmico dos cursos de medicina tem uma tendência quase que natural de se distanciar das relações interpessoais entre seus colegas de trabalho e principalmente dos seus pacientes. A médica Graziela Moreto aponta em um de seus artigos que o excesso de informação técnico científico relacionado à área de formação médica e, a pouca ou quase nada interação com competências inter- relacionais desencadeiam o que ela chama de “desumanização das relações médico-paciente” e ela mesma sugere como resposta a esse fenômeno o desenvolvimento de habilidades empáticas, que em última instância está diretamente relacionada a mudança de padrões comunicacionais. Desta forma oferecemos a faculdade como componente optativo nossa ementa de Comunicação Interpessoal, Práticas de Oratória e Coaching hoje sendo ministrado para os alunos do 5º. e 6º. Período do curso.
 
3 - Essa realidade se reflete no dia a dia do atendimento médico e, é observado na quantidade de processos movidos por erros médicos. Acredita que tal situação esteja relacionada a essa dificuldade na comunicação do médico?
R: O Conselho Federal de Medicina nos revela que cerca de 76% dos processos de erros médicos não estão diretamente relacionados a imprudência, imperícia ou negligência médica, mas principalmente nas condutas éticas-profissionais do médico no exercício de sua profissão. Estes dados sinalizam fortemente para a necessidade de se repensar o formato acadêmico de preparação do então aluno de Medicina. Para além das competências técnicas científicas tão necessárias nesta formação, fortalecer o processo de ensino/aprendizagem das competências interpessoais torna-se cada vez mais urgente. E, é neste sentido que a FMC uma das mais tradicionais instituições de ensino de Medicina do país, mas sempre na vanguarda trás para o seu programa pedagógico um componente curricular apto a dar conta destas questões.
4 - E qual tem sido o resultado deste trabalho junto aos alunos? Tem adesão? Já que se trata de um competente curricular optativo.
R: Não é fácil concorrer com componentes optativos como Eletrocardiograma, Anatomia Médico Cirúrgico dentre outros componentes importantes oferecidos pelas optativas, mas é um trabalho de formiguinha que tem ganhado um alcance extraordinário. A adesão tem sido muito grande, alcançando a cada semestre uma participação maior e efetiva as propostas oferecidas pelo nosso componente. Mas, o mais importante é de fato a oportunidade da discussão, do debate aberto sobre um tema ainda muito cauterizado por tabus e preconceitos no meio acadêmico. Uma novidade deste semestre 2022.1 será a ampliação da carga horária com a oferta do que chamamos de Laboratório Clínico de Comunicação Interpessoal realizado no ambiente do hospital escola com ciclos de discussões envolvendo outros profissionais de saúde e a observação do processo de comunicação durante os atendimentos clínicos e ambulatoriais.
5 - Outra linha de trabalho que tem atuado está ligada ao serviço público municipal. Sabemos que desde o ano passado você assumiu junto a Secretaria de Administração e Recursos Humanos da Prefeitura de Campos um setor voltado para treinamento. O que anda fazendo por lá?
R: Sou servidor público estatutário a mais de 18 anos, concursado como animador cultural e sempre gostei de trabalhar com pessoas, de desenvolver projetos voltados para o crescimento sociocultural, pessoal e profissional. Fui coordenador da Animação Cultural, diretor das Casas de Cultura, assessor cultural e diretor de multimídia da câmara de vereadores e, no atual governo fui convidado pelo secretário de administração prof. Wainer Teixeira de Castro para desenvolver um programa de treinamento junto a Subsecretaria de Gestão de Pessoas voltado para os mais 13 mil servidores municipais e, assim nasceu o Programa Treinarh iniciado em março de 2021 com o objetivo de ofertar uma nova perspectiva sob o olhar da cultura do serviço público, na melhoria da qualidade vida do servidor e consequentemente uma melhor oferta de serviços aos munícipes.
6 - Com essa quantidade de servidores a serem atendidos com o Programa Treinarh acredito que tenha uma equipe atuando com você.
