Prefeitura faz ação de combate aos focos do Aedes aegypti
Verônica Nascimento 18/05/2018 10:58 - Atualizado em 19/05/2018 20:14
  • Mutirão contra o Aedes aegypti

    Mutirão contra o Aedes aegypti

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    Mutirão contra o Aedes aegypti

Com o aumento no Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa), a Prefeitura de Campos reiniciou na manhã desta sexta-feira (18) a campanha “Dez minutos contra o Aedes”. A campanha será realizada até o dia 20 de julho, com mutirões sempre às sextas-feiras, reunindo equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e das secretarias municipais de Limpeza Pública, Desenvolvimento Ambiental e Posturas, entre outras. O primeiro mutirão foi realizado nos parques Salo Brand, Riachuelo, Turfe Clube, Matadouro, Fazendinha e Fazenda Grande. O Liraa e o número de casos de chikungunya registrados no Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI) apontam o Turfe e a Pecuária como os bairros com índices mais elevados de infestação e de casos da doença.
Segundo dados da Vigilância em Saúde, o Liraa passou de 3,2 em fevereiro para 6,1 este mês, quase o dobro. O levantamento também confirma que os focos estão sendo encontrados principalmente dentro das residências.
Mutirão contra o Aedes aegypti
Mutirão contra o Aedes aegypti / Supcom Campos
— E por isso a campanha é desenvolvida por equipes de secretarias diversas, pois o objetivo, com os mutirões, é conscientizar e orientar os moradores sobre os cuidados para evitar os criadouros do mosquito. Em Campos, 55 casos de chikungunya foram confirmados pelo CRDI. Precisamos da participação da população para o controle do vetor. Em uma casa no Parque Tarcísio Miranda, por exemplo, foram encontrados 20 focos do Aedes, e em materiais comuns de se tornarem criadouros do mosquito, como pote de água do cachorro. Queremos chamar os moradores para fazerem a parte que só eles podem fazer, cuidando de suas casas, destinando 10 minutos na semana para verificar seus quintais e remover tudo que possa virar um criadouro do mosquito, porque só assim poderemos fazer o controle do vetor e reduzir a transmissão da chikungunya e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti — explicou a diretora de Vigilância em Saúde, Andreya Moreira.
A diretora contou que uma ação foi realizada na última semana na Pecuária, que, junto com os parques Dom Bosco, Corrientes, São Clemente, Esplanada e Nova Brasília, recebe o mutirão na próxima sexta (25). “Fizemos a programação com base nos dados do Liraa e do CRDI, mas a campanha não se resumirá aos mutirões. Na próxima segunda-feira, teremos reunião com professores e diretores de escolas, para que se tornem multiplicadores das orientações de combate ao mosquito junto aos alunos”, disse.
Subcoordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Silvio Pinheiro ressaltou a importância da participação dos moradores na campanha. “O Aedes Aegypti é o mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela e o seu ciclo de vida é divido em 4 fases: ovo, larva, pupa e mosquito desenvolvido. Estivemos em uma casa onde a piscina estava coberta de pupa. Os focos estão dentro das residências e somente a visita do agente do CCZ não basta para impedir o surgimento de criadouros do mosquito. Os moradores precisam nos ajudar. O agente faz a cada dois meses a visita e orienta, mas depende muito mais do morador proteger sua família dessa doenças”, concluiu.
Fotos: Supcom Campos

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