R: Sem sombra de dúvidas. Até porque ninguém faz nada sozinho, muito menos em um projeto desta dimensão. Tive a alegria de reencontrar uma amiga com quem trabalhei há uns 15 anos atrás e que a pelo menos 20 anos trabalha na Subsecretaria de Gestão de Pessoas, a Selene Queiroz, pedagoga competente e comprometida com o que faz, mas chegaram a equipe as doutoras Débora Rosa e Jamile Cristina, ambas psicólogas especialistas em lidar com pessoas nos mais diversos ambientes e a jovem e promissora jornalista Rayra Gomes, eficiente e dedicada as propostas do programa. Outros profissionais virão durante essa trajetória e, assim estamos montando uma equipe multiprofissional de especialistas em lidar com pessoas.
7 - Seu livro, o novo espaço de atendimento que está inaugurando e novos projetos. Quais são suas expectativas neste pós-pandemia?
R: O livro é um sonho que venho acalentando nestes últimos 5 anos e, que reúne mais de duas décadas de trabalho tendo como principal ferramenta a comunicação como um instrumento de transformação pessoal e profissional daqueles que estiveram em meus treinamentos e processo de coaching. Em 1995 eu já profetizava que o novo milênio traria junto com as novas tecnologias o distanciamento e a dificuldade ainda maior das pessoas se relacionarem e interagirem uma com as outras. Essa previsão inevitavelmente tem se concretizado. Nunca foi tão urgente e necessário cuidar de pessoas! Assim nasce o Espaço SER, numa parceria com outra profissional de ponta, a coach e terapeuta holística Neide Mara Gomes Palmeira. O Espaço SER nasce com a missão de expandir a consciência, despertar as inteligências, destravar os medos, resinificar crenças e transformar pessoas. O mundo pós- pandemia trás consigo uma nova configuração, novos desafios e um novo modus operandi e precisamos estar todos preparados, prontos e equilibrados para viver tudo isso com leveza e qualidade de vida.
8 - Foi um grande prazer recebe-lo para esta entrevista em nossa coluna. Gostaria de deixar uma mensagem para os nossos leitores/seguidores?
R: Primeiramente quero agradecer a você Marco pelo convite e por este bate papo incrível que você me proporcionou. Aos seus leitores minha gratidão por participarem deste momento enquanto leitores. Dizer que não há mais tempo a perder, que a mudança que você procura não está lá fora e nem nas outras pessoas. A mudança que deseja e quer que aconteça em sua vida está dentro de você, latente, vívido e ansioso para se realizar. Ouça mais o que sua voz interna positiva tem a te dizer e, se a voz que você ouve tem te sabotado é hora de reeduca-la para que ela possa ser sua chave do sucesso. Paz e Bem a todos.
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No Dia Mundial da Visão seria de extrema importância uma Campanha Oftalmológica com objetivo de chamar a atenção para a Cegueira e a Deficiência Visual, avalia a Presidente da Retina Campos Sylvia Elizabeth, abrindo a boca para Marco Barcelos.
14/10/2021 | 14h52

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 - Sylvia Elizabeth, hoje é o Dia Mundial da Visão, muito importante para nós deficientes visuais. Como presidente da Retina Campos na sua visão quais políticas públicas seriam necessárias para prevenir e identificar doenças da visão?
R. O Dia Mundial da Visão é anualmente na segunda quinta-feira de outubro. Esse ano, em 14 de outubro seria de extrema importância uma campanha oftalmológica com objetivo de chamar a atenção para a cegueira e a deficiência visual fazendo a conscientização à questão da saúde visual e ocular.
A dificuldade em agendar oftalmologista através do SUS dificulta também o atendimento desses pacientes e quando conseguem já está com a saúde ocular agravada.
A Associação de Retinopatia Norte Fluminense/Retina Campos tem um projeto de Centro Oftalmológico de Referência em Retina – CORR - um centro com atendimento mais ágil pelo SUS especializado no diagnóstico e tratamento das doenças da retina, especialmente Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), Retinopatia Diabética, Edema Macular Diabético e Doenças Hereditárias da Retina como a Retinose Pigmentar, a doença de Stargardt, a Síndrome de Usher, entre outras. Esse projeto ainda está em conversa com as pessoas envolvidas na Prefeitura.
Principais sintomas de problemas de visão mais comuns:
Lacrimejamento em excesso;
Hipersensibilidade à luz;
Sensação de vista cansada;
Dificuldade para enxergar à noite;
Dor de cabeça frequente;
Vermelhidão e dor nos olhos;
Coceira nos olhos;
Visualização de imagens duplicadas ou distorcidas;
Necessidade de fechar os olhos para enxergar os objetos focados;
Desvio dos olhos para o nariz ou para fora;
Necessidade de esfregar os olhos várias vezes por dia.
Irritação nos olhos e lacrimejamento
Procure um oftalmologista se apresentar um dos sintomas acima.
Se você tem mais de 40 anos, provavelmente apresenta algum grau de presbiopia. Além disso, também poderá apresentar catarata.
O diabetes pode gerar a retinopatia diabética e outros problemas oculares. Já a hipertensão pode causa a retinopatia hipertensiva. Ambos evoluem lentamente e são assintomáticas de início e pode desencadear outras doenças oftalmológicas, e se não tratado a tempo, pode levar à cegueira como fase final.
2 - Sylvia Elizabeth, como as pessoas com interesse em associar-se ao Retina Campos dentro do Grupo de Doenças Hereditária de Retina (DHRs) ou Doenças da Visão devem proceder?
R. Basta entrar em contato através:
Facebook, Youtube ou instagram - @retinacampos
Site: www.retinacampos.org.br
Tel. e WatsApp: 22-99838- 6020
E-mail:
[email protected] ou [email protected]
3 - Sylvia Elizabeth, qual a importância do exame genético também chamado de teste genético ou genotipagem na oftalmologia para identificar doenças da Retina?
R. Os exames genéticos atualmente disponíveis que são baseados em DNA e podem estabelecer a predisposição para uma doença genética específica décadas antes que o paciente tenha sintomas e que a doença seja detectável até mesmo antes do exame clínico. Além disso, permite avaliar várias hipóteses ao mesmo tempo, ou seja, várias doenças podem ser testadas. O valor clínico de um teste genético é maximizado quando seus resultados e implicações são explicados detalhadamente e discutidos com o paciente por um médico experiente no assunto.
O Painel de Retinopatias Hereditárias sequencia genes relacionados a Retinose Pigmentar, Síndrome de Bardet Biedl, Doença de Stargardt, Distrofia de Cones e Bastonetes, Acromatopsia, Síndrome de Usher. Doença de Best, Retinosquise e outras.
Um resultado positivo significa que o laboratório encontrou uma alteração em um determinado gene, cromossomo ou proteína de interesse. A genotipagem, pode confirmar um diagnóstico clínico, indicar que uma pessoa carrega uma mutação genética específica do pai ou da mãe ou de ambos, identificar um risco aumentado de desenvolver uma doença no futuro ou sugerir a necessidade de um exame aprofundado. Como os membros da família têm algum material genético em comum, esse desfecho também pode ter implicações para fazer oi aconselhamento genético incluir o risco de desenvolver uma determinada condição ou a possibilidade de ter filhos afetados.
O resultado desse exame podem ajudar os indivíduos:
Participar de testes clínicos;
Ter um tratamento novo;
Tomar decisões sobre ter filhos;
Como são feitos os testes genéticos nas DDR?
Geralmente são amostras retiradas do interior da boca, conhecido como “esfregaço de mucosa bucal” ou da saliva, entretanto também é possível fazer testes com exames de sangue.
4 - Sylvia Elizabeth, em Campos já existem estes testes?
R. São poucos estados no Brasil que tem um laboratório específico para Painel Genético.
Se uma pessoa quer realizar esse exame, deve primeiro consultar um médico oftalmologista especialista em retina que irá fazer a solicitação e ao mesmo tempo encaminhar um geneticista ocular para ler o exame. A genotipagem geralmente é feita como parte de uma consulta genética.
Todos os membros da Associação de Retinopatia Norte Fluminense/Retina Campos estão sendo genotipados com o médico do Comitê Científico, Dr. Luís Roiman, oftalmologista especialista em retina. O material (saliva) é coletado no consultório e enviado a California, EEUU, para o laboratório Invitae que tem uma parceria com a Retina Brasil para exame genético gratuito.

5 - Após identificar o erro genético como tratá-lo?
R. Infelizmente, as DHRs ainda não tem tratamento, salvo as distrofias com sintomas desde a infância como Retinose Pigmentar e Amaurose Congênita de Leber com o gene RPE65.
A primeira cirurgia na América Latina foi realizada com a equipe da Dra. Juliana Sallum, em São Paulo com Luxturna que é uma terapia para o gene RPE65.
No entanto, vários testes clínicos, tratamentos estão surgindo e é necessário ter o exame genético para participar desses novos tratamentos.
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24/07/2020 | 12h48
1 - A educação é um dos pilares de uma sociedade , na sua formação e desenvolvimento como valorizar um Estado no progresso científico , incentivando a pesquisa ?
Pela sua expressão... “A educação”, começo por aí – A educação é um processo de vida e investimentos em diferentes níveis de complexidade de responsabilidade das famílias. A Escolaridade é um projeto produtivo sistêmico do Estado – segundo a Constituição em vigor - que deveria começar na creche e culminar na continuidade do estudante ao longo de toda a sua vida profissional no desenvolvimento de informações, tecnologias e cientificidade, na Universidade e no mercado. É dever do estado e direito do cidadão, previsto na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, artigo 205 da Constituição Federal de 1988: " A educação,(Escolaridade?) direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, é um investimento de gerações, está previsto em orçamento. Nós temos uma população incentivada por títeres processuais que permanecem como súditos a reboque das ideias de depender do estado, como em uma corte imperial. Acham que quem tem o poder é quem ocupa cargo público, autoridade, o imperador, o rei. A todos o devido respeito, mas como representantes da vontade do povo. Uma visão imperialista escravocrata em plena república. Ainda não usufruem da informação democratizada que “ todo o poder emana do cidadão” Ele ou ela, como autoridade, deve exigir em todas as instâncias do estado brasileiro o cumprimento das leis e dos orçamentos. Dinheiro, recursos, estão previstos sim, mas não para a a ignorância e ganância de alguns. Lembro de uma pergunta a um estudante no ensino fundamental: O que você quer ser quando crescer? – Controlador de licitação. Não há um estado valorizado sem que, primeiro o cidadão não tenha entusiasmo de ser ele o representante que sustenta o estado e não depende dele, do estado, para usufruir favores. Isso provém da continuidade de Escolas em que o conteúdo estudado em sala de aulas ou por meios informatizados não se torna aplicação imediata na melhoria de vida dele, do cidadão. Se constituem em um armazém reprodutivo de ideologias em diferentes linguagens, salvo algumas iniciativas diferentes. Por isso muitos estudantes ficam frustrados, pois o tempo que gastam com a tal escola não representam mudanças na sua vida e de suas famílias. Então para que perder tempo com tais assuntos de livros? Aí imperam os modismos e eles são empurrados a uma busca por novas experiências que vão culminar nos achacadores de angustias juvenis e traumas dos estudantes com o oferecimento de novos aliciamentos para os seus interesses de sustentabilidade marginais em festas de bairros. O artigo 207 - da CRFBr, indica a indissociabilidade da pesquisa extensão e ensino, onde estão os resultados transformadores na maioria das instituições do tal ensino? Nos últimos 50 anos de escolas o mundo informado, mudou? Todos os em torno de 600.000 apenados no Brasil não tiveram escola? Tanto dinheiro aplicado em escolas e o resultado, todos os cidadãos lutando pela sua realidade e dignidade comunitária. A rua ficou mais limpa? As casas são melhores, a mobilidade urbana? Áreas de lazer? Estão empregados, empreendendo? Bibliotecas em cada bairro, abertas aos sábados e domingos? Olimpíadas de bairros, esportes da juventude? A segurança e bem estar? A maior parte dos jovens tem esperanças na sua empregabilidade? Resultados? Pé no chão e cabeça lá fora pela manipulação da mídia idiossincrática de favores e desinformação adrede de vida rica. Mitos!
02 - Nunca se deu tanto valor aos profissionais de saúde e aos pesquisadores , como nesta Pandemia . Na sua avaliação quais políticas públicas se fazem necessárias para o Brasil chegar ao nível dos países de primeiro mundo ?
Os Brasileiros verdadeiros não devem cair nessa fantasia de primeiro mundo. O seu primeiro mundo é onde você vive e trabalha e quem sabe vai morrer. Você está disposto a transformar a sua realidade? Como estão as suas negociações de comunidade e de bairro? Se a revolução não começar por aí não adiante mirar na Finlândia. A população não sabe e nem tem controle sobre o que são políticas publicas. Você mesmo pode dizer quais são as políticas públicas efetivas no seu bairro. Se não aconteceu no seu bairro o resto é marketing para com o seu dinheiro e discurso de mídias pagas pelo próprio pode publico. Impresssa livre não vive de verbas de governo, vive da sua competência de venda de seus produtos no mercado. A política pública prioritária deveria ser a formação de gestores que pretendessem ser agentes públicos, como verdadeiros estadistas e se a população não participar da tal politica pública, fica só discurso. Agora vem a nova onda? “O novo normal” ? Nunca foi normal. Igual a história de “capital humano”. O mercantilismo e a função do imperialismo escravocrata usavam capital humano.Nunca fomos e não somos capital humano, uma mentalidade de guildas que também fluem para o que se propõem algumas novidades do tipo sites,aplicando golpes por infovia, que mesmo com novas linguagens e tecnologias, replicam os costumes de facções ou milicias com discursos e estruturas novas ao intensificar o mecanicismo cartesiano, positivista, tecnicista, evidentemente adaptados aos signos do século XXI. É uma pandemia tecnológica excludente. E não me venha com a seguinte história: “ Por favor não morram todos os pobres. Precisam ficar alguns para o ano que vem? Se não como vamos fazer campanhas de caridade?
Pergunto: Se você conhece e se todas as crianças, jovens e adolescentes estão informados e participando das política públicas para a realidade dos 5. 570 municípios no Brasil ?
1. Empregabilidade dos jovens e adultos na sua região?
2. Redução de tributos e incentivos com investimentos em empresas locais?
3. Ampliar o poder de compra da população?
4. Maximizar a valorização da estrutura de segurança pública?
5. Opções de lazer?
6. Eliminar o analfabetismo?
7. Ter todas as ruas limpas e higienizadas?
8. Receber seus proventos em dia?
9 Identificar atendimentos de orientação prévia de nutrição e bem estar?
10 Qualificar orientação sistemática de rotinas de atendimento médico, odontológico, psicológico, nutricional e educacional em todas as escolas para pais e estudantes incluídos.
11. Avaliar orientação sistemática de saúde nos polos de socorro?
12. Verificar a orientação dos investimentos na produtividade, rentabilidade, lucratividade e viabilidade na produção, distribuição e consumo na agropecuária?
13. Avaliar sistemas de abastecimento, armazenagem de alimentos?
14. Avaliar sistemas de incentivos ao associativismo, comunidades e cultura local?
15.Qualificar o patrimônio publico e histórico integrado com o turismo regional efetivo?
16. Mensurar o usufruto de restauração e finalidade dos prédios públicos abandonados?
17 Consolidar a comunicação e infovia nos distritos mais distantes?
18.Utilizar a sistematização do segmento viário e transportes para as grandes distancias?
19 Usar os canais e sistema fluvial integrados com a piscicultura?
20.Intensificar os treinamentos sistemáticos para o atendimento às demandas cidadãs?
21.Atender todas as crianças até 12 anos e prestadores de serviços de transportes urbanos com 3 idiomas?
22.Atender os abrigos de idosos e idosas e de outros segmentos com sustentabilidade institucional?
23. Instalar portais com câmeras em todos os bairros para ampliar a segurança da população?
24. Agir com urgência sobre a constituição e manutenção das facções e milícias com o tráfico de impostos, de armas, munições, drogas e vidas humanas. ?
25. Efetivar a orientação às mulheres na politica protetiva nacional ?
26. Determinar restrições a imóveis urbanos abandonados e criadores e focos de mosquitos ?
27. Funcionar o transporte de massa urbana interligada por metrô de superfície?
28. Efetivar captação de água potável da região da serra?
29. Asfaltar as estradas vicinais de acesso a comercialização de produtos agropecuários?
30. Concluir a valorização da mão de obra rural?
31. Investir no apoio a formação , treinamento e desenvolvimento de força de trabalho?
32. Gerenciar o programa de que todas as famílias sejam integradas na reconstrução permanente das escolas da sua comunidade?
33. Promover e realizar as eleições democráticas pela comunidade em todas as gestões de escolas do município?
34.Eliminar gradualmente todas as possibilidades de políticas públicas que contribuem com a dependência da tutela pública em qualquer situação?
35. Realizar o acesso irrestrito na internet com a política de cidade informatizada?
36. Incentivar as comunidades solidárias bem como as políticas cooperativistas?
37. Valorizar realização de parques ecológicos em memória da cultura local ?
38. Empreender a valorização de parque ecológico em memória a cultura afro.
39. Demonstrar respeito irrestrito as manifestações de crenças e culturas nativas?
40. Incentivar e investir em incubadoras de empreendedores locais?
41 Intensificar a programação cultural com adesão irrestrita de artistas locais?
42. Investir em mídias representativas da identidade e cultura local ?
43. Incentivar a programação efetiva de expressão a história do local ?
44. Valorizar as nascentes e locais de reserva de mananciais?
45. Viabilizar a Arborização nativa e reflorestamento sistêmico de áreas especiais.?
46. Realizar Atividades desportivas e incentivo a investimentos em campeonatos locais?
47. Valorizar as margens e da água dos rios com investimentos em meio ambiente saudável.
48. Valorizar parques e lagoas ?
49. Criar e manter de parques temáticos para utilização da população em atividades sob orientação cultural.
50. Reconstruir um centro cívico para concentrar todos os atendimentos às demandas cidadãs?
51.Promover gincanas de leituras e cultura em bibliotecas e museus em todos os distritos e bairros abertos aos sábados e domingos- usinas do saber?
52. Eliminar o descarte de “marginais” e doentes de madrugada para que os serviços públicos de outro município possa atender?
53. Definir a questão dos resíduos sólidos e líquidos?
54. Promover o bem-estar para a população?
55. Especializar a estrutura de serviços hospitalares e ambulatoriais?
56. Avaliar os poços artesianos e domésticos nos bairros?
57. Promover os programas de engenharias sanitária e ferroviária?
58. Manter a segurança alimentar em bares e restaurantes?
59. Proteger e desenvolver condições ambientais para salvar a fauna e flora silvestre regional?
60. Proporcionar o desenvolvimento da saúde mental?
61. Construir e ampliar as condições viárias com ciclovias?
62. Promover a realização de Feiras de alimentos naturais e de artesanato?
63. Eliminar as filas de bancos?
64. Construir e administrar a estrutura de serviços de sanitários públicos e bebedouros em praças e espaços de lazer e centros de comércio?
65. Orientar e promover atividades e uso das praias?
66. Qualificação de serviços de cemitérios e afins?
67. Adequar o trânsito com a oferta de serviços de estacionamento de veículos e automotores em vias públicas?
68. Implantar vias rápidas centro – bairro, livres de estacionamento público?
69. Coibir sistematicamente o uso de som elevado nas vias públicas e além do horário limite.
70. Eliminar o problema sanitário de aves em praças públicas e telhados alimentados por Transeuntes?
71. Atender e orientar a atenção especial no acolhimento aos fluxos de emigrantes e imigrantes?
72. Proporcionar a transparência e a comunicação democrática das informações sobre o planejamento estratégico e gestão para curto, médio e longo prazos com a população?
73. Promover em Instituições, escolas, empresas e nos sites aos valores humanos com base no título I da Constituição em vigor- de 1988.?
Para começo de conversa, são 100 itens, observe os 73 itens indicados anteriormente e verifique se pode responder com dados e informações citando fontes ?
O resto é perda de tempo. Não vão resolver o que está aí há mais de 100 anos.
Diz um ditado oriental que : “ Quando dois elefantes brigam, a grama é que leva a pior”
Vem aí outra oportunidade de fazer uma nova história de uma vez por todas ou nunca mais nesta geração.
Pode mostrar a diferença?
03 - Dr Auner Pereira , a cada dia temos vídeos com publicações científicas ou apenas falácias , sobre a possível cura da covid 19 , ou tratamentos , o que deixa a população insegura . Como saber se o tratamento é eficaz e respaldado cientificamente ?
Somente por sites e pronunciamento das instâncias científicas. Na ciência não há lugar para celebridades e festas de Oscar ou garimpar popularidade para a próxima eleição. Cientista está voltado para a nação. A vacina virá.
04 - Dr Auner Pereira , sendo co-responsável pelo Grupo de Pesquisa Interinstitucional de Desenvolvimento Municipal Regional.Itep- Uenf /Uniflu , como incentivar novos pesquisadores , nas mais variadas linhas de pesquisa , e quem pôde participar ?
O GPIDMR- Grupo de Pesquisa Interinstitucional de Desenvolvimento Municipal-Regional.Itep-UENF-RJ/UNIFLU-RJ.CNPq atua em estudos e pesquisas desde o programa de stricto sensu da Faculdade de direito de Campos, em 2000, Uniflu-direito. Desenvolve o incentivo a produção textual científica, estudos e pesquisas interinstitucionais em conexão com professores, estudantes, lideranças comunitárias e interessados de todas as áreas de ciências da natureza e da natureza sócio-histórico- crítica- cultural, em diferentes linguagens e conexões interativas, com objetivo de desenvolver informações pertinentes, adequadas, na decidibilidade, razoabilidade, equidade e hermenêutica que representam o acesso a todas as pessoas interessadas em cientificidade nas diferentes universidades. Os egressos e estudantes universitários de distintas origens, desde que solicitado, são orientados para programas de mestrado, doutorado e pós doutorado. Os pesquisadores(as) são interdependentes em sua produção e especialidades. O importante é descobrir que todos os projetos e a produção textual científica gerada está em constante evolução e participação nos eventos, regionais, nacionais e internacionais. O grupo somente trabalha com a cultura científica em conexão aos objetos e relações estudadas.É integrado com o programa de iniciação científica na promoção da criatividade e inovação. A base ideológica do Grupo está centrada nos cânones da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Temos duas reuniões formais por ano. Por semestre, são realizados treinamentos sobre a produção textual científica e o incentivo para participar em editais e concursos. Não há tutela partidária, religiosa ou financeira.Todas as culturas são respeitadas. A atividade é voluntária e de desenvolvimento pessoal nos padrões da ciência do século XXI. Cada pesquisador(a) organiza o seu futurível. Os interessados podem entrar em contato: enviar e-mail para: < [email protected]>
Auner Pereira Carneiro - http://lattes.cnpq.br/3337902004026180
20.03.1947 - Economista – Corencon PR
Professor Pós-doc UENF-RJ - Doutor USP-SP
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Marco Barcelos

